2011-05-15

Como se poderá verificar, se passarmos pela rua do Freixo, a Fábrica de Esmaltagem de Mário Navega está a ser desmantelada. É certo que no estado em que estava representava um grande perigo para a via pública. No entanto, como é já comum na cidade do Porto, o património arquitectónico é entendido com uma postura leviana e despreocupada. O método comum é demolir para construir empreendimentos imobiliários mesmo que nas imediações existam edifícios com grande potencialidade de serem reabilitados. Desde modo, o passado industrial da cidade que foi negligenciado nas últimas décadas vai sendo apagado passo a passo, sem soluções criativas de arranjo e optimização dos espaços. Veja-se obras como a SESC Pompeia da arquitecta brasileira Lina Bo Bardi em que um espaço industrial é reconvertido num centro que concilia uma vertente cultural com o lazer, tendo desde teatro, ginásios, restaurante, galerias, etc, transformando assim um espaço à partida desactualizado e descontextualizado num pólo atractivo. Mas não. Os interesses da Mota Engil e outras empresas de construção falam mais alto do que as necessidades urbanas e sociais.

--
Ricardo Fernandes

Há iniciativas em determinados momentos da vida da cidade a que vale a pena associarmos o nosso nome. Por este meio, endereço-vos o convite a que participem como sócios fundadores da AMIC - Associação Promotora do Museu da Ciência e da Indústria.

Na fundação desta associação estão cidadãos de várias áreas sociais, culturais e políticas e, por isso, gostaria que juntassem o vosso nome a esta causa. Os cidadãos que se inscreverem até ao fim de Maio são considerados Sócios Fundadores (25€ de inscrição mais 8€ correspondentes às mensalidades até ao fim do ano - 1€/mês). Agradeço que divulguem esta solicitação junto de amigos e conhecidos (as várias modalidades de associados constam da ficha de inscrição). Em anexo, seguem os seguintes documentos:

• Ficha de inscrição - o pagamento é feito por transferência bancária e a ficha é enviada para o email indicado
• Breve história do processo do "Museu da Indústria"
• Lista dos signatários da escritura pública assinada em 16-04-2011
• Corpos sociais
• Estatutos

Espero poder contar convosco como Sócios Fundadores da AMIC, para juntos assegurarmos a defesa e promoção do nosso património industrial.

Esta aprovação do IGESPAR é um escândalo nacional!

(Ver a cronologia do processo que fiz e partilho convosco, em anexo.)

1ª perplexidade: O IGESPAR é um organismo que demorou (vários) anos a classificar o magnífico edifício do Mercado do Bom sucesso como património de interesse Público. O IGESPAR demorou apenas semana e meia a aprovar um projecto que destrói o seu magnífico espaço interior.

2ª perplexidade:

... Ver o resto do texto e imagens em PDF.

- Souto Moura diz que projecto para o Bom Sucesso “está aos berros” em vez de “falar baixo”
- Siza Vieira diz que Bom Sucesso vai ser desvirtuado
- Cem pessoas protestaram contra obras no Bom Sucesso
- Arquitectos anunciaram petição contra transformação do Mercado do Bom Sucesso
- Manifesto: Agentes culturais em defesa do Mercado

- Câmara do Porto entrega adjudicação da Via Nun'Álvares ao arquitecto António Marques
- Visitas guiadas da UPorto - Por cima e abaixo das ruas: a história da cidade
- As novas esplanadas da Praça Parada Leitão deverão ter toldos e chão de madeira
- Serralves inaugura uma das exposições do ano
- O Andante vai poder ser usado em todas as operadoras da área metropolitana
- UP mostra instrumentos científicos com 200 anos
- Portugal Criativo 2011: Negócios criativos para combater o desemprego
- Hostels do Porto: O "Downtown" sempre perto de tudo
- Câmara do Porto volta a ter verbas do Prohabita para os bairros
- Pinto da Costa gostava de ver Rui Rio a receber o FC Porto
- Bairro da Fontaínhas / Capela e Fábrica do Carvalhinho

- Carlos Lage só vê motivos para fundir Porto e Gaia. “É a mesma cidade nas duas margens”
- Menezes diz que por agora não é "realista" falar de uma fusão entre Porto e Gaia
- Rio não discute fusão Porto-Gaia sem "reforma global" do território

- Duas ideias para a Praça de Lisboa
- Uma pequena cidade
- "Okupas" na Fontinha, a minha crónica no JN de ontem

PS:

- "Thinking About Design Thinking", 23 de Maio, FBAUP, sugestão de Michael Babb
- Exposição de fotografia "O Perdão das Árvores", de Jorge Viana Basto, inauguração no CPF em 28 de Maio, 15h30, sugestão de Telmo Fernandes
- FC Porto, Vencedor da Liga Europa 2011, filmes e também fotos, sugestão de José Macedo do Couto

Finalmente após muitos atropelos acontecidos nas passadeiras para peões na Avenida da Boavista, foram colocados, junto ao Pinheiro Manso, semáforos onde o peão carrega no respectivo botão, ficando a aguentar o verde, para passar. Sendo que o tempo de espera é excessivo, e não são poucos os peões que arriscam antes de terem o sinal aberto. O que está muito mal, evidentemente.

