2010-10-10
No sábado realiza-se no Porto uma acção dinamizada pelo blogue Aventar como resposta à piada de Ricardo Gonçalves que referiu recentemente:
"levando em considerando o aumento de impostos vamos perder à volta de 17,5% ao mês o que equivale a mais de 2 salários por ano, eu já ontem propus no grupo parlamentar (...) é melhor mas é abrir a cantina também à noite... quando tal não há dinheiro para comer nos restaurantes..."
Esta acção chama-se Banco Alimentar Parlamentar e no fundo demonstra que ainda há algumas pessoas que ouvem e se indignam com aquilo que alguns deputados dizem.
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Saída do comentador Rui Moreira do Trio de Ataque:
Tive o desprazer de fazer zapping e prender a minha atenção no Trio de Ataque. Uma vez mais, presenciava as picardias as vozes exaltadas dos comentadores e as trocas de galhardetes muito pouco subtis. Quando o assunto são escutas telefónicas estala o verniz: sim as escutas do Pinto da Costa, L.F.Vieira and friends. Para quem não sabe, andam aí mais umas quantas gravações de conversas sobre futebol com conteúdos e propósitos tão óbvios que não me alongarei em comentários. O comentador adepto do FCP decide sair por não concordar com a introdução desse assunto no debate. Está na sua livre vontade. Eu também não concordo com escutas apresentadas numa qualquer rede social e sem serem antes ouvidas pelo poder judicial. Não posso é deixar de dizer que, deixando de parte a forma e focando no conteúdo, o que eu entendo que deveria ser a postura deste e de qualquer outro adepto seria condenar tentativas de condicionamento dos dirigentes e árbitros e exigir que o poder judicial investigue e divulgue as conclusões. Nem sempre é assim.
Fiquei impressionado com a nota à imprensa do FCP que diz: "não apoiará qualquer sócio ou adepto que venha a ser enquadrado como representante do clube, nem lhe prestará qualquer tipo de informação" deduzo daqui que o clube tem direito a ser consultado para a nomeação da pessoa A ou B e que no programa está um indivíduo indicado pelo clube para se representar. Eu como telespectador sinto-me defraudado porque acredito que os 3 comentadores estão lá porque são personalidades de relevo e cujo o seu comentário é valorizado, não são paus-mandados dos clubes. Perante isto não ouvi nem a RTP nem o Rui Moreira a demarcarem-se deste comunicado. A RTP porque quer entrar no Estádio do Dragão sem ser amordaçada e o Rui Moreira porque, a meu ver, não quer criar uma má relação com a actual direcção do FCP.
Esplanadas da Praça de Lisboa:
Afinal a construção não tinha sido efectuada ao abrigo de todas as licenças necessárias. Algumas considerações:
- 1) Existem demasiados pareceres e emissões de licenciamento. Há gente a mais para decidir coisas de uma escala tão reduzida;
- 2) A oposição está maravilhada. Como não conquistou a opinião pública relativamente ao mau enquadramento urbanístico, "acorrentam-se" aos pareceres com uma atitude do "eu não te disse..."
- 3) Pessoalmente acho que as esplanadas têm uma volumetria exagerada, mas não sou contra. Gostaria que a oposição fosse contra (eu eu sei que é mas não com a veêmencia que se lhe pede) o estacionamento selvagem, consumo de drogas ao ar livre, botellon e a abertura de estabelecimentos sem licença nocturna.
- 4) A maioria não esteve à altura do exigido, porque não soube sensibilizar os proprietários para os efeitos adversos de uma construção que, a ser feita, obrigaria a pareceres adicionais.
Ciclovias na marginal:
Como eu tive oportunidade de ler um artigo do blogger Nicolau Pais aqui publicado e o qual subscrevo, não concordo com a forma como se entalam ciclovias entre peões e automóveis. O exemplo do viaduto da Senhora da Luz é prova disso. A ciclovia tem a mesma largura da rodovia e do passeio. Além disso, anda aos ziguezagues pela marginal fora, ora em cima do passeio, ora pelo meio das árvores, ora ao lado dos carros. No sentido contrário, há trânsito lento porque a rua é estreita e só tem uma faixa, consequência da introdução da ciclovia. Como peão também não me agrada saber que se atravessar na passadeira o automobilista (normalmente) pára. O ciclista faz de conta que nem vê os peões porque acha que a ciclovia é prioritária.
Hard Club:
É um sinal de que a cidade está bem viva e a regenerar-se, essencialmente pela mão da iniciativa privada. Mas aqui a Câmara, cumprindo o seu papel, actuou como elemento impulsionador e facilitador deste novo equipamento. Para mim isto é um exemplo de devolução dos equipamentos aos cidadãos, atribuindo-lhes utilidade.
- Câmara do Porto quer alugar bicicletas na zona da Asprela
- Câmara de Porto volta a ser notificada para retirar esplanadas da Praça de Parada Leitão
- Câmara vai reunir com empresários de Parada Leitão para analisar retirada das esplanadas
- Exigem indemnização se esplanadas forem abaixo
- Estaleiro do CMIN já está a ser montado
- CHP insiste que o estaleiro do CMIN foi autorizado
- Normas do regulamento de propaganda política do Porto são "inconstitucionais"
- Cobrança de portagens no Grande Porto mantém-se apesar da providência cautelar, diz Governo
- "Joãozinho" já reuniu quatro milhões de euros
- "Ui, era isto o maior foguete do mundo?!"
