2011-09-04

De: Liliana Pinto - "Festividades da Senhora do Ó"

Submetido por taf em Sábado, 2011-09-10 14:50

O “Nós do Centro” encontra-se a promover a Iniciativa “Semana de Festividades da Senhora do Ó”, uma semana aberta a decorrer entre 12 e 18 de Setembro. Para a concretização desta iniciativa o ”Nós do Centro” desafiou diversas entidades e indivíduos com presença e intervenção no Centro Histórico do Porto a sugerir e posteriormente assegurar a realização das actividades que integram a Semana de Festividades da Senhora do Ó.

O resultado do trabalho e dedicação desta enorme parceria encontra-se espelhado na programação da Semana de Festividades da Senhora do Ó, estruturada em dias temáticos dedicados à Saúde, aos Saberes, ao Ambiente, ao Património e às Tradições Religiosas. De entre as actividades que irão decorrer na semana de 12 a 18 de Setembro, nos diversos espaços do Centro Histórico do Porto, destacam-se, entre outras, a Mostra de Saberes do Centro Histórico do Porto e as Feiras de Artesanato, as Visitas Eco-Sociais e a Brigada de Reciclagem, as Visitas Guiadas ao Património, a aula livre de Tai Chi, o Cinema ao Ar Livre e o Sarau Cultural.

As actividades são gratuitas e abertas a quem quiser participar, sendo que algumas delas contemplam um número máximo de participantes, estando sujeitas a inscrição prévia.

Para mais informações: actividades.ndc@gmail.com.

De: TAF - "Semana da Senhora do Ó: 12 a 18 de Setembro"

Submetido por taf em Sábado, 2011-09-10 14:25

Programa dos eventos


- Programa em PDF com maior definição

Fichas de inscrição:

- "Maternidade uma Esperança": formato .docx, formato .pdf
- "Educar os netos para a felicidade": formato .docx, formato .pdf
- "Visitas Eco-Sociais": formato .docx, formato .pdf
- "Porto Património Mundial passo a passo" 1: formato .docx, formato .pdf
- "Porto Património Mundial passo a passo" 2: formato .docx, formato .pdf
- "7 Maravilhas da Vitória": formato .docx, formato .pdf
- "Memórias da Senhora do Ó": formato .docx, formato .pdf
- "Aula livre de Tai-Chi": formato .docx, formato .pdf
- "Brigada da Reciclagem nas ruas do Centro Histórico": formato .docx, formato .pdf, cartaz com mais informação em .pdf


De: TAF - "Recantos quase secretos..."

Submetido por taf em Sábado, 2011-09-10 00:47

Na Igreja de Santa Clara

... na Igreja de Santa Clara, um dos sítios que precisa de grandes obras de manutenção e que vale a pena visitar
a propósito da Semana de Festividades da Senhora do Ó, no Centro Histórico do Porto.


De: Liliana Pinto - "Convite - Exposição Novos Olhares"

Submetido por taf em Sexta, 2011-09-09 23:53

Convite

De: TAF - "Alguns apontadores e sugestões"

Submetido por taf em Sexta, 2011-09-09 11:18

- Ribeira do Porto vai fechar ao trânsito este mês
- Turismo do Porto desvia verbas da promoção para pagar salários
- Inauguração de "Discurso sobre a origem da desigualdade*. As casas vos esperam.", Sábado dia 10, 16h00, sugestão de Espaço Ilimitado, Rua de Cedofeita, 187 - 1º
- Flea Market Artístico, Sábado dia 17, 15h00 às 19h00, jardim do Palacete Pinto Leite, sugestão de Ana Campos Neto

De: TAF - "Alguns apontadores e sugestões"

Submetido por taf em Quinta, 2011-09-08 15:40

- Novas barragens = crimes, crónica de Daniel Deusdado, sugestão de Rui Rodrigues e de Célia Quintas
- The Portuguese dam program: economic, social and environmental disaster, documento sobre as barragens entregue à troika, informação de Rui Rodrigues

