2007-08-12

De: Rui Oliveira - "Dali no Palácio do Freixo"

Submetido por taf em Sábado, 2007-08-18 14:48

Exposição de algumas obras do consagrado artista, no recuperado Palácio do Freixo. Arrepiante ver as fotos do estado em que se encontrava o Palácio. Local interessante para brincar com a máquina.

Palácio do Freixo


Palácio do Freixo


Palácio do Freixo   Palácio do Freixo


Abraço,
Rui Oliveira

Nota adicional, os aviões estão a chegar, as regras da corrida, para quem estiver interessado.

De: António Dário Ramos - "Auto-Pista da Foz"

Submetido por taf em Sexta, 2007-08-17 21:59

Caro Arqº Pedro Aroso

No tocante à minha crítica injusta, remeto o assunto "a posteriori". Estou somente interessado, por ora, em "construtivamente" debater e combater a edificação de tamanha Auto-Pista porquanto entristece-me, efectivamente, ver a Foz dividida em duas (Foz Este - Foz Oeste), com 2 formas/vida totalmente distintas, instituídas por decreto-lei, de uma aberrante e descaracterizada UOPG.

Menciona que, em 22 de Agosto de 2007, haverá uma reunião da comissão de acompanhamento (desconhecia) criada pela Junta de Nevogilde. Pergunta-se: essa reunião é extensiva aos munícipes recenseados em Nevogilde? E, se afirmativo, qual o local/hora dessa reunião.

Cumprimentos,
António Dário Ramos

A Campo Aberto distribuiu ontem (16 de Agosto) um comunicado à imprensa sobre o projecto da Av. Nun'Álvares e as suas previsíveis (e funestas) consequências para o Parque da Cidade. O comunicado foi referido hoje no Jornal de Notícias e no Primeiro de Janeiro. O texto integral do comunicado pode ser lido aqui.

Saudações,
Paulo Araújo
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Nota de TAF: Ao contrário do que está indicado no aviso da CMP sobre o assunto, a proposta ainda não está disponível para consulta no local indicado do site da Câmara. Contudo, o Alexandre Burmester já a tinha enviado aqui para o blog e portanto temos uma via alternativa de acesso a ela. ;-)

De: Pedro Aroso - "Morreu o Arq.º Luiz Maria Botelho Dias"

Submetido por taf em Sexta, 2007-08-17 11:49

Luiz Botelho Dias

Hoje é, seguramente, um dos dias mais tristes da minha vida. Desapareceu aquele que era actualmente o meu melhor amigo.

O Luiz (com z, como sempre fazia questão de sublinhar) teve o privilégio de trabalhar com alguns dos arquitectos mais carismáticos ligados à nossa cidade: Viana de Lima, Fernando Távora, Álvaro Siza e Robert Auzelle. Mais tarde teve sociedade com o Arq.º Marques de Aguiar, tendo ainda partilhado, durante alguns anos, o escritório com o Arq.º António Pinheiro e a sua filha Paula.

Apesar de desenhar lindamente, em 1997, então com 68 anos, resolveu “converter-se” aos computadores, por isso ligava-me a toda a hora a fazer perguntas. Sugeri então que trouxesse o PC para o meu escritório porque, desse modo, tornava-se mais fácil dar-lhe umas “dicas”. Assim nasceu a nossa “sociedade” e, sobretudo, uma profunda amizade. Apesar da diferença de idades (eu tenho 54 e o Luiz tinha 78), existia entre nós uma imensa afinidade na forma de encarar a Vida e a Arquitectura, por isso a sua perda é irreparável.

Para a Gerda, que foi a mulher da sua vida, envio um grande beijinho. Para o Luiz, onde quer que ele esteja, vai o meu agradecimento por tantos momentos bons que gozámos juntos e um eterno abraço meu e dos meus filhos Miguel e Gustavo.

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Nota de TAF: é estranho quando parte um dos participantes do blog (já tinha acontecido antes, também). Apesar de mal o conhecer, fica-me a impressão de uma pessoa muitíssimo simpática e a certeza de que terá sido um bom amigo. Um abraço solidário.

