2013-04-07

De: Ana Carvalho - "Esculturas em Ferro, Desenhos em Chapa"

Submetido por taf em Quinta, 2013-04-11 18:50

Convite


No próximo Sábado, 13 de Abril, às 16h00, vou inaugurar uma exposição individual de esculturas em ferro soldado e desenhos gravados a ácido em chapa de latão, na Fundação Escultor José Rodrigues - Fábrica Social. Morada: Rua da Fábrica Social, s/n, 4000-201 Porto. (Fica entre a Rua do Bonjardim e St.ª Catarina, mesmo ao lado da famosa "Escola da Fontinha".) Nota: a Fundação não tem estacionamento e as ruas são estreitas e sem sítio para aparcamento; o ideal será deixar o carro no Parque do Silo-auto e fazer o percurso a pé.

Envio link para um vídeo de 3 minutos, produzido pela Fundação, em que faço a apresentação da exposição. Tenho muito gosto em que venham visitá-la.

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www.anacarvalho.com

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Quinta, 2013-04-11 18:30

Convite


O Cineclube do Porto celebra este mês de abril o seu 68.º aniversário. São 68 anos de histórias que contribuíram para a própria História do Cinema Português. São livros, revistas, fotografias e filmes que vêm sendo guardados e preservados por todos os que têm passado pelo Cineclube. São as histórias que as pessoas guardam e que contam quando se encontram.

Neste aniversário queremos marcar novo encontro para que essas histórias voltem a ser contadas, para que possam saltar de ouvido em ouvido e possam mais tarde ser recontadas. Mas este é também o momento em que tomamos a importante decisão de dar o primeiro passo no sentido de tratar e organizar, de forma séria, o acervo que se tem construído ao longo de todos estes anos. Com a organização de um Jantar de Recolha de Fundos pretendemos obter o contributo de todos no sentido de assumirmos cabalmente uma das responsabilidades que herdamos com a assunção da Direção do Cineclube do Porto: a de manter conservado e de disponibilizar ao público uma das mais importantes bibliotecas de cinema em Portugal, não só pelos livros como pelos documentos únicos que a compõem. A meta a alcançar é ambiciosa, uma vez que os custos desta intervenção são significativos. Não é que esperemos, numa noite de angariação de fundos, reunir os €20.000 que seriam idealmente necessários para o tratamento e disponibilização totais do acervo do Cineclube, mas o que quer que consigamos reunir com o apoio de todos os presentes, será certamente suficiente para dar início a um trabalho que já não poderá ser mais adiado sob pena de perda irreparável.

Temos que salientar que tem sido fundamental a disponibilidade do Museu Nacional de Soares dos Reis em todo o nosso percurso recente, especialmente no que diz respeito à preservação do acervo do Cineclube do Porto. Este jantar é também um agradecimento aos imensuráveis apoios institucionais que temos recebido não só do Museu Nacional de Soares dos Reis como do Instituto do Cinema e Audiovisual, da Cinemateca Portuguesa, do Centro Nacional de Cultura - Núcleo do Porto, do Cinema Passos Manuel e da empresa FlyMedia. Os nossos agradecimentos estendem-se, a nível pessoal e em particular, à amizade e dedicação de Alexandre Alves Costa, Helena Santos e Maria João Vasconcelos que, ao longo dos últimos anos, nos têm ajudado a definir o caminho.

Contactos: ccp@cineclubedoporto.pt | t. 91 646 5347

No próximo sábado dia 13-04-2013, pelas 15.30, vou dar inicio a um ciclo de conferências dedicadas à cidade do Porto. Vão decorrer na Fundação Inatel - Rua do Bonjardim nº 501 (a 200 metros da estação de metro da Trindade). O primeiro tema a ser abordado é o Palácio de Cristal - Anatomia de um Crime, onde vamos acompanhar através de fotografias a génese da construção do palácio em 1865 até à sua destruição em 1951.