- Governo empenhado em reabrir Casa das Artes, sugestão de Teodósio Dias
- Miúdos do centro histórico interpretam “profissões de sonho”
- Palácio de Cristal: Movimento pede anulação do chumbo ao referendo local
- Portos de Leixões e Salamanca assinam acordo de presença logística
- Ninguém se responsabiliza pela manutenção da Ponte do Infante
- O património esquecido

- Estes tipos do Norte... uns malandros!, sugestão de Correia de Araújo: «Gaspar Ramos identifica o “inimigo” como “o Norte”, região onde, na sua óptica, “não se olha a meios para atingir os fins”. Pois, só assim temos conseguido desviar para cá, para o Norte, grande quantidade de fundos... temos conseguido colocar esta região acima da média europeia... temos evitado o flagelo do desemprego... temo-nos permitido travar o desinvestimento... Ai, Senhor, perdoai-lhes que não sabem o que dizem!»

- Governo aprova princípios da reforma da Administração Local Autárquica - ver ponto 4 do comunicado
- Porto Vivo SRU participa nas festividades de Nossa Senhora do Ó

De: Frederico Torre - "Resposta a José Machado de Castro"

Submetido por taf em Quarta, 2011-09-07 21:00

Após a leitura do seu post "Banqueiros à beira de um ataque de nervos...", não posso deixar de lhe perguntar... Sabe realmente alguma coisa de como funciona o sistema financeiro e concretamente o sistema bancário? É que não basta passar os olhos pelo relatório de estabilidade financeira do BdP para se tornar perito no assunto... Sem tempo para muito mais (uma vez que explicar com o mínimo de clareza todo o sistema financeiro e bancário demoraria alguns anos de curso universitário), deixo-lhe só um comentário a esta frase:
"Observando apenas a banca, verifica-se que no final de 2010 os títulos de dívida pública portuguesa, no valor de 19 mil milhões de euros, representavam menos de 7% do total de activos de todos os bancos portugueses. Tendo em conta que a banca também possui dívida soberana de países estrangeiros, constata-se que mais de 80% dos activos dos bancos são constituídos por outros valores, acções e obrigações de empresas privadas, unidades de participação em fundos de investimento e imóveis."

Caso não saiba, todos os empréstimos que um banco concede fazem parte dos seus activos... Outra vez e a negrito... todos os empréstimos à habitação, automóvel, para consumo, a empresas ou ao Estado (aqueles que fazem funcionar uma economia moderna) são activos do banco! Considerando isso, obviamente que os títulos de dívida pública representam apenas 7% do balanço dos bancos... É que os empréstimos a clientes representam algo como 70% a 80% dos activos! Aquilo que chama de "outros activos, acções e obrigações de empresas privadas, unidades de participação em fundos de investimento e imóveis" na verdade representam menos de 20% dos activos do banco e não os mais de 80% que refere! E os bancos têm de ter estes activos... Melhor, são obrigados a ter estes activos pelos reguladores! A actividade principal de um banco é bastante fácil de compreender... Na sua forma mais simples, é pegar nos depósitos que recebe mais o financiamento que consegue junto do mercado interbancário, através das obrigações que emite ou junto do BCE, e emprestá-lo com o melhor risco/retorno que conseguir, ganhando o spread pelo risco para si. A isto dá-se o nome de alocação eficiente de capital (algo que está muito longe de ser feito, mas isso deixo para outra discussão). Mas o banco não controla quando cada um de nós vai levantar os seus depósitos e por isso tem de ter uma percentagem dos seus activos em activos financeiros com liquidez suficiente (obrigações do Estado e das empresas, acções, depósitos no banco central, no mercado interbancário) para poder rapidamente transformá-lo de novo em dinheiro caso tenha mais pessoas a levantar depósitos que o que estava à espera... Isto se não queremos correr o risco de um dia chegar ao multibanco e não sair de lá nada...