De: David Afonso - "Quinta de Santo António"

Submetido por taf em Quinta, 2007-08-16 22:23

Para quem ainda não conhece, fica aqui uma apresentação do projecto do Campus da Justiça na Quinta de Santo António (fonte: site do Ministério da Justiça). Sobre este assunto ainda não sei o que pensar ao certo. Se por um lado, a poupança de 2.400.000,00 euros/ano em rendas, o encaixe resultante da alienação de 17 edifícios espalhados pela cidade e a possível (mas não certa) melhoria dos serviços da justiça tornam este projecto simpático aos olhos do contribuinte (e em abono da verdade, devo acrescentar que a concentração dos serviços de justiça nesta área da cidade me beneficiará directamente porque vejo assim a minha propriedade valorizada), já por outro lado constato com apreensão que os edifícios que vão ficar para trás (arrendados ou propriedade do ministério) localizam-se sobretudo na baixa. Mais uma machadada? E depois fico a pensar que neste país nada se faz sem que o diabo do betão não ganhe a sua parte: A educação vai mal? Durante duas décadas construiram-se escolas que agora se encerram sem pompa nem circunstância e a educação ficou na mesma ou pior; A Cultura vai mal? Venha a Porto2001 e a caterva de arquitectos e empreiteiros que da cultura logo se falará; O desporto vai mal? É construir estádios! Quantos são? Quantos são? E até sobrou um estádio-fantasma para o Allgarve e tudo!; A justiça vai mal? Então que se construam as Cidades da Justiça! Toda a gente sabe que o problema da nossa justiça reside no facto dos serviços andarem por aí tresmalhados. É o betão que comanda a vida. É curioso que a apresentação omita o custo da construção desta pequena pólis... Por último, fico com pena de ver a Quinta de Santo António ser vítima desta operação de urbanização. Talvez a última grande operação do género no Porto porque depois disto não existirá mais área verde disponível.

PS: Recomendo vivamente que comprem esta Sexta-Feira o jornal PÚBLICO porque o suplemento «ípsilon» dá destaque ao «Mapa da nova cena artística da cidade». Vale a pena reproduzir o excerto que serve de promoção desta edição:

Público

Alguém falava na perda do espírito do Norte? Está reencontrado neste «Não podíamos estar à espera».

David Afonso
attalaia@gmail.com

De: TAF - "Dois apontadores"

Submetido por taf em Quinta, 2007-08-16 17:58

De: Pedro Aroso - "Violação do PDM em discussão pública"

Submetido por taf em Quinta, 2007-08-16 11:40

Caro António Dário Ramos

A sua crítica é manifestamente injusta porque, no caso da Junta de Freguesia de Nevogilde, este assunto tem sido acompanhado com a maior apreensão. Basta consultar as notícias saídas nos jornais e todos os posts publicados aqui na "Baixa", a propósito da Via Nun’Álvares.

Aproveito para informar que, no dia 22 de Agosto, a Comissão de Acompanhamento criada pela Junta de Nevogilde, vai reunir mais uma vez. No entanto, a avaliar pelo Aviso n.º 14 213/2007, da C.M.P., sobre a discussão pública da delimitação da unidade de execução da UOPG 1, publicado no Diário da República de 6 de Agosto, aquilo que está em causa nesta fase é a violação do Plano Director Municipal (ver abaixo). Isto, porque a delimitação da área de intervenção proposta é superior àquela que está definida no Plano Director Municipal. É uma forma subtil de aumentar o número de proprietários que vão custear a construção da auto-pista.

Aviso no DR

De: António Dário Ramos - "Avª Nun'Álvares - UOPG-1"

Submetido por taf em Quarta, 2007-08-15 20:35

Auto-Pista da Foz

Nem por ingenuidade, aparente ou consentânea, se duvida que a Avª Nun'Álvares conforme foi apresentada a 26/07/07 pela C.M.do Porto na Fundação Cupertino de Miranda, não deixará de ser uma autêntica auto-pista com início no Castelo do Queijo e termo na Pr.ª do Império, ida e volta, para total satisfação dos "aceleras", pois nem portagens pagarão, porque os Promotores Imobiliários, c/sentido de gula afiado, pagaram na altura devida a pista na sua totalidade.

Entristece-me, como Tripeiro genuíno, ouvidos moucos, ausência activa de intervenção, com divulgação vigorosa, que o assunto merece, dos senhores Presidentes das Juntas de Freguesia assim desventradas (Nevogilde e Foz do Douro). Há, eu conheço, outras intervenções urbanísticas, muito mais consentâneas e equilibradas com a realidade paisagística e mística da nossa Foz.

António Dário Ramos
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Nota de TAF: para quem não viu, estão aqui os documentos da proposta completa.

