2011-12-04

De: Vítor Silva - "O disparate do Tua"

Submetido por taf em Sábado, 2011-12-10 20:44

Para que algumas pessoas não pensem que esta luta contra a barragem do Tua é de agora, ou que se arranjaram agora novos argumentos, podem ouvir algumas gravações já de 2009 sobre este tema. Destaco algumas:

José Silvano
José Silvano, presidente da Câmara Municipal de Mirandela reforça a ideia de que a Linha do Tua com 45.000 passageiros hoje (e que já teve 95.000 em Bragança antes de fecharem esse troço) continua a ser um activo importante para a região, não só num contexto local mas também nacional.

Lívia Madureira
“Quanto vale um Vale Natural?” na medida em que ele é constituído por elementos visíveis (e economicamente valorizáveis) mas também por muitos elementos que não são habitualmente contabilizados. “O Vale do Tua vale pouco quando usamos os indicadores habituais, por exemplo pessoas, riqueza, centralidade”, aliás pode comparar-se o território a uma pequena cidade com população envelhecida e pouca actividade económica, sendo a que existe relativamente frágil (agricultura e serviços públicos).

Nuno Castro Henriques
Estudo Tua Valley; Bragança – cidade portuguesa mais próxima de Paris; navegabilidade do Rio Douro pode ser melhorada com investimentos de 10-12M€ para ser totalmente navegável até Miranda do Douro. Compatível com centrais minihídricas ou fotovoltaicas. Instalação de complexo logístico intermodal do Pocinho.

João Joanaz de Melo
Com um investimento de 400 M€, 1/5 do que custa o plano nacional de barragens inteiro, poderíamos poupar no mínimo 6% ou até 10% do total do consumo.

Daniel Conde
Exemplo espanhol - ferro carriles via estrecha – transcantabrico – via estreita – reabriu em 2003 linha com 340 km e com um custo/quilómetro de 123 mil/euros; autoestrada-trasmontana – 3M€/quilómetro.

Em relação aos apontadores que o Tiago nos deixa, gostaria de deixar um pequeno apontamento relativamente aos reforços, sejam Barragem Venda Nova III ou outros. Não se pense que são patrimonialmente gratuitos, veja-se por exemplo o Salamonde II, esventrou paisagem lindíssima, foi feito no desfiladeiro das Fragas de Pena Má. A verdade é que é património natural esquecido, talvez até nem documentado como convém, mas dali se faz o caminho para o Fojo do Lobo, para as lagoas que parecem miniaturas dos Açores, para a aldeia de Xertelo onde há os moinhos de cubo abandonados, Fafião, enfim… Adiante que por ali também se chega à Misarela, e a tantos locais que estaria horas a enumerar.

A obra foi pequena, pelo que pouco valor acrescentou ao rendimento daquela população esquecida, parece-me que, ainda que não o admitam, será com enorme tristeza e pesar que olham para aquele betão a desfigurar os belos caminhos. O reforço Venda Nova II já tinha ceifado a vida a 2 homens respeitáveis e esventrado serra, são coisas que acontecem é um facto. O que é estranho é que nas aldeias propriamente ditas cada trovoada corta o abastecimento de energia. Também não deixa de ser estranho que, dadas as inúmeras necessidades desta região, o país apenas reconheça a existência para lá instalar centrais hidroeléctricas, antenas rádio-eléctricas, e na serra do Carvalho um moderno e potencial aterro sanitário que empesta de odores estonteantes a serra, e que se pode facilmente imaginar, soprado de eólica a eólica, até aos cornos das alturas.

Os tempos que correm são de inércia e envelhecimento, que se suportam com um encolher de ombros, como quem ajeita a sachola, que já não torna água, mas ainda guia a pouca carne barrosã e minhota pelos lameiros que restam.

De: Ricardo Fernandes - "Animação de Natal... ou a falta dela"

Submetido por taf em Sábado, 2011-12-10 20:26

Caro Carlos Oliveira,

Concordo com a análise efectuada, e este caso trata-se de mais uma prova de uma certa intransigência e falta de sentido criativo da autarquia. Tal como indicou, a falta de verbas não é desculpa para o decréscimo de qualidade. Veja-se a medida tomada pela CML ao apostar em soluções criadas por arquitectos e designers. O sector cultural, tão menosprezado e visto como um luxo em tempos de crise, pode muito bem fazer parte da solução da mesma.