Foi estudado em Londres e em Paris, no primeiro caso, ainda hoje, mais civilizados que nós, que se a demora na abertura do sinal para os peões for excessiva estes arriscam e passam. Assim, sem ter que nada inventar, basta copiar o que hoje está a ser feito essencialmente em Londres, e que não se refere unicamente a esta semáforo mas a todos na mesma avenida – e não só! - excepto o em frente ao Liceu Garcia da Horta que é muito rápido. Tenho sempre a sensação que tudo isto é feito de gabinete e ninguém faz testes antes e depois…

Augusto Küttner de Magalhães

Caro José Silva

A posição do MPN para a ferrovia é esta:

«Estabelecimento de uma estratégia regional para o transporte ferroviário, dando-lhe a importância que merece na economia. É necessário parar com a suspensão dos investimentos na ferrovia clássica e no metro do porto, para afunilar todo no meio TGV para Madrid, pois o investimento na ferrovia clássica de passageiros e mercadorias é estratégico para o futuro.

Restabelecimento da Linha do Tua na sua dimensão total como forma de dinamizar o turismo e a economia regional. Electrificação da linha do Douro até á Régua e modernização da linha do Minho até Vigo, de forma que permita velocidades elevadas. Esta será uma aposta que atrairá turismo de qualidade e diminuirá a desertificação do interior, reforçando a coesão nacional. Os custos dos transportes rodoviários vão subir continuadamente, prejudicando as exportações. A falta de transportes públicos no Norte, em especial de comboios e metropolitanos vai diminuir o rendimento disponível das famílias.»

Esta e outras propostas sobre vários temas podem ser encontradas nas nossas Linhas Programáticas. Quanto ao “TGV” para Vigo tenho ainda algumas considerações a fazer:

• 1) Todos nós, que discutimos estes assuntos há muitos anos, sabemos que por preguiça mental, desconhecimento técnico, ou outra razão qualquer, tudo o que seja construção de ferrovia moderna é atirado para o saco do “TGV”. É muito difícil fazer perceber a jornalistas, que por formação têm um espírito generalista, e público em geral as diferenças técnicas e de custo entre “alta velocidade”, “velocidade elevada”, bitola europeia e bitola ibérica. Justificar uma via ferroviária e passar a mensagem da sua bondade sem incluir no meio o acrónimo “TGV” é em Portugal uma tarefa hercúlea. Por essa razão até entre nós MPN há quem use o termo de modo a facilitar a mensagem.
• 2) O que o MPN propõe, como pode ser lido acima, é a modernização da Linha do Minho até Vigo. Esta modernização pode – e deve! – incluir novos troços de modo a ligar infra-estruturas estratégicas (Aeroporto), centros urbanos que hoje são mais relevantes (Braga), e constituir-se como via competitiva e alternativa sustentável ao tráfego de pessoas e mercadorias na Eurorregião Norte de Portugal-Galiza.
• 3) O MPN propõe que a construção desta via se faça através de uma empresa pública regional autónoma da tutela que reúna todos os organismos interessados. Não vejo qual é o problema nisto. Prefere o José Silva que seja construída em mais uma das malfadadas PPP’s que nos arruinaram? Nós no MPN não temos qualquer preconceito ideológico contra as empresas públicas ou privadas. Ambas têm o seu papel importantíssimo no tecido económico de qualquer país desenvolvido e solidário. O problema das empresas públicas, e sejamos justos de muitas privadas também, é a corrupção, a incompetência, a mistura de interesse público e privado, o nepotismo e não a sua natureza jurídica.

Receio que os okupas tenham de esclarecer muitos equívocos entre eles antes de conseguirem avançar com sensatez e serenidade para um projecto estável. Mas a Assembleia Municipal correu muito bem para todos (executivo, oposição, okupas e moradores) neste ponto específico da Fontinha. Há muito potencial, saiba-se aproveitar. Fiz o relato e comentários via twitter.

PS:
- Escola da Fontinha: “okupas” podem formalizar propostas junto da câmara
- Rui Rio admite estudar projecto dos "ocupas" da Fontinha

- Bom Sucesso: Projecto de requalificação tem parecer favorável da Direcção de Cultura
- Dia Internacional dos Museus no Porto, 14 a 18 de Maio
- U.Porto de portas abertas no Dia Internacional dos Museus 2011

- Casa da Mariquinhas está de volta aos fados
- Circuito da Boavista altera circulação nas ruas do Porto
- FC Porto e SC Braga na Final de Dublin: Linha Violeta do Metro com viagens extra durante a noite
- Boavista FC comemora 10 anos do título e está confiante na subida de divisão
- SPIE UP 2011: Aproximam-se três dias de empreendedorismo e inovação
- Um shopping a “fazer de conta” que é mercado: luta pelo Bom Sucesso continua

PS:

- Assis: "Nenhuma região do país teve tantos investimentos públicos como o Porto", sugestão de Nelson Vidal: "Discordo com o que este senhor diz e considero uma afirmação de quem apenas quer ganhar uns votos.