De: TAF - "Apontadores"

Submetido por taf em Quarta, 2007-08-15 15:33

De: Victor Sousa - "PDM? Faz-me rir..."

Submetido por taf em Quarta, 2007-08-15 15:21

Prédio em construção

“Este” é na Oliveira Monteiro.

Victor Sousa

De: TAF - "Sugestão para as férias na cidade"

Submetido por taf em Terça, 2007-08-14 22:46

De: Miguel Barbot - "Rotunda no Palácio"

Submetido por taf em Segunda, 2007-08-13 22:53

Caro Rui Cunha

Trabalho no "Les Palaces" e tenho lá um lugar de estacionamento. Para entrar na garagem, vindo da Galiza e devido à impossibilidade de "cortar" a Júlio Dinis, tenho que subir a Rua da Torrinha até à Maternidade e entrar em D. Manuel II por Adolfo Casais Monteiro - andar às voltas no Mota Galiza não é solução para quem quer ir para qualquer um dos edifícios do lado da Repsol.

Como a Torrinha esteve recentemente em obras (não sei se já terminaram), a solução para chegar ao Les Palaces vindo da Galiza era contornar o Hospital ou ir à Igreja de Cedofeita. A maioria dos condutores optou por cortar directo ou por ir dar a volta ao tracejado em frente à saída do Palácio... coisa semi-legal, muito perigosa e uma arrelia para os autocarros que têm paragem uns metros atrás.

Concordo em absoluto com a necessidade de uma solução que resolva o problema. E podiam aproveitar para arranjar aquela Rua, que consegue ser simultaneamente uma das mais bem conservadas em termos de edificado e uma das mais feias da cidade (passeios de cimento com guardas para os peões, buracos, total ausência de arborização - excepção óbvia para o Palácio).

De: Pedro Aroso - "Uma medida acertada…"

Submetido por taf em Segunda, 2007-08-13 14:17

O Governo cortou a verba que estava destinada ao “Porto Feliz“, cujos resultados francamente positivos estavam à vista de todos mas, em contrapartida, lançou o programa “Seringas a pedido do preso” aberto a “todos os reclusos, consumidores de drogas por via endovenosa, que voluntariamente queiram aderir”.

Eu só gostava que me explicassem uma coisa (como se eu fosse muito burro):

  • 1. O Governo também vai oferecer a droga?
  • 2. E, se não vai, a droga pode ser vendida dentro das cadeias?

De: Nicolau Pais - "À Memória Futura"

Submetido por taf em Segunda, 2007-08-13 14:05

Deparei recentemente na Av. da Boavista com mais um belíssimo outdoor, daqueles que - como o do "Porto a ler", as "Praias que veremos com outros olhos" ou "A nova Baixa que vai nascer" - vão marcando o espaço comunicacional que a CMP insiste em ocupar, numa lógica de trombone imparável, sinfonia desconcertante quando contraposta à inacção e morbidez torpe em tomar decisões concretas e estratégicas ao invés de solucionar milagrosamente males fomentados "em casa". O problema é que a música nos sai do bolso, e o "cego que canta" cobra caro. Reza o dito outdoor, se não me falha a memória: "conheça a cidade das pontes". Em português e mais nada, que as hordas de turístas - aposta da CMP para este ano, enquanto 2008 não traz outras inflexões políticas - têm é de fazer um esforço pela língua de Camões.

Da minha curta experiência como empresário na área da comunicação, diria que é uma espécie de "vá para fora cá dentro" ingénuo, não estivesse o "gato com o rabo de fora". No meu caso, como no da esmagadora maioria dos Portuenses, a publicidade é redundante; digo redundante porque conheçemos as pontes e a nossa estima pela cidade onde vivemos não vive das "luzes" que a máquina da CMP decida sobre ela apontar. (Não é trocadilho com a recente iluminação da Ponte da Arrábida com que o Dr. Menezes nos prendou.)

Protagonista do postal mais bonito, D. Luís I ostentou as letras "Porto Património Mundial", agora arquivadas no coração de muitos de nós, mas não esquecidas; rio acima, São João (já lá vamos, Eng. Edgar Cardoso) e Freixo abrem as portas ao tráfego de massas, ferroviário e rodoviário; de permeio, angustia D. Maria Pia, com futuro incerto. Pela Ponte do Infante chega gente de Gaia, muitos deles nascidos e criados nesta margem do Rio, para ver uma Baixa outra vez atrasada em obras (we apologise for the inconvenience, noble visitors).

