De: Pedro Aroso - "Há mar e mar..."
O simples facto da “Praia do Homem do Leme” ter perdido a Bandeira Azul, pouco tempo depois de ter sido hasteada, só vem confirmar o rigor e isenção das autoridades que controlam a qualidade das nossas praias, provando que o velho ditado “Cria a fama e deita-te na cama”, nestes casos, não se aplica. O mesmo aconteceu, na semana passada, com a famosa Praia da Falésia, em Vilamoura (Algarve). A desclassificação não é irreversível. Ironicamente, a análise feita à água das praias vizinhas (Molhe, Gondarém, Ingleses e Ourigo), às quais ainda não foi atribuída a Bandeira Azul, revelou um “grau de excelência”.
Ultimamente tenho percorrido, todos os dias de manhã, pelo mar, as praias entre o Castelo do Queijo e o paredão de Matosinhos (antigas praias Internacional, Emília Barbosa, Allen, etc.), coisa que já não fazia há umas dezenas de anos. Apesar do estado desolador em que se encontra o antigo Colégio CLIP (a que o Xano Burmester chama de Embaixada do Hamas), aquela frente de mar é uma verdadeira jóia sob todos os pontos de vista e, na minha opinião, a sua manutenção deveria merecer uma maior atenção por parte das entidades que tutelam a orla marítima da nossa cidade.