ENTRADA LIVRE. Apareçam...
Saudações tripeiras

De: Victor Sousa - "A Cidade e os Guardiões"

Submetido por taf em Quinta, 2013-04-11 13:49

O local fica entre a Rua Serpa Pinto e Oliveira Monteiro. Uma carrinha branca com o logótipo da Câmara, 3 indivíduos fardados de igual, e envergando um colete reflector com a indicação, nas costas, de Manutenção. Na mão um bloco de papel e esferográfica. Cada um frente a um carro estacionado do lado esquerdo da via. Passavam multas, onde constava “Polícia Municipal”, constato depois.

Tecnicamente nada a objectar. Existe contravenção, e portanto “razão” para a intervenção camarária. Mas porque se faz ela? Criar condições de fluidez ao trânsito, disciplinando-o, e sobretudo racionalizando as circulações, ou aproveitando a oportunidade para suprir os cofres autárquicos?

A Câmara, ou melhor, quem a habita, que usualmente “fala” por comunicados ou cortando acessos a sites, provavelmente não conhece a cidade. É que, se assim fosse, estaria atenta ao que se passa quotidianamente nas vizinhanças do local que cito, e para cuja anarquia não me chegam as palavras. Concretamente refiro-me ao largo do Carvalhido na confluência com 9 de Julho, e a Constituição, entre Faria Guimarães e Antero de Quental. Aqui, a “receita” seria permanente! Mas porque se não faz? Receio dos efeitos “colaterais” já se vê!

Gente desta a dirigir a via pública tem como reflexo as mediocridades.

De: José Ferraz Alves - "Irónico ou cómico"

Submetido por taf em Quinta, 2013-04-11 13:35

"Rio recusa realojar traficantes do Aleixo", Jornal de Notícias.

Irónico, ou cómico, no mínimo. Pretende-se derrubar um Bairro porque tem traficantes de droga. Vão-se demolindo as torres. A prestações. Uma, para breve a segunda. Mas, de acordo com comunicado da Câmara Municipal do Porto, "enquanto não se esgotarem todas as formas que possam evitar o realojamento em outros bairros dos residentes ligados ao trafico de droga e detentores de armas proibidas, a Torre 1 do Bairro do Aleixo (a da droga) não será demolida". "É precisamente isto que Rui Rio quer impedir, e por esse motivo deixou a Torre 1 para o final do processo de desocupação do Bairro".

Se entendi, deita-se abaixo porque há droga. Mas não a torre da droga, para evitar a disseminação pela cidade. Isto da Câmara Municipal se ter arvorado em polícia tinha de dar em confusão.

De: Pedro Figueiredo - "O Homem-Demolidor, parte 2 a 12 de Abril"

Submetido por taf em Quinta, 2013-04-11 12:30

Diz-me em quem bates, dir-te-ei quem és


Reincidente, sempre que se trate de um acto “popular” (populista) que afronte as classes populares da cidade que governa. Ignorante, sempre que se trate de reconhecer a história dos sítios e das pessoas que vivem neles por uma qualquer razão social ou histórica. Demolidor, sempre que se trate de destruir memórias e lugares, destruir habitação social, construir condominio de luxo em seu lugar para “bons rapazes” envolvidos em BPNs.

Não perca, a parte 2 do “Homem-Demolidor”, a 12 de Abril, no Aleixo. “Vai ser um espectáculo”. Já vi o guião e não gostei da história. Dejá vu. No fim, as pessoas com menos dinheiro são despejadas e deslocalozadas para longe, só porque terem vistas de Rio é viverem acima das suas possibilidades. “Diz-me em quem bates, dir-te-ei quem és.” (“És um fascista da pior espécie.”)