Cumprimentos,
Ricardo Fernandes

De: TAF - "O disparate do Tua"

Submetido por taf em Sexta, 2011-12-09 21:29

Aqui ficam 4 referências que me foram simpaticamente enviadas, a meu pedido, por Daniel Conde e Célia Quintas, sobre o absoluto disparate da barragem do Tua. São referências que resumem, de forma que julgo muito credível, os dados mais relevantes que só podem levar ao cancelamento definitivo do projecto. Não vale a pena minimizar danos, a única opção racional é mesmo não fazer a barragem. Claro que já houve investimentos que vão para o lixo, mas se se continuasse a obra ainda seria pior. Espero que os deputados do PSD e do CDS, e principalmente os membros do Governo, tenham o bom senso de ler isto com atenção. É rápido e esclarecedor. ;-)

- O que precisa saber mas não lhe disseram sobre o Plano Nacional de Barragens
- Memorando: O Programa Nacional de Barragens: desastre económico, social e ambiental
- Cinco argumentos ridículos: do atentado à anedota
- Contas sobre a produção de energia eléctrica

Há mais dados em www.linhadotua.net.

De: Carlos Oliveira - "Animação de Natal... ou a falta dela"

Submetido por taf em Sexta, 2011-12-09 21:20

O programa da CMP para as festas é muito, mas muito pobre... Entendo que não se deve gastar balúrdios, mas criar uma animação coerente e com qualidade não custa muito dinheiro,,, O que a CMP cada vez faz mais é juntar tudo o que acontece, sem qualquer critério e identidade... Tudo o que é feito em Dezembro é animação de Natal para eles. Como é possível já ser dia 9 o programa foi apresentado, mas ainda não se sabe o que vai haver na passagem de ano? Mais uma vez vai ser fazer por fazer, para não criticarem por não ter sido feito qualquer coisa... Resumindo, a CMP apenas compila agenda e faz um cartaz. Fraco... ao nivel da sua gestão...

Aproveito para destacar uma instituição que, apesar de não ter meios, e que levou com um grande buraco das gestões anteriores, tenta remar contra a maré. Este é um bom exemplo: Comerciantes do Porto pagam estacionamento a clientes.

De: TAF - "Sugestões e apontadores"

Submetido por taf em Sexta, 2011-12-09 21:01

Desenho - Linha do Tua

Vem agora em toda a imprensa, finalmente emergindo como assunto importante, mais do que merecido:
- Barragem do Tua põe em risco Património Mundial no Douro

Agora, uma vez falhados todos os alertas e denúncias incansáveis dos "santos da casa" (PEV, BE, GEOTA), os tais que não fazem milagres mas têm razão antes do tempo; finalmente vem um esticar de corda do "estrangeiro"... (a UNESCO) Muitas hipocrisias depois, está aí o aviso de quem nos faz mexer, o "estrangeiro". Se não for pela UNESCO, será pela TROIKA e pela dívida futura que as barragens "faça - primeiro - e - pague - depois - na - conta - da - electricidade" caírão. Com toda a propriedade. O autarca de Mirandela, uma vez derrotado, já foi "comprado" com um lugar na estrutura que há-de "gerir" o Vale do Tua... (ia gerir). Os partidos do arco-da-vergonha, PS, PSD e CDS, nunca votaram contra o plano nacional de barragens, deixando vergonhosamente para "os extremistas" ecologistas e de esquerda a parte chata e quixotesca desta causa...

Quando era um futuro mais ferroviário e turistico que esteve e está em causa, a pergunta que se impunha seria "faz mesmo sentido uma magnífica linha ferroviária com alto interesse turístico e económico num contexto de Alto Douro património da humanidade em expansão?"... Os lobbies laranja, rosa e EDP desviaram a pergunta que se impunha para a pergunta que se impôs: "porque não uma barragem ali, apesar de tudo?"... E apesar de tantos e tantos argumentos económicos, sentimentais, turísticos, culturais esgrimidos do lado da Linha do Tua, a estupidez e o interesse irracional impuseram-se, ... até hoje. Hoje, enfim e finalmente, uma nova esperança que elimine a barragem e reabilite a Linha do Tua volta agora a estar em cima da mesa. Este é um dia Feliz para o Alto Douro, que eu dedico à memória da minha avó, aldeia do Fiolhal, a 1 km da ex-futura barragem do Tua...

Desenho - Linha do Tua

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!)

Ao saber disto, e das pessoas com mais de 80 anos que vão ser enviadas para a outra ponta da cidade, das casas mais pequenas e mais caras que estão a ser entregues, de uma Vereadora que diz que o processo não deu entrada na Câmara, do elogio aos valores ambientais do projecto..., não deixo de pensar que quase todos ainda não aprenderam a lição desta crise em que vivemos, mantendo-se uma total insensibilidade humana. Este não foi certamente um dos critérios de avaliação do projecto.