Não posso deixar de comentar também esta frase, outra prova de que realmente as questões financeiras não parecem ser o seu prato forte:
"Dito de outra forma, ao recusarem a compra de dívida pública portuguesa, os bancos forçaram a que as obrigações do tesouro emitidas pelo Estado português tivessem de ser vendidas no chamado mercado secundário, dominado por especuladores, que compram títulos de dívidas públicas mas com juros altíssimos"

Os bancos não recusam nem deixam de recusar comprarem dívida pública. Simplesmente investem os depósitos que recebem nos activos onde acreditam que vão conseguir tirar melhor rentabilidade considerando o seu risco, seja em dívida pública, empréstimos a empresas, a famílias, acções, obrigações ou no mercado interbancário. O problema dos bancos portugueses foi exactamente o contrário... começarem a ver yields da dívida pública acima de 5% e terem comprado centenas de milhões de euros convencidos que o retorno era muito alto considerando o baixo risco dessa dívida, para agora chegarem à conclusão que esse mesmo risco afinal era muito maior que o que julgavam! Ao ponto de pelo menos os Gregos não terem maneira de a pagar de volta, e ainda vamos ver se os Portugueses têm, e depois os Irlandeses, os Espanhóis ou os Italianos... Para além disso, a dívida pública sempre foi transaccionada nos mercados secundários! Como também o é a dívida pública da Alemanha ou dos EUA, dois países cuja dívida esses "especuladores" estão disposto a comprar a juros abaixo de 1% ao ano... Aliás, a dívida de todos os países desenvolvidos é transaccionada em mercados secundários, é exactamente isso que permite aos países emitirem dívida e pagar o "Estado Social" que temos hoje em dia! Agora, é claro que o preço que cada um paga tem de reflectir o risco de cada país... E se durante uma década conseguimos convencer esses "especuladores" que éramos tão bem comportadinhos como os Alemães ou os Nórdicos, parece que a festa agora acabou e temos mesmo de começar a trabalhar se queremos viver como eles em vez de ir pedir emprestado ao banco...

Um abraço,
Frederico Torre

PS - Para bem ou para mal, trabalho num banco e no mercado de capitais. Sei por dentro o complicado que o sistema se tornou... E não porque queremos que assim seja, simplesmente porque ainda não arranjámos maneira de fazer o mesmo de uma maneira mais fácil. Mas estou certamente disposto a ouvir a opinião de todos aqueles que quiserem ajudar a conseguir isso... Só peço que se informem minimamente sobre como isto funciona antes!

De: Pedro Figueiredo - "Hipocrisia nos comboios (saudades do PEC 4)"

Submetido por taf em Quarta, 2011-09-07 20:44

Comboio

Comboios é um tema recorrente aqui n'A Baixa. Peço desculpa às secretas que espiam este blog se estarei a provocar tumultos e revolta com esta intervenção. Obrigado.

1 – A Hipocrisia no TGV:
O PSD era tão visceralmente anti-TGV no tempo do diabólico Sócrates, mas com o Ministro espanhol ao lado e em modo conferência de imprensa internacional, “bom senso” oblige a calar o ex-anti-socratismo primário e apenas a “suspender o TGV”… Alguém terá percebido que nisto de Comboios as coisas só fazem sentido se existir uma “rede”, ou seja, se a partir de Lisboa se puder ir para além do Poceirão e no sentido inverso se para cá de Madrid os Espanhóis puderem vir aquém do Poceirão. O Poceirão deve ser uma terra fantástica, mas não tão fantástica como Lisboa ou Madrid ao nível da Rede de TGV… Às vezes parece que a direita visceralmente anti-TGV recupera o anti-europeismo, o isolacionismo e o anti-desenvolvimento típico desse desastroso (também) ministro das finanças chamado Salazar (não é do meu tempo). É que, apesar dos custos, o TGV faz sentido como rede… Eu conheço Franceses que atravessam a França num instante e muito jeito faz à economia um meio de transporte destes, empresários incluídos, Povo em geral também incluído… Não há dinheiro? Mas a economia vai ao charco se não se investe em ferrovia, seja de baixa, média ou alta velocidade… Tenho a certeza que se fosse apenas pelo PSD não haveria hoje Metro no Porto (investimento público, obrigado Dr. Fernando Gomes). Haja “olho” para o que significam as redes ferroviárias na Europa, esta incluída. A integração ferroviária faz parte da “integração europeia” que retira a península Ibérica do isolamento que já foi tempo… E não há low-cost que substitua um comboio de alta velocidade… em baixa poluição, em conforto, em organização em rede, em possibilidade de trabalhar enquanto se viaja, em não se “aterrar” a 50 Km do sítio onde se quer nem em ser obrigado a viajar em dias que só fazem jeito à empresa low-cost etc, etc,… hard-cost para os passageiros.

