De: Pulido Valente - "Apre!!!"
Caro Pedro Lessa
Que me vale pregar no deserto se V.s não ouvem?
O que propões para a "simplificação" dos procedimentos burocráticos não tem cabimento. Achas que os teus colegas que trabalham na CMP e anexos iam ser mais lestos, sérios e competentes só por passarem a sentar-se nas cadeiras da ordem? Achas que os corpos indigentes da ordem querem organizar um serviço rápido e prático ISENTO e SÉRIO?
Ingénuo!!!
Estou aqui há anos a dizer que só há UMA maneira de resolver o assunto: COMPROMETER OS ARQUITECTOS ao aceitar o termo de responsabilidade que assinam.
Claro que continuaria a haver fiscalização (não sei para quê mas não acredito que se mude tudo de uma vez) por parte das câmaras mas essa só seria feita - de acordo com os textos em vigor!!! - no que respeita à localização do terreno (não vá alguém construir em cima de terrenos públicos) e sua propriedade, à volumetria sob o aspecto de agressão ao meio (o respeito pelo COS ou outro seria da responsabilidade do arquitecto), à verificação de alguma lei ou condição imposta por entidades exteriores (caminhos de ferro, tropa, domínio hídrico, etc.) que tivesse escapado ao arquitecto e MAIS NADA!!!!
Daí para a frente quem julga são os juízes - com advogados, peritos e testemunhas. Não um qualquer bardamerda que se arvore em dono e senhor da verdade da interpretação das leis. Ainda por cima sem ter qualificação profissional para tanto. E sem saber ler e escrever correctamente...
SIMPLES, FÁCIL, RÁPIDO E SEM CUSTOS!!!!
As câmaras ou davam outro serviço MAS ÚTIL aos que lá estão ou poupavam rios de dinheiro com ineptos arrogantes e presunçosos.
OUVISTE? JPV