De: Alexandre Burmester - "Vamos a chocolates"

Submetido por taf em Terça, 2011-12-06 22:19

Também eu me tenho desligado d'A Baixa do Porto, embora não deixo de a seguir lendo-a diariamente, mas não pelas razões apresentadas pelo Correia de Araújo sobre o desfoque do seu tema original. Na verdade A Baixa do Porto que inicialmente surgiu para o debate do Plano Director, acabou por se tornar numa tribuna sobre a cidade do Porto e cada vez mais também sobre a própria região Norte. Temas estes todos eles relacionados e sem uns os outros não têm sentido. Acho por isso que a Baixa continua a cumprir e a ser uma excelente forma de comunicação entre muita gente que se importa com a esta cidade e região. O facto de me desligar tem mais a ver com o desânimo que sinto ao presenciar todos os dias a forma como esta cidade/região é gerida (melhor dizendo não gerida), ao ponto de nos esquecermos que existem várias entidades públicas que andam omissas, começando pela nossa Câmara e em especial o seu Presidente, que deve ter metido chaves na porta do gabinete e que por lá mora escondido.

Triste é perceber que o Porto vira destino turístico com o apoio de uma empresa estrangeira e a quem o Estado dificulta a vida. Que a cidade reanima o seu centro com novas lojas e habitação com a iniciativa privada (possível) e que as entidades de licenciamento continuam a dificultar e a impor regras que não se aplicam. Que a excelente movida nocturna, que também já veio publicitada na comunicação estrangeira, não tem regras de convivência com a cidade e não há quem as saiba fazer. Que recebemos turistas e vivemos uma cidade que não liga ao seu Património, às suas margens e trata cada lado do rio como se dois feudos se tratassem. Que os buracos imperam em todas as ruas da cidade e só se asfalta o trecho do autódromo do Parque da Cidade. Não continuo porque afinal a época é Natalícia e será melhor fazer de conta que há que “adoçar”.

As prendas que recebo do Sr. Correia de Araújo, como “Doces sugestões” e com as quais todos nos satisfazemos, são todas motivadas pela iniciativa privada de muita gente que isoladamente faz pela vida, sem qualquer contributo, apoio e acompanhamento pelas ditas e omissas entidades. A região Norte/Porto mesmo com uma Administração ausente (já agora podia ser demitida que se ajustava melhor à necessidade do custo zero do nosso actual orçamento) tem tantas qualidades, que outros vão descobrindo, vendendo e usando. Pena é que não haja uma estratégia com capacidade para deixar fazer muito mais.

PS: Ao título das “Doces sugestões” proponho a leitura da “Tabacaria” de Álvaro de Campos:

“...Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!”...

Alexandre Burmester

De: TAF - "Ursula e Vítor"

Submetido por taf em Terça, 2011-12-06 14:48

Hoje, na Lada

Hoje, na Lada

Hoje, na Lada


De: TAF - "Implosões"

Submetido por taf em Segunda, 2011-12-05 20:25

De: Correia de Araújo - "Doces sugestões..."

Submetido por taf em Segunda, 2011-12-05 20:12

Inconscientemente, ou não, a verdade é que me fui "desligando" gradualmente d'A Baixa do Porto. Acompanho, é certo(!), mas já não me envolvo tão activamente como outrora. Razões? Bom, haverá com certeza alguma ou algumas... sejam, o desfoque que se pressente, cada vez mais, em relação ao escopo, primeiro e último, deste blogue... um permanente pessimismo, cinzento e amargo, quanto ao futuro da nossa cidade, estampado na generalidade dos textos aqui publicados... e outras, eventualmente, que não importa referir, aqui e agora.

Então o Porto tem uma loja do Melhor Bolo de Chocolate do Mundo e ninguém diz nada? Então os tipos da Lonely Planet (que é só a maior editora de guias de viagem do mundo) colocam o Porto como o quarto destino mundial predilecto para 2012 e ninguém diz nada? Então o "The New York Times" e o "The Guardian" elegem o Porto como destino turístico, por excelência, e ninguém diz nada? Então este edifício na Foz vence um prémio internacional de arquitectura e ninguém diz nada? Convenhamos que neste último caso existirão atenuantes para o "esquecimento": por um lado trata-se de um prédio polémico, o que levará alguns a pensar "cruzes canhoto, nesta cousa nem é bom falar"; por outro lado, certamente por respeito e temor reverencial à(s) eminência(s) parda(s) que opina(m) que edifícios como este, igualmente premiados, são verdadeiras "cagadas sem nome" (citei).

