De: Pedro Bragança - "Mais do que um Estado"
O que disse em resposta ao texto da Cristina Santos em nada define ou encerra a minha opinião acerca daquilo que seria melhor para a cidade, em termo de autonomia. Espero tão ansiosamente pela regionalização como pela saída do Dr. Rui Rio. O que quero dizer com isto é que, tal como o Vítor Pereira diz agora, a regionalização não vai resolver todos os nossos problemas; se continuarmos a eleger pessoas pseudo-sérias, pseudo-justas, pseudo-capazes vamos ter, quem sabe, uma pseudo-cidade: é isso é, suponho, tudo o que menos queremos.
Isto porque temos todo o direito de questionar o que é feito da política cultural? O que é feito do conceito do Porto cidade da experiência artística? Porto a capital da cultura? E a do Bolhão, o que há a dizer? E a política de reabilitação dos PER? E a quantidade de milionárias indemnizações que a Câmara está obrigada a pagar por actos ilícitos que qualquer jurista detecta? E a reabilitação da Harmonia? O que pensará a CMP acerca do seu próprio sistema de avaliação e aprovação de projectos? Como funciona esse departamento? Será aceitável que um investidor espere quatro anos pela aprovação de um projecto? É esta a cidade atractiva?
Cumprimentos,
Pedro Bragança