2 – A Privatização dos suburbanos:
Em Portugal só fazemos o que nos mandam, só executamos “o que está escrito”, os políticos são gente irresponsável que “não quer” as medidas de agressão que estão a executar, livremente auto-obrigaram-se a executá-las, e o FMI é Deus, e “o acordo” é a Bíblia, Salazar não faria um melhor Ditado… ”Está escrito” portanto a Privatização da CP. …Mas qual CêPê? Segundo o DN, a CP das seis CPs que existem com as suas seis administrações que ganham seis salários chorudos cada uma que vai ser privatizada… é a CP que dá lucro, muito lucro. É a CP Urbanos, portanto. A tal que transporta mais gente e é evidentemente muito rentável: Linhas de Sintra, Guimarães, Braga, Aveiro, etc… Assim, o país fica mais pobre, o Estado fica sem esta fonte de lucro, a dívida aumentará a breve prazo… (Mas os capitalistas que esperam lucrar com as privatizações que empobrecem o país ficam bem contentes, enquanto o Povo está avisado para “não fazer tumultos que nesta fase só empobrecem o país”). Um nojo que só apetece partir tudo na rua. Passos tem razão para ter medinho, de facto. Saudades do PEC 4.

3 – A caridadezinha do pseudo-passe social:
A cultura da “caridadezinha” está a fazer lastro na sociedade, agora com a Santa Casa da Misericórdia a comandar o Ministério das Esmolas (Santana Lopes). O novíssimo passe social baseia-se na declaração de 2010… 2010 foi um ano em que muitos da classe “média” ainda eram ricos. Eu conheço muitos destes ricos de 2010, agora desempregados em 2011. Eram falsos recibos verdes em 2010 e em 2011 não têm qualquer rendimento próprio porque o conluio Estado/Capitalismo impede esta imensa massa de gente à rasca de aceder sequer a um subsídio “entretanto”… Como estes eram “ricos“ em 2010, não terão qualquer esmola passe social em 2011: nem os desempregados de Janeiro 2011, nem os de Fevereiro 2011, nem os de Março 2011, nem os de Abril 2011, nem os de Maio 2011, nem os de Junho 2011, nem os de Julho 2011, nem os de Agosto 2011, nem os de Setembro 2011… saudades do PEC 4 (Em 15 de Outubro está marcada uma nova Manifestação - Revolução que é a “continuação” do 12 de Março, o dia de todos os precários. O Porto também está convidado a sair à rua, por muito que custe a quem está a agredir e incendiar o país com as suas “políticas tumultuosas”…)

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Nota de TAF: a fotografia é de Robert Capa na Guerra Civil Espanhola

De: TAF - "Alguns apontadores e sugestões"

