De: Cristina Santos - "E se Cedofeita ganhasse um novo céu?"
«A ideia agora revelada aos moradores foi delineada pelo arquitecto Germano Castro Pinheiro e prevê uma cobertura de vidro, assente em arcos metálicos. A estrutura ficaria a uma distância de cerca de um metro das fachadas dos edifícios, para não perturbar residentes. Depois, os comerciantes poderiam optar pela colocação de "palas" para proteger a entrada das lojas.»
Não conheço o projecto da Cobertura prevista para a Rua de Cedofeita, mas penso que uma solução destas só pode ser útil se for implementada a cota superior aos telhados existentes, de forma a não estragar o cenário que as fachadas do arruamento compõem, e que são o único atractivo da rua. A meu ver, mesmo em cota superior aos telhados, devem apostar numa cobertura amovível, que só se aplique em dias de Inverno.
Quanto aos eléctricos, na minha modesta opinião, devem ser gratuitos e patrocinados pelos comerciantes, e por isso mesmo devem limitar-se a servir pequenas artérias comerciais, cujo o trajecto seja feito em 10/15 minutos, em sistema de «vai e vem». Os trajectos que seriam úteis, já foram referidos e justificados por A. Burmester, «(…) Santa Catarina e Sá da Bandeira, entre estas e a Rua da Alegria, S. Lázaro, Bonfim, entre Cedofeita e Aliados, etc… O eléctrico deveria aqui servir como o tapete rolante entre estas partes da cidade, (…)» Um eléctrico de longo curso adapta-se à marginal, de resto e circulando pelo meio da cidade, numa viagem superior a 25 minutos não me parece que sirva para muito mais do que complicar e anafar a circulação.