De: Cristina Santos - "Parabéns e não só II"
Em primeiro lugar os meus parabéns ao Tiago e a todos os co-bloguistas pelos 2 anos deste espaço de reflexão, que a Cidade precisa e respeita.
Em segundo e em resposta ao Arquitecto Pulido Valente.
Na verdade, arquitecto, não consigo lembrar-me do processo no tempo de Nuno Cardoso, se houve ou não discussão do mesmo e o que foi essa discussão. As minhas dúvidas não passam pelas questões de ilegalidades, já que essas são evidentes, o problema está em que para conseguir o apoio popular é preciso relembrar as pessoas do antes, do intermédio e do agora.
Vou lhe adiantando que, na minha opinião, sem o movimento popular não conseguirá levar este protesto avante em tempo útil, Rui Rio parece pouco interessado em manter a filosofia de rigor, ou muito me engano ou este mandato será a contradição perfeita do trabalho que se iniciou em 2001. Há claros sintomas desse retrocesso.
Por isso sugeri anteriormente, a si ou ao Francisco, o enquadramento «social» do empreendimento Quinta da China, mostrar o que está em causa, o que é o processo, porque é que este processo prejudica a Cidade, ou seja, falar ao povo.
Se nos dirigimos ao povo argumentando as normas provisórias, não me parece suficiente, na minha opinião é preciso explicar ou re-explicar as condicionantes da zona da implantação, se há ou não impactos ambientais … tudo aquilo que directamente pode vir a afectar a vida do cidadão do Porto.
Mas atenção estou a solicitar isto, mas também não sei se isso será importante ou se até a maioria dos portuenses conhece bem demais essa contenda e por isso não precisam de explicações para entender o que está em causa. Pedi isto porque sinceramente não me lembro deste processo ter sido discutido. Se é importante ou não ver aqui explanado o enquadramento «social e ambiental» do mesmo, cabe a V. que o conhecem decidir.
Um grande abraço a todos, aos leitores, aos bloguistas, aos patrocinadores e em especial ao Tiago Azevedo, um abraço e votos de longevidade, que daqui a 2 anos estejamos aqui novamente a escrever a história de desenvolvimento a Metro da Cidade do Porto.
Cristina Santos