2013-12-08
Turismo é para nós uma palavra gasta e mercantilizada. Viajar, pelo contrário, é envolver-se na cidade em que se está, não apenas em circuitos brilhantes e limpos de contradições – sob pena de se criar um zonamento, uma separação entre ‘locais’ e turistas, com base nos preços dos produtos e serviços. E gentrificação também é isso. Quem vem ao Porto vem ver esta cidade, não Viena, nem Praga – as tascas, as associações, os cafés, não são substituíveis por um ‘café-genérico’ em cadeia franchisada. O fecho de 20 lojas por dia na região indica o ritmo a que o comércio é afectado pela espiral descendente da austeridade, esvaziamento do centro, e perda de poder de compra da população.
Se ‘cidade’ e ‘política’ têm a mesma raiz, e se no ir à raiz é que está o radicalismo da coisa, porque não pensar, do particular para o geral, do Porto para o mundo, os resultados das políticas e caminhos escolhidos, na gestão do que é comum?
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Aplaudo esta iniciativa de cooperação no estabelecimento de políticas de investimento para uma área mais alargada do que cada um dos municípios envolvidos, permitindo assim uma gestão mais racional, eficiente e eficaz dos recursos existentes. Rui Moreira, Eduardo Vítor Rodrigues e Guilherme Pinto estão de parabéns e dão um grande exemplo a todos nós. A competitividade das cidades e das regiões também se faz em colaboração, deixando de lado o paradigma da competitividade e a réplica de investimentos.
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Não entendo.
Não aceito.
Eu proponho.