- Conferência em Fiães: "Empreendedorismo e Empreeendedorismo Social" - Sábado, 16 de Outubro, sugestão de José Ferraz Alves
- Homenagem à Prof. Isabel Mallaguerra - 15 de Outubro, 21h00, sugestão do Conservatório de Música do Porto
- O lado humano do político, vídeo sugestão de José Ferraz Alves
(Só estou com acesso esporádico à Internet, pelo que alguns posts recebidos nas últimas horas ficarão para publicação mais logo.)
Seguindo os conselhos do Miguel Barbot achei que estava na altura de acrescentar a bicileta ao mix de meios de locomoção que uso habitualmente. Já era sem tempo até considerando que há cerca de um ano tinha participado na organização de uma sessão da Campo Aberto sobre ciclovias. Esta decisão quer dizer que desde a semana passada, para além das minhas pernas, do metro, comboio, carro e autocarro (menos vezes) vou poder passar a deslocar-me na minha bicla manhosa que tive direito pelo facto de participar numa Porto Bike Tour.
Para mim esta ideia de poder escolher consoante o percurso e tempo disponível o que vou usar é a mais importante e a mais difícil de interiorizar… Talvez só comparável à ideia de que mesmo estando de bicicleta não preciso de subir todas as ruas em cima dela… não estamos propriamente em nenhuma competição em que somos penalizados por não o fazer, podemos sempre optar por ir com 1 pé no Porto e outro no pedal.
O percurso que fiz ontem encaixa bem nisto tudo que acabei de dizer, ora vejamos. Jantar às 20.15 no Zé Bota (ali perto do S. António) mas tendo que passar antes no Via Catarina para tratar de uma coisas para a Campo Aberto. Saída e regresso ao Marquês. Em qualquer uma destas duas paragens o factor estacionamento joga contra o carro, seja por quase não haver estacionamento ali na zona de Santa Catarina seja por ser bastante caro na zona de Carlos Alberto (isto ignorando o simples facto de continuarmos a insistir na proibição de carros a gpl como o meu em parques subterrâneos). Considerando também que o meu ponto de partida era o Marquês, o metro também só resolvia parte do problema não tendo alternativa para ir do Via Catarina até ao restaurante. Fazer todo ou parte do percurso a pé também já estava fora de questão porque já saí de casa tarde. Daí a opção bicicleta.
Ao contrário de alguns eu optei por um ou outro acessório de segurança pessoal, nomeadamente um capacete e duas lâmpadas de leds, que certamente devem cegar o resto dos companheiros de rua tal a intensidade da sua luz, e que me custaram 10 euros na Sportzone. Não há desculpa para não me verem! Nestas compras, e eu prometi que não ia gastar mais do que o que a bicicleta me custou (acho que uns 50 euros de inscrição na tal bike tour), incluí também 2 cadeados num total de mais 15 euros.
A maior surpresa mesmo foi ver que uma bicicleta parada em frente ao Via Catarina às 20.00 durante quase meia-hora não fica totalmente vandalizada ou simplesmente desaparecida e que umas três horas de estacionamento ali na zona do Piolho também parecem ser seguras. Ou então foi só uma questão de sorte. Vamos ver quanto dura.
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Algumas notas soltas tiradas numa intervenção pública de Pedro Bingre. Intervenção durante um debate sobre o tema "Cidades: Como sair da crise" – realizada no âmbito da campanha de Manuel Alegre – Pedro Bingre é Professor, estudioso da questão imobiliária e interveniente no processo de alteração da actual lei dos solos em Portugal.
... Ler o resto em PDF
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Nota de TAF: a propósito, sugestão de Patrícia Soares da Costa - "Cerca de 38% do parque residencial português está a precisar de obras, afirma a AECOPS - Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços."
Num momento de particular dificuldade económica e financeira do país, a campanha cívica ‘Cidades pela Retoma’ pretende sensibilizar os poderes públicos (nacionais e locais) para a pertinência e oportunidade de reflectir sobre o papel das cidades na retoma económica.
Para tal, a campanha irá mobilizar os cidadãos, em particular os especialistas da temática das cidades (técnicos e cientistas), os empresários, os homens (e mulheres) das artes, cultura e dos media e personalidades que desempenhem cargos de responsabilidade política a participar num exercício de reflexão colectiva sobre o papel das cidades na actual fase de desenvolvimento do país, que vise identificar e avaliar os seus recursos (visíveis e escondidos) com potencial para o desenvolvimento económico e social e ajudar a definir uma ‘agenda local para a retoma’.
A iniciativa vai ter o seu primeiro evento público nos próximos dias 20 e 21 de Outubro, no Clube Literário do Porto, organizado pela Associação de Cidadãos do Porto.
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Miguel Barbot
Por mero acaso passei na Foz do Douro no sábado 9 de Outubro a seguir à onda que varreu aquela zona, e dei comigo a pensar que a obra dos paredões pode não ser muito bonita, mas é tremendamente eficiente. Se não estivessem ali aqueles paredões, todas as palmeiras e toda a zona da Cantareira teria sido seriamente afectada pelo mar. Já não seria a primeira vez, e com graves consequências, mas ainda bem que não foi! Valham-nos aqueles paredões! Os que os criticaram deviam agora dizer algo. Só mal dizer é muito, mesmo muito pouco! Mas tremendamente o nosso hábito!
E se umas pessoas mais descuidadas se deixaram deslumbrar pela agitação do mar, talvez para a próxima tenham mais cuidado. E por certo sem