De: JA Rio Fernandes - "Linha de Leixões"
Para ajudar a clarificar a questão da Linha de Leixões, e até porque fui um dos que falei também neste blog (já vai tempo!) da possibilidade da utilização deste canal para outro tipo de serviço ferroviário, informo que me disseram (pessoas que eu respeito por conhecimento específico e isento) que a linha é vital para a manutenção do Porto de Leixões e muito dificilmente poderia haver serviço partilhado. Nem de propósito, hoje mesmo, vi a chegar à Estação de Campanhã um longo comboio, a muito baixa velocidade, carregado de madeira proveniente de Leixões…
Aproveito para clarificar (em adenda ao que antes disse sobre o metro) que o abandono da linha da Boavista e o triunfo da linha de Campo Alegre, tal como o triunfo da ligação directa Gondomar-Campanhã no lugar do penoso e desajustado prolongamento desde Rio Tinto, não são vitórias do PS (embora sejam derrotas da dupla Rui Rio - Valentim Loureiro): são apenas triunfos da razão e vitórias para a cidade multimunicipal em que vivemos e viveremos. E, por certo, uma surpreendentemente boa forma de cumprir o protocolo de entendimento, o qual consagra obrigações (como o de servir a freguesia de Valbom) a que, ao contrário do que o meu colega Paulo Pinho pretende fazer crer, o “estudo da engenharia” que a Metro lhe encomendou, não respondia. Relativamente à solução na travessia do Parque da Cidade, a boa opção será consagrar aí carril único (retirado para as corridas de carros velhos), assegurando que nesses 200 ou 300 metros não haverá cruzamento de composições.