De: TAF - "Alguns apontadores"

Submetido por taf em Terça, 2013-04-09 00:40

- Atraso nas obras adia reabertura do Mercado do Bom Sucesso
- Livraria Lello: Afinal, não se paga nem se vai pagar entrada
- Cineclube do Porto precisa de dinheiro para preservar e organizar acervo

- Siza Vieira diz que tocar na obra de Távora é “inqualificável” e “de uma arrogância enorme” - O que eu acho é que os arquitectos não são donos do espaço que desenham. Aliás, o projecto de Fernando Távora foi ele próprio uma deslocação da estátua, que já tinha perdido muito antes o seu poiso original... Eu gostava dela junto à Casa dos 24 ("o Porto a dar as boas-vindas aos visitantes"), mas prefiro este local actual. Tem um impacto muito maior, e a vantagem da vigilância permanente por causa do policiamento ao Banco de Portugal.

- Câmara reclama 67,8 ME ao Estado por direitos que já prescreveram
- I3S: Começou a construção do "superinstituto"
- 250 anos da Torre dos Clérigos cunhados em moeda de 2 euros
- Requalificação do Largo da Lapa fica na gaveta
- Junta de São Nicolau contra fecho de estação dos correios
- Cinema Batalha: Um ressurgimento pretendido mas tremido
- Sempre existiu um elenco em torno do Batalha

- Jardins dos bairros podem criar emprego - Não criem empresas, que é burocracia a mais (a sua manutenção, não a criação em si)! Usem uma organização já existente, contratem as pessoas, e paguem-lhes em função dos resultados.

De: Pedro Aroso - "O Poder Autárquico no seu pior..."

Submetido por taf em Segunda, 2013-04-08 23:59

Para preservar a minha sanidade mental, tenho procuro evitar ler as notícias daquilo que se passa em Portugal mas, desta vez, por distracção, entrei n'A Baixa do Porto e fiquei a saber o que a CMP fez com a estátua do guerreiro, desvirtuando por completo o projecto da “Casa dos 24”, da autoria do Arq. Fernando Távora.

Se é verdade que a responsabilidade pela ridícula estátua ao General Humberto Delgado só pode ser imputada ao seu autor, neste caso trata-se claramente de prepotência do Dr. Rui Rio. A sua atitude surpreendeu-me, porque foi sempre um intransigente defensor do projecto de requalificação do conjunto da Praça Humberto Delgado / Avenida dos Aliados / Praça da Liberdade, demonstrando um enorme respeito pelos arquitectos Álvaro Siza e Souto Moura. No mínimo, antes de tomar esta decisão disparatada, devia tê-los consultado.

Pedro Aroso
Brasília

PS: "Collage, Fernando Távora e a Casa dos 24 do Porto"

De: Pedro Figueiredo - "Graffiti nosso de cada dia"

Submetido por taf em Segunda, 2013-04-08 01:47

Uma coisa que tem "o" graffiti é que não é "o" mas antes "os". "Os graffitis. Outra coisa que têm os graffitis é que, quer sejam bons quer sejam maus, são em geral "antes pelo contrário"... Não são causa (de problema), mas antes consequência (do problema e que problena)... Há graffitis porque há espaços mortos, vazios, não-lugares aos milhares. Não-vontades (muitas) em tomar a sério as reabilitações urbanas como o futuro da construção, única "saída" para o sector. Enquanto deus não opera milagres de regresso a mercados, nem os homens operam planos para saìr de crises. Planear está fora de causa. "A coisa há-de se resolver sozinha / o mercado é soberano / e perfeito mesmo quando imperfeito" (amen)

Entretanto, opera a lei do graffiti. Cada casa devoluta sinaliza-se a si própria, apontando o dedo às instituições: "tenho esta marca porque não me reabilitam", acusam as casas. As instituições perceberam e respondem de forma moral. Como sempre, artísticos ou vandalísticos, os graffiti São "ilegais". A resposta moral é apagar o mural.

De: TAF - "Algumas sugestões e apontadores"

Submetido por taf em Domingo, 2013-04-07 23:10