De: Pedro Lessa - "O verdadeiro exemplo"
Caro F. Rocha Antunes,
A propósito do seu post agradeço-lhe a atenção e o interesse com que leu as minhas palavras. Como disse que leu com muita atenção o meu raciocínio, eventualmente o meu português não foi o mais explícito. É que está lá tudo.
Disse eu que se a SRU queria dar o exemplo, não deveria ter, por exemplo, quantificado o valor do prédio existente. E disse também que para os variados projectos necessários, existe muita gente capaz de os realizar dentro da própria câmara. E veja que eu sei bem do que falo. Como diz e bem sou arquitecto, e tenhos bastantes colegas e amigos lá a trabalhar, tanto na câmara como na própria SRU. Como deve calcular, sei bem da realidade destes organismos, no que concerne a ocupar os seus funcionários. Muitos deles ficam cansados por só terem de picar o ponto. Já para nem falar no verdadeiro polvo instalado e respectivos interesses instalados. Tenho conhecimento de histórias que lá se passam que muita gente não imagina. Mas, infelizmente, não as posso provar porque vem do boca a boca e quem mas conta inicia os relatos com aquela frase lapidar "não ouviste isto de mim".
Para concluir, onde eu pretendia chegar era que a SRU deveria ter eliminado todo e qualquer encargo para se reflectir depois no preço final de venda. Pode dizer-me: mas não é assim que o mercado funciona e não seria a realidade num processo de um particular. Mas aí estaríamos a falar de outra coisa. No caso, supostamente a SRU está a dar o exemplo, e que eu saiba a SRU não é nenhuma empresa imobiliária com a finalidade do lucro.
Cumprimentos,
Pedro Lessa.
pedrolessa@a2mais.com