De: Cristina Santos - "Ruína iminente ou excesso de zelo"
Em Setembro do ano passado e face a uma notícia onde o Pelouro do Urbanismo anunciava que não tinha conhecimento de prédios em ruína, trouxemos a público imagens de um, que por acaso mediava com outro edifício onde se pretendia intervir no menor espaço de tempo pelos mesmos motivos, ameaça de ruína eminente.
Estamos em Janeiro, debaixo de temporal e chuva constante, nem sequer uma escora foi colocada pelos proprietários do referido edifício, primeiro com a desculpa de que ainda estavam dentro do período definido pelos departamentos competentes para realizar as obras e anular o risco; e posteriormente esgotado o tempo e a obra por fazer, informaram que iriam fazer um projecto de reconstrução e que portanto até lá não podiam fazer mais nada. Os serviços também nada fizeram em sua substituição. O risco agrava-se de dia para dia afectando pelo menos mais 2 edifícios.
Deixam-se imagens para que a olho nu, sem muita exactidão, se considere ou se dê um mero palpite se haverá risco de derrocada ou não. Pode dar-se o caso de ser mero excesso de zelo, que aqueles arames que seguram umas chapas que não estão pregadas por não existir suporte e o telhado seguro por dois prumos de madeira velha nem estejam em risco de queda. E que o edifício em vigas de madeira sujeito à chuva há meses, possa resistir por um mês ou dois, o estado do tempo também influencia e com sorte pode até nem ruir. Não sabemos, cremos que compete aos serviços avaliar e decidir.