Vá lá, adocem-se... esta época natalícia até é convidativa!
Abraço,
Correia de Araújo

De: TAF - "Desintegração"

Submetido por taf em Segunda, 2011-12-05 16:55

Hoje, na Lada


De: Carlos Oliveira - "Porto - Património da Humanidade"

Submetido por taf em Segunda, 2011-12-05 11:19

Sem surpresa, mas com tristeza, o site do Presidente da Câmara do Porto, não tem qualquer noticia, nota, rodapé, sobre o 15º Aniversário, Porto Património da Humanidade… A Porto Lazer, que apoia tanta coisa sem interesse, nem um evento, nem uma iniciativa fez…

É obvio que tem desculpa, se calhar ninguém do executivo sabe da data…

Quanto a esta questão, e talvez indo ao encontro do que já foi escrito, parece-me que esta ideia, que poderá até ter os seus méritos, só colhe no âmbito de intervenções muito pontuais e não como regra a aplicar. Não advogo que não se faça a título gratuito, para casos bem determinados e específicos, uma reabilitação a custo zero para o seu beneficiário, apenas acho que o trabalho de quem se envolve nisso (arquitectos, construtores, trabalhadores, etc.) deve ser justa e devidamente remunerado por quem deve desempenhar esse papel nos ditos casos: o Estado (que no fundo somos todos nós, mas que neste momento, e de há uns tempos a esta parte, vai parecendo cada vez mais uma entidade indefinida, com vida própria, e que mais parece estar contra os seus cidadãos, do que com eles).

É que o Estado vai-se alheando cada vez mais das suas funções essenciais e parece-me que muitas vezes os exemplos de cidadania, como poderá ser muito bem o caso, mais parecem incentivar esse alheamento do que tornar-se um catalizador de vontade política para que se actue sobre os problemas. A sociedade "low-cost" que cada vez mais vai sendo implementada, e que vai progressivamente (agora em ritmo acelerado) cavando um fosso entre os mais ricos e os mais pobres, deixa que resvale para esse fosso a classe média, que deveria - e sempre foi - o sustentáculo da vida de todos nós, tal como a conhecemos. Para mais, num ciclo económico como o que se atravessa, seria de todo essencial que a despesa do Estado fosse feita de maneira produtiva, recuperando património, gerando riqueza, dando trabalho, gerando impostos, enfim, um ciclo que fosse eminentemente positivo.

Obrigado
Paulo Frey Pinto de Almeida

De: Cristina Santos - "A função social não tem custo zero"

Submetido por taf em Domingo, 2011-12-04 16:34

A reabilitação, restauro, manutenção e reparação, é pressuposto máximo para o plano de crescimento Europa 2020, que espera ver os nossos índices crescer, para que o nosso imobilizado não fique a valer ZERO, como já é o caso de 12% do edificado. Ou seja, de 5.8 milhões de fogos, 40% necessitam de algum desse tipo de intervenção, caso contrário a sua amortização cresce, o que influencia o PIB e nos transporta a níveis de produtividade negativos, ainda que as taxas de crescimento se apresentem positivas. Portanto é imperativo máximo. A lei recente de incentivo à reabilitação há muito que consta do documento, embora só recentemente tenha sido legislada.

Ora o referido documento diz-nos ainda que esses serviços devem ter uma cadeia de valor específica e bem estudada, que pressupõem, note-se bem: gestão, marketing, a equipa de arquitectos e engenheiros, e uma equipa de execução experiente e com know how. Pressupõem ainda a diminuição drástica da taxa de rotatividade laboral, pressupõem caps em todo o sector produtivo e um trabalho conjunto entre todos estes elementos, certificação ISO, etc.

O que se verifica no país: perante a constatação de que a reabilitação urbana tem mercado, juntam-se técnicos de arquitectura e engenharia e julgam ser capazes de realizar reabilitação, conservação e manutenção, contratando “pessoal das obras” ao dia, que perante a sua coordenação técnica serão capazes de realizar qualquer tipo de obra. O resultado desta visão está mais do que estudado e é um caso de má prática, que não serve os interesses de sustentabilidade económica, nem de reabilitação. Chama-se a isto chico-espertismo vindo de académicos, ou seja, deixam de ser empreiteiros a ter esta prática, mas o plano mantém-se. O que é grave, e assusta para quem pensa num futuro para este país.

Uma cadeia de valor resiste pela resistência dos seus elos. É lastimável que o sector produtivo (os trabalhadores que executam) seja relegado para segundo plano, quando os países desenvolvidos os colocam como um dos elos mais fortes, aliás, exceptuando a gestão e o marketing, os restantes sectores devem situar-se ao mesmo nível. Note-se bem que estamos sempre a falar de PME, "Think it Small", obviamente que os grandes grupos não necessitam deste imperativo que a UE vem impor.

Tudo isto para dizer muita coisa, mas sobretudo que a reabilitação a custo zero, mesmo que se trate de uma OSFL (organização sem fins lucrativos), tem de ter uma cadeia de valor. Uma OSFL é sabido, é científico, tem de possuir quadros de pessoal remunerados, gestão empresarial, embora o seu “lucro” seja o bem-estar sentido. Portanto, creio que custo zero é só o slogan, é uma boa iniciativa, mas não deve ser entendido literalmente porque, se o fosse, não poderia receber um prémio.

Cristina Santos