Submetido por taf em Quarta, 2011-09-07 05:58

Mesmo em concelhos com actividade exportadora, o crédito concedido pela banca para habitação tem sido muito superior ao disponibilizado à economia. Em Felgueiras, para habitação, foi de 346 milhões de euros, e para a agricultura, indústria, comércio e serviços foram menos de 200 milhões. Em Paços de Ferreira, para habitação, a banca emprestou 398 milhões de euros, mas para actividades produtivas só foram concedidos cerca de 200 milhões. Em V.N. Gaia os empréstimos para habitação atingiram quase 2 mil milhões, para actividades económicas não chegaram a 1,3 mil milhões de euros. Os números repetem-se noutros concelhos do distrito do Porto, são do INE e de 2008, mas a situação não mudou nos anos mais recentes. Para um total de depósitos de 24 mil milhões, o crédito concedido em todo o distrito do Porto foi de 44 mil milhões de euros. Esta gravíssima distorção na concessão de créditos não surge por acaso, é o resultado das escolhas da banca por empréstimos a longuíssimo prazo (quase perpétuos), de baixo risco e com fortíssimas garantias (para além das garantias hipotecárias, têm associadas garantias pessoais prestadas por familiares). Mas quando se fala das dificuldades de acesso ao crédito por parte das actividades económicas, os habituais comentadores de ”economia” avançam com a conversa do costume: a banca não pôde financiar a economia, porque… teve que comprar muita dívida pública. De tanto repetidas, estas afirmações quase que ganham estatuto de veracidade. Mas escondem a realidade, de como o sector financeiro anda a tramar o país com as suas escolhas financeiramente imprudentes e irresponsáveis.

Comecemos pelo princípio: os países, todos os países, para fazer face aos desequilíbrios entre as receitas e as despesas de cada ano (défice orçamental) obtêm empréstimos, emitindo títulos de dívida pública. Para além da que é vendida aos particulares (certificados de aforro ou do tesouro), o grosso da dívida pública (obrigações do tesouro) é adquirida pelos chamados investidores institucionais (bancos, seguradoras, fundos de pensões, fundos de investimento...). É que estes têm, por força da lei, de constituir reservas ou provisões técnicas, isto é, activos que garantam a satisfação de encargos previsíveis futuros (por exemplo, pagar sinistros nas seguradoras ou garantir os depósitos nos bancos..). E se o sector financeiro tem de possuir activos, que investimentos, que aquisições, que escolhas é que tem feito? Observando apenas a banca, verifica-se que no final de 2010 os títulos de dívida pública portuguesa, no valor de 19 mil milhões de euros, representavam menos de 7% do total de activos de todos os bancos portugueses. Tendo em conta que a banca também possui dívida soberana de países estrangeiros, constata-se que mais de 80% dos activos dos bancos são constituídos por outros valores, acções e obrigações de empresas privadas, unidades de participação em fundos de investimento e imóveis.

Então a banca portuguesa não comprou demasiada dívida pública portuguesa? Claramente que não, apesar do que se diz. Como refere o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal (BdP) - Maio de 2011 – págs. 51 e 61, os bancos portugueses continuaram a apresentar, em geral, uma menor exposição a títulos de dívida pública do que outros sistemas financeiros da área do euro”. Para preencherem as suas carteiras de activos, os bancos escolheram comprar, para além de dívida soberana de outros países, principalmente títulos de empresas privadas (muitos deles sem qualquer notação, logo de duvidosa qualidade). Dito de outra forma, ao recusarem a compra de dívida pública portuguesa, os bancos forçaram a que as obrigações do tesouro emitidas pelo Estado português tivessem de ser vendidas no chamado mercado secundário, dominado por especuladores, que compram títulos de dívidas públicas mas com juros altíssimos. E forçaram a entrada no país da sua tão querida “troika”… Só que estas actuações, tão contrárias às regras prudenciais da actividade financeira, provocaram uma espécie de ”buraco negro” na necessária solidez da banca. É por isso que a anunciada avaliação pela “troika”, já na semana iniciada em 5 de Setembro, dos activos dos bancos está a deixar os banqueiros à beira dum ataque de nervos… É que os “esqueletos nos armários” são mais que muitos. Se os inspectores da “troika” forem tão rigorosos como a gravidade da situação exige, então vão confirmar que muitos dos activos da banca têm registos contabilísticos muito acima do seu valor efectivo e que há muito, muito “lixo”, na linguagem das agências de notação, nos títulos que representam as obrigações futuras da banca. Banqueiros à beira dum ataque de nervos, eles bem sabem porquê…

José Machado de Castro – jurista – deputado metropolitano do Porto do BE