2013-04-07
No próximo Sábado, 13 de Abril, às 16h00, vou inaugurar uma exposição individual de esculturas em ferro soldado e desenhos gravados a ácido em chapa de latão, na Fundação Escultor José Rodrigues - Fábrica Social. Morada: Rua da Fábrica Social, s/n, 4000-201 Porto. (Fica entre a Rua do Bonjardim e St.ª Catarina, mesmo ao lado da famosa "Escola da Fontinha".) Nota: a Fundação não tem estacionamento e as ruas são estreitas e sem sítio para aparcamento; o ideal será deixar o carro no Parque do Silo-auto e fazer o percurso a pé.
Envio link para um vídeo de 3 minutos, produzido pela Fundação, em que faço a apresentação da exposição. Tenho muito gosto em que venham visitá-la.
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O Cineclube do Porto celebra este mês de abril o seu 68.º aniversário. São 68 anos de histórias que contribuíram para a própria História do Cinema Português. São livros, revistas, fotografias e filmes que vêm sendo guardados e preservados por todos os que têm passado pelo Cineclube. São as histórias que as pessoas guardam e que contam quando se encontram.
Neste aniversário queremos marcar novo encontro para que essas histórias voltem a ser contadas, para que possam saltar de ouvido em ouvido e possam mais tarde ser recontadas. Mas este é também o momento em que tomamos a importante decisão de dar o primeiro passo no sentido de tratar e organizar, de forma séria, o acervo que se tem construído ao longo de todos estes anos. Com a organização de um Jantar de Recolha de Fundos pretendemos obter o contributo de todos no sentido de assumirmos cabalmente uma das responsabilidades que herdamos com a assunção da Direção do Cineclube do Porto: a de manter conservado e de disponibilizar ao público uma das mais importantes bibliotecas de cinema em Portugal, não só pelos livros como pelos documentos únicos que a compõem. A meta a alcançar é ambiciosa, uma vez que os custos desta intervenção são significativos. Não é que esperemos, numa noite de angariação de fundos, reunir os €20.000 que seriam idealmente necessários para o tratamento e disponibilização totais do acervo do Cineclube, mas o que quer que consigamos reunir com o apoio de todos os presentes, será certamente suficiente para dar início a um trabalho que já não poderá ser mais adiado sob pena de perda irreparável.
Temos que salientar que tem sido fundamental a disponibilidade do Museu Nacional de Soares dos Reis em todo o nosso percurso recente, especialmente no que diz respeito à preservação do acervo do Cineclube do Porto. Este jantar é também um agradecimento aos imensuráveis apoios institucionais que temos recebido não só do Museu Nacional de Soares dos Reis como do Instituto do Cinema e Audiovisual, da Cinemateca Portuguesa, do Centro Nacional de Cultura - Núcleo do Porto, do Cinema Passos Manuel e da empresa FlyMedia. Os nossos agradecimentos estendem-se, a nível pessoal e em particular, à amizade e dedicação de Alexandre Alves Costa, Helena Santos e Maria João Vasconcelos que, ao longo dos últimos anos, nos têm ajudado a definir o caminho.
Contactos: ccp@cineclubedoporto.pt | t. 91 646 5347
No próximo sábado dia 13-04-2013, pelas 15.30, vou dar inicio a um ciclo de conferências dedicadas à cidade do Porto. Vão decorrer na Fundação Inatel - Rua do Bonjardim nº 501 (a 200 metros da estação de metro da Trindade). O primeiro tema a ser abordado é o Palácio de Cristal - Anatomia de um Crime, onde vamos acompanhar através de fotografias a génese da construção do palácio em 1865 até à sua destruição em 1951.
ENTRADA LIVRE. Apareçam...
Saudações tripeiras
O local fica entre a Rua Serpa Pinto e Oliveira Monteiro. Uma carrinha branca com o logótipo da Câmara, 3 indivíduos fardados de igual, e envergando um colete reflector com a indicação, nas costas, de Manutenção. Na mão um bloco de papel e esferográfica. Cada um frente a um carro estacionado do lado esquerdo da via. Passavam multas, onde constava “Polícia Municipal”, constato depois.
Tecnicamente nada a objectar. Existe contravenção, e portanto “razão” para a intervenção camarária. Mas porque se faz ela? Criar condições de fluidez ao trânsito, disciplinando-o, e sobretudo racionalizando as circulações, ou aproveitando a oportunidade para suprir os cofres autárquicos?
