2012-05-20
- Festa na Baixa, 24 a 27 de Maio
- Apresentação do Livro Arq.º J. Carlos Loureiro, 25 de Maio, 18h30, Auditório Fernando Távora - FAUP, sugestão de Gabriel Silva
- Debate: Direitos dos Animais, Sábado, 26 de Maio, 17h, café Ceuta
- Serralves em Festa - site oficial
- O serviço MOVE-ME, lançado em Fevereiro deste ano, conta agora com a CP – Comboios de Portugal, sugestão de Carmo Reis
- "É falso" que o vereador Manuel Gonçalves esteja "fugido", diz CDS, sugestão de Nicolau Pais
- Inauguração da Oliva Creative Factory, 30 de Maio, São João da Madeira, sugestão da ADDICT e de Pedro Borges - mais informação aqui (a propósito: Oliva revive na visão criativa de artistas)
- Rotas de Ciência - Roteiro da Genética, em Bonjóia
- Câmara do Porto gasta 106 mil euros em três anos na recolha e análise de notícias
- Este ano o S. João do Porto não são dois dias: vai durar seis semanas
- Câmara não conseguiu vender património e pagou do seu orçamento 19,4 ME do acordo do Parque da Cidade
- Massa Crítica da Querida Imbicta
- Câmara do Porto aprova venda de património por pelo menos 4,3 ME - preços exorbitantes...
- STCP consegue equilíbrio operacional pela primeira vez em 40 anos
- 35.º FITEI: Teatro de expressão ibérica espalhado pelo Porto e pelo país
- UPTEC vai ter duas Start Ups em "Erasmus"
- Restaurant Week: 6.ª edição chega ao Porto a 24 de maio
- Feira do Livro '12: "Há mais vida nos Aliados"
- Cinema Olímpia abriu há 100 anos
- Casas-museu preservam figuras quase esquecidas
- São João'12 marcado por várias parcerias
- Arrebita! Porto: Os trabalhos de limpeza e diagnóstico estão quase concluídos
- Proposta da CDU para anular concessão de limpeza da cidade chumbada
- Câmara ainda negoceia esplanadas de Parada Leitão com DRC-N
- Rui Rio promete “arranjar financiamento” para demolir o “Aleixo”
- Rui Rio espera resposta do IHRU para decidir sobre obras no Lagarteiro
- Da Maia para o espaço. A FiberSensing vai trabalhar com a Agência Espacial Europeia
- “Manobras” voltam ao Porto e todos podem participar
- Manuel Maio lança-se à presidência do Boavista - "Manuel Maio foi vice-presidente de Valentim Loureiro, em 2 mandatos, e de João Loureiro em 3." - sem comentários
- Para acabar de vez com a traça (arquitectónica)
- Projeto "Manobras 2012" - encontro entre gentes, ideias e território no Centro Histórico do Porto
- Praias do Porto: 5 anos de distinção com Bandeira Azul
- Reprovado esboço do centro lúdico dos Descobrimentos
- O que nos resta do Cinema Foco em 2012
- Feira de Vaudeville no dia 26 de Maio de 2012
- Três exposições Ruin'Arte
- Bloco de Esquerda: Programa de candidatura à Coordenadora Concelhia do Porto
- Barroquismos VII (4)
- Olha lá! no metro do Bolhão
- Imagens inéditas de Ferreira Alves assinalam restauro dos Clérigos
- "Douro, Faina Fluvial" - Manoel de Oliveira (versão 1931) (via Porto Antigo)
- "we are opening a new tech (developement) center in Portugal (Porto)" - empregos
Caro Alexandre
Completamente de acordo.
É grave, pois se universidade produz saber, novos conhecimentos, novas formulações e modelações do real, tem de existir alguém que, com bom senso, tome a decisão de trazer para a vida de todos os dias essas vanguardas científicas, técnicas e tecnológicas. A Europa e o Mundo Moderno (quase todo no hemisfério norte) têm vindo a dar tiros nos pés. Entretanto o hemisfério sul faz o seu percurso mais livremente… E o momento é paradoxal:
- Por um lado, com quantas e nanos, até tenho medo do que vem aí - mais regulamentos e diretivas,
- Por outro, ninguém regulamenta a nível global o Homo Sapiens no seu melhor imaterial… o dinheiro!
Entretanto, quem tem poder de aplicar os tais regulamentos com falta de bom senso tem de ter ainda mais bom senso do que aqueles que, em cima das universidades, trouxeram para o dia-a-dia os tais novos paradigmas do HOMO NUOVO. Francamente, nem sei como estou ainda vivo!