- Fui assistir à Assembleia Municipal e fiz o relato via twitter focado no assunto da Escola da Fontinha, com a hashtag #fontinha.

21 - maio - 2011, Ciclo PDM - Sessão IV
Oportunidade para ficara conhecer como se constrói um Plano Director Municipal com uma visita guiada às instalações da GAIAURB. Posteriormente poderá participar numa apresentação seguida de debate sobre Políticas, Estratégias e Instrumentos de gestão territorial.

28 - maio - 2011, Visita ao Parque Paleozóico de Valongo
Embora o território português seja relativamente pequeno, a geodiversidade portuguesa é imensa. Nesta atividade poderá compreender a história geológica dos terrenos associados à região de Valongo e verificar como apareceram, evoluíram e se extinguiram as Trilobites presentes neste parque.

Conheço há muitos, muitos anos a Rua Marechal Saldanha, e fui-me convencendo que nunca seria uma rua para "classes privilegiadas" - conheci bastantes, nem privilegiados, nem ricos que lá moraram - e que ficaria um espaço de moradias que não exagerassem em altura. Mas de repente, com a loucura de construir, construir, construir, em pouco terreno e em muita altura, aquela rua ficou um desatino. Parece que estamos a passar por um túnel, com aquelas bonitas árvores - esperemos que ninguém se lembre de as deitar abaixo - tudo é possível, por cá - MAS com prédios enormes por todo o lado, e gravemente a partir do cruzamento com a Rua do Molhe em direcção ao Castelo do Queijo - essencialmente até à Rua do Funchal. E um espaço agradável tornou-se num lugar estreito quase irrespirável.

Pelo que, feito "isto" podemos imaginar que tudo possa vir a acontecer, e como não há dinheiro para mais construir, pior - ainda - não vai ficar. Melhor, também não, dado que também não há dinheiro para deitar abaixo o que nunca deveria ter ido para cima... e não só dinheiro... ao que vamos lendo! Logo será mais um daqueles exemplos do que não devia ter sido feito na Rua Marechal Saldanha e para o qual, no estado a que chegamos, já nada mais se fará, de diferente, para melhor. E esperemos - ou talvez nem por isso - que haja, no futuro, que palpita-se ser já amanha, mais brio, mais cuidado, mais vontade de todos e de cada um - haja - para não se estragar o que ainda não foi estragado. E se o fizermos, também não há problema, a culpa nunca é nossa, é sempre dos outros... quais outros? Quais nós? Que confusão!

Augusto Küttner de Magalhães

Enquanto a sociedade civil consegue levar a cabo acções meritórias, como por exemplo o bom exemplo de okupação pacífica e com capacidade de intervenção social na comunidade de um edifício arruinado na Fontinha (pintaram paredes, organizaram aulas, ganharam o apoio reconhecido dos moradores, montaram a cicloficina, etc.)...

... Ler o resto do texto em PDF.

Aqui, agora com uma Via Sacra da Ana:

- Adeptos portistas mobilizam "charter" para Dublin, inscrições até hoje à noite, sugestão de José Mário Pina: "Perante o abuso de mercado de algumas operadoras, que arriscava esvaziar o Estádio da Final da Liga Europa devido aos elevadíssimos preços cobrados, um grupo de cidadãos e adeptos portistas juntou-se e reservou para já um charter para a deslocação a Dublin. O preço fixado, em cerca de 370 Euros, é pouco mais que metade do valor cobrado pela operadora oficial do FC Porto (Cosmos). As inscrições estão abertas através do portal Plubee.com a todos os adeptos de futebol, do FC Porto ou do SC Braga."

- Entrevista de José Ferraz Alves à Rádio Alto Minho, sugestão de António Alves
- Menezes considera que fusão de municípios "não é realista"
- Escola de Gestão do Porto investe 13 milhões de euros e muda-se para a Senhora da Hora
- Menezes convida FC Porto a festejar em Gaia eventual conquista da Liga Europa
- Escola da Fontinha poderá receber projecto educativo, caso o edifício seja reabilitado
- Universidade promove visitas guiadas pela História do Porto

- Quinta Musas da Fontinha, a partir dos 26m05s
- Porto.Come
- Low-Cost & High-Value Ideas for Cities
- Fundo com capitais públicos cria megagrupo de têxteis
- Cinco Anos de PDM – Como se constrói a “leitura” do território apresentada num PDM
- Uma voltinha de teleférico pelos céus de Gaia e do Douro

- Museus do Porto partilham memórias e contam histórias
- "Fazer a Festa": "Não é qualquer presidente da câmara que nos vai demover"
- O Bloco fez um "roteiro" pelas promessas incumpridas dos socialistas no Porto
- Rui Rio inaugura nova ligação ao Viaduto da Prelada
- Viaduto com 20 anos está finalmente ligado à Circunvalação e a Francos

- Nova direcção quer um “Jornal de Notícias” com causas
- Manuel António Pina: “Costumo dizer que me nasci a mim mesmo no Porto”
- 4 mil empregos à espera de um parecer