A Câmara, ou melhor, quem a habita, que usualmente “fala” por comunicados ou cortando acessos a sites, provavelmente não conhece a cidade. É que, se assim fosse, estaria atenta ao que se passa quotidianamente nas vizinhanças do local que cito, e para cuja anarquia não me chegam as palavras. Concretamente refiro-me ao largo do Carvalhido na confluência com 9 de Julho, e a Constituição, entre Faria Guimarães e Antero de Quental. Aqui, a “receita” seria permanente! Mas porque se não faz? Receio dos efeitos “colaterais” já se vê!
Gente desta a dirigir a via pública tem como reflexo as mediocridades.
"Rio recusa realojar traficantes do Aleixo", Jornal de Notícias.
Irónico, ou cómico, no mínimo. Pretende-se derrubar um Bairro porque tem traficantes de droga. Vão-se demolindo as torres. A prestações. Uma, para breve a segunda. Mas, de acordo com comunicado da Câmara Municipal do Porto, "enquanto não se esgotarem todas as formas que possam evitar o realojamento em outros bairros dos residentes ligados ao trafico de droga e detentores de armas proibidas, a Torre 1 do Bairro do Aleixo (a da droga) não será demolida". "É precisamente isto que Rui Rio quer impedir, e por esse motivo deixou a Torre 1 para o final do processo de desocupação do Bairro".
Se entendi, deita-se abaixo porque há droga. Mas não a torre da droga, para evitar a disseminação pela cidade. Isto da Câmara Municipal se ter arvorado em polícia tinha de dar em confusão.
Reincidente, sempre que se trate de um acto “popular” (populista) que afronte as classes populares da cidade que governa. Ignorante, sempre que se trate de reconhecer a história dos sítios e das pessoas que vivem neles por uma qualquer razão social ou histórica. Demolidor, sempre que se trate de destruir memórias e lugares, destruir habitação social, construir condominio de luxo em seu lugar para “bons rapazes” envolvidos em BPNs.
Não perca, a parte 2 do “Homem-Demolidor”, a 12 de Abril, no Aleixo. “Vai ser um espectáculo”. Já vi o guião e não gostei da história. Dejá vu. No fim, as pessoas com menos dinheiro são despejadas e deslocalozadas para longe, só porque terem vistas de Rio é viverem acima das suas possibilidades. “Diz-me em quem bates, dir-te-ei quem és.” (“És um fascista da pior espécie.”)
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Para preservar a minha sanidade mental, tenho procuro evitar ler as notícias daquilo que se passa em Portugal mas, desta vez, por distracção, entrei n'A Baixa do Porto e fiquei a saber o que a CMP fez com a estátua do guerreiro, desvirtuando por completo o projecto da “Casa dos 24”, da autoria do Arq. Fernando Távora.
Se é verdade que a responsabilidade pela ridícula estátua ao General Humberto Delgado só pode ser imputada ao seu autor, neste caso trata-se claramente de prepotência do Dr. Rui Rio. A sua atitude surpreendeu-me, porque foi sempre um intransigente defensor do projecto de requalificação do conjunto da Praça Humberto Delgado / Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade, demonstrando um enorme respeito pelos arquitectos Álvaro Siza e Souto Moura. No mínimo, antes de tomar esta decisão disparatada, devia tê-los consultado.
Pedro Aroso
Brasília
Uma coisa que tem "o" graffiti é que não é "o" mas antes "os". "Os graffitis. Outra coisa que têm os graffitis é que, quer sejam bons quer sejam maus, são em geral "antes pelo contrário"... Não são causa (de problema), mas antes consequência (do problema e que problena)... Há graffitis porque há espaços mortos, vazios, não-lugares aos milhares. Não-vontades (muitas) em tomar a sério as reabilitações urbanas como o futuro da construção, única "saída" para o sector. Enquanto deus não opera milagres de regresso a mercados, nem os homens operam planos para saìr de crises. Planear está fora de causa. "A coisa há-de se resolver sozinha / o mercado é soberano / e perfeito mesmo quando imperfeito" (amen)
Entretanto, opera a lei do graffiti. Cada casa devoluta sinaliza-se a si própria, apontando o dedo às instituições: "tenho esta marca porque não me reabilitam", acusam as casas. As instituições perceberam e respondem de forma moral. Como sempre, artísticos ou vandalísticos, os graffiti São "ilegais". A resposta moral é apagar o mural.
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