Mantém-se a decisão de privatização de um bem público, que são os aeroportos nacionais, e a incompreensível atitude de o fazer em monopólio. A única situação igual a esta é a da Grécia que levou à falência da sua companhia de aviação. O Francisco Sá Carneiro tem todas as condições para ser o Banco de Fomento da Região Norte, com as suas receitas aplicadas na reabilitação da ferrovia do Norte e ligação à Galiza e Leão e à expansão do metro e apoio ao Terminal de Leixões. Isto se propriedade e gestão do Governo Regional do Norte ou por uma Junta Metropolitana do Porto acima dos interesses partidários de PS e PSD.
JFA
MPN
Que para o Presidente da Camara o cargo que ocupa é uma brincadeira, já toda a gente sabe... Mas chegar a este ponto é uma autentica vergonha!
- Polémica: Câmara do Porto alvo de pressões por parte de Jornal
Ainda por cima estamos a falar de um executivo que proibiu os seus vereadores de dar entrevistas. Tinham de ser por escrito e controladas pelo Presidente, e chegou a boicotar o Público nos seus eventos.
A regeneração das cidades antigas também se faz a partir da sua vertente comercial. Neste particular, as grandes cadeias internacionais, pela sua capacidade de investimento, podem ter uma palavra a dizer. Recentemente desloquei-me a Sevilha e reparei no papel que estas cadeias tiveram na recuperação dos edifícios e na animação da zona comercial da cidade. As fotos que envio ilustram o caso da FNAC. Enquanto em Sevilha a marca recuperou o edifício que se vê, no Porto a mesma loja remete-nos para uma cave e uma sub-cave claustrofóbicas.
Como portuense, posso dizer que me senti um bocado mal tratado e mesmo injustiçado. Até porque em termos populacionais o Porto é aproximadamente da dimensão de Sevilha e, em termos económicos, a Andaluzia é também um território com graves problemas.
João Medina
A minha primeira crónica no Porto24, que vem no rescaldo de um debate na semana passada no Porto Canal, onde se discutiu o comércio tradicional. É basicamente uma reacção a umas declarações do Presidente da Associação dos Comerciantes do Porto, que defende, mais coisa, menos coisa, que a cidade precisa de ter os automóveis a fazer de carrinhos de supermercado: Os carros de compras e a cidade.
“O crescimento é extremamente importante para fazer reduzir as pobrezas. Mas pensar que a única forma é a promoção do crescimento leva os responsáveis pela implementação destas políticas a percorrer o caminho teórico e mais curto, a construção de infra-estruturas que promovam a industrialização e a mecanização. Não passa pelos responsáveis pelas políticas que essas mesmas instituições possam estar a contribuir para criar ou manter a pobreza. Acresce outro problema, que está no canal que se utilizam para seleccionar e implementar projectos, dado actuarem exclusivamente através das redes que conhecem. Aqueles que definem as políticas não conseguem ver outros como actores intervenientes. Para ter um verdadeiro impacto estes doadores deviam estar abertos a todos os segmentos da sociedade civil, que se encontra fora dos governos.”
Inspirado em Muhammad Yunus (criador do micro-crédito e das empresas sociais)
Um dia, alguém disse que e a Europa iria cometer todos os erros até acertar na política a seguir. Andamos um ano e meio a falar em equilíbrios financeiros, desaceleração económica e a promover a queda do rendimento disponível das classes média e baixa. Estava mais em causa o tipo de despesa que se fazia no Estado e nas Empresas e não propriamente o seu valor absoluto. O erro de qualquer Economia é quando começa a cortar nos salários, não os vendo como a fonte das vendas e dos vários impostos que depois se cobram e são receita do Estado. Aliás, a única razão porque se investe tanto na China é por ser um país de consumo, não de baixos rendimentos de produção.
Há uma corrente, liberal, instalada num Partido que tem no seu nome a Social-Democracia, que defende que o emprego é criado pelas classes de rendimento mais elevado e pelo investimento que fazem. Daí defender a não aplicação de impostos sobre as classes de rendimento mais altas. Nada mais errado. Esse dinheiro é retido e enviado para o sistema financeiro e imobiliário, não para o económico, destinando-se à especulação, à compra de títulos e de propriedades em baixa e depois à espera de algum milagre que leve à valorização do seu investimento e a mais valias.