Mas o meu grande outdoor é a Arrábida, a que abre as portas ao mar, aquela cujo significado há muito ultrapassou o propósito objectivo para que foi construída. José Maria Pedroto atravessava-a professando "já estamos a perder um zero", quando levava os rapazes das camisolas Revigrés (passo a publicidade!) à conquista - desportiva...- das terras do Governo Central. Vieram profetas da desgraça e doutores dos males maiores assistir ao flop da sua inauguração, trazendo os seus arautos do fracasso, sibilando medo e desconfiança, tentando desqualificar tudo para só deixar ficar a mediocridade torpe do discurso calculista. Pois sim, tombaram os chico-espertos, redondos como tordos. E a ponte não vacila. Na História ficou a visão do Eng.º Edgar Cardoso, as vistas largas, generosas e geniais com que a projectou, desenhou e inseriu. Para Memória Futura do génio Portuense, ele também "património mundial".

Ponte da Arrábida

Nicolau Pais

PS- Na procura (falhada) de um jpeg do dito outdoor no site da CMP, deparei com mais uma birra institucional, desta feita porque o JN decidiu "dar capa" ao lixo do Grande Prémio; parece que a CMP acha que o assunto só pode ter ido à capa devido a má-intenção. Eu por cá, acho que o assunto só é capa (para não dizer "cara") da cidade porque o Dr.Rui Rio assim o entendeu de forma política - e fico feliz por saber pela capa do JN quão nu vai o rei; aliás, continuam por pintar as marcas rodoviárias entre o Castelo do Queijo e a "Anémona", enquanto ainda se empilham cadeiras a 150 metros da pérola arquitectónica que é o café Bela Cruz. São os anacronismos da classe política; é como abrir uma nova Avenida numa freguesia onde o estado dos pavimentos roça a calamidade e as pé(rg)olas são esquecidas. Talvez depois dos aviões.

De: Fernando Morgado - "Rotunda em frente ao Palácio"

Submetido por taf em Segunda, 2007-08-13 09:14

Resposta a Rui Cunha: Excelente a sua opinião... "para quem conhece o Porto".

Fernando Morgado

De: Rui Cunha - "Rotunda em frente ao Palácio"

Submetido por taf em Segunda, 2007-08-13 01:21

Não me parece que uma rotunda em frente ao Palácio seja boa solução.

Para quem conhece o Porto o melhor será virar à direita na R. de Vilar e no fim desta, virando de novo à direita, vai reencontrar a Praça da Galiza. Aqui chegado coloca-se na faixa da esquerda e poderá subir para a Rotunda.

Rui Cunha

De: Tiago Branco - "Mariza na Baixa do Porto"

Submetido por taf em Domingo, 2007-08-12 21:59

Mariza em "Lugares com História"

A fadista inicia na Fortaleza de Sagres, dia 14 uma pequena digressão, acompanhada pela Orquestra Sinfonieta de Lisboa, que passará por 8 locais históricos do país. No próximo dia 28 de Agosto, terá lugar o concerto no Porto, na Praça da Cordoaria.

Tiago Branco
Dá-me música

De: Ricardo Duarte - "Regionalização"

Submetido por taf em Domingo, 2007-08-12 01:12

É a primeira vez que escrevo aqui e mesmo a primeira vez que escrevo num blog, espero pois não vos maçar… Mas cada vez mais penso num assunto que anda meio enterrado e quero, por este meio, chamar atenção de todos os portuenses.

Pois, caros concidadãos, cada vez mais me preocupa a questão que o Porto como cidade deixou de se impor ao País, que nada se faz para voltar a ser a região mais produtiva, que somos uma das regiões mais pobres da Europa. Definitivamente não quero ser “contra Lisboa” mas sim “pró Porto” e vejo a nossa vizinha Espanha a desenvolver-se cada mais, cada vez exportadora, cada vez mais a criar riqueza, cada vez mais os trabalhadores espanhóis bem perto de nós com salários que nos envergonham, e como será isto possível?

Pois a Espanha está dividida em regiões, cada região puxa pelo que é delas e o que se vê? A Espanha como unidade nacional cresce. Pois desta forma gostava de criar um movimento a favor da regionalização do nosso país pois parece que é uma das formas de crescermos como país, e crescermos todos, sem excepção!

Vamos voltar a fazer a nossa Força, a Força do Norte!

Ricardo Duarte