De: Cristina Santos - "Abertura da Ilha do Porto!"
Cara Luísa Moreira
Não é caso para desesperar, por muito más que vão as coisas, há sempre um novo Porto à nossa espera.
Quanto ao Francisco, o amigo não tem prestado a devida atenção à concorrência. Não faltam empreendimentos, dezenas de T1, T2 e T5, Damião de Góis, Alves Redol, Constituição, Campanhã, Antas, Boavista, Francos, Areosa, Arca d'Água, Sé. Alguns dos links direccionam para empreendimentos já construídos, mas nas zonas referidas continuam a existir empreendimentos em construção.
Agora, entre um T2 por 150 mil e uma vivenda com janelas de guilhotina e clarabóia personalizada, estou certa que os jovens preferem a última. Fazem o restauro aos poucos, se tiverem dificuldade alugam um piso, se tiverem filhos dividem uma sala com pladur e fazem um quarto, quando os filhos crescerem retiram a divisória e fazem uma sala de bilhar. Num apartamento de betão isso não é possível, nasce e morre sem se transformar, isso não serve as novas gerações, 150 mil mais juros?! Em caso de falência se venderem a vivenda ainda compram um bom apartamento em 2ª mão, o contrário já não é possível, vendem e nem assim conseguem liquidar a divida estabelecida.
Portanto construção nova há de facto muita, mas não é isso que põe em causa a reabilitação do centro do Porto. Contribui para a redução das pessoas que passeiam na cidade, vivem bem instaladas, todo o tempo é pouco para beneficiar do investimento, mas ao centro, ao nosso casario com centenas de anos? A isso nada se compara.
Ps.
Nova cidade desportiva - Porto
Cristina Santos