É de esperar que o desenvolvimento económico faça perder empregos, pela automatização e rentabilização de algumas actividades e pelo próprio aumento da produtividade. Se a isso reduzirmos os rendimentos disponíveis para consumo e não fizermos os investimentos correctos, temos uma bomba-relógio nas mãos. O verdadeiro motor do emprego é o consumo, que tão mal tem sido tratado e considerado quase heresia - lembro-me de um seminário em que vários Bispos estavam presentes e de eu quase de lhes pedir desculpa por estar a dizer isto, mas que o consumo é necessário, o permitido pelo rendimento disponível das pessoas, não pelo acesso ao crédito.
Já o investimento também cria emprego. Mas o bom investimento, o reprodutivo. Não as injecções de capital nas grandes empresas, tipo nova ponte sobre o Tejo ou TGV Lisboa-Madrid ou novo aeroporto de Lisboa, ou o escândalo do aeroporto de Beja. Daí o meu medo do termo “crescimento”. Dou o exemplo da Suécia, que aprendeu na década de 90 do século XX uma lição chamada Gestão. Segundo o Sr. Goran Persson: “Podem escolher o modelo social que quiserem, mas têm de o saber gerir”; “Tomem conta do vosso sistema e nunca lhe ponham um fardo superior ao que podem financiar” e “O mais importante do factor crescimento económico não é se os impostos são elevados, mas a forma como são usados”. E os números deste país: a produtividade dos pequenos privados da Suécia tem crescido, continuamente, ao ritmo de 6% ao ano, de forma sustentável; em 2008, a Suécia estava no terceiro lugar nas finanças públicas e há já vários anos que a sua taxa de emprego aumenta. Lá, o que é visto como problema, passa a ser um desafio para ser ultrapassado: por exemplo, o envelhecimento da população e a pressão sobre o sistema de segurança social é entendido como um incentivo para a investigação em áreas como a demência, senilidade e outras relacionadas com o envelhecimento dos suecos, criando valor de exportação para outros países que compense os custos que terão de ser suportados por esta realidade. E se existe uma área em que Portugal tem vantagens competitivas é a que se relaciona com a saúde (investigação, aplicação, farmacêutica, turismo de saúde, geriatria, bom clima e tudo o mais associado).
Portanto, o que está em causa para criar emprego é pensar na reestruturação da economia mas com base no que são as novas necessidades e empregos de uma sociedade que se desenvolve: a cultura, a arte, a educação, a saúde, a geriatria, a ecologia, a democracia, mais do que a justiça, porque só num país subdesenvolvido culturalmente se entende a eleição de governantes que deviam estar na cadeia e de outros que ficam a meio de todos os projectos em que se metem ou brindam com champanhe à implosão de uma Torre do Aleixo, deixando o resto do Bairro devastado, como Rui Rio e o Porto.
José Ferraz Alves
Movimento Partido do Norte
1 – Edifício emparedado / Criminosos julgados. O sistema funciona! Trigo limpo, farinha Amparo. Neste momento, as seguintes actividades “já eram”, “já foram”:
- Es.Col.A. – Ping Pong
- “Grita p`la Fontinha!”
- “Pablo Zucollo na Es.Col.A”
- “Circolando levou Charanga à EsColA”
- Oficina de vídeo na Fontinha 2011
- União Fontinha - HipHop do Es.Col.A da Fontinha
- O Canto de Intervenção na Es.Col.A
2 - O espírito do Es.Col.A. – atrevo-me a afirmar – é o “espírito SAAL”: Autogestão, participação popular, organização local, assembleias democráticas, direito ao lugar. São coisas que vêm de trás – 1975 – um passado bem mais progressista que o presente que estamos a viver no Porto. Um “passado – futuro”.
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Ao cuidado de quem protesta (e bem!) a propósito da barragem do Tua:
- 1. Os cidadãos eleitores recenseados no território nacional podem ser chamados a pronunciar-se directamente, a título vinculativo, através de referendo, por decisão do Presidente da República, mediante proposta da Assembleia da República ou do Governo, em matérias das respectivas competências, nos casos e nos termos previstos na Constituição e na lei.
- 2. O referendo pode ainda resultar da iniciativa de cidadãos dirigida à Assembleia da República, que será apresentada e apreciada nos termos e nos prazos fixados por lei."
Não sou especialista em direito, mas certamente é possível submeter a referendo a impugnação da construção de barragens no vale do Tua? Sobre forma de proteccao paisagística especial ou semelhante? De que é que os especialistas em direito estão à espera para formular uma pergunta a esse respeito? Creio ter-se estabelecido consenso suficiente na sociedade para votar a esse propósito, para além de se poder contar certamente com o apoio da UNESCO...
Cumprimentos,
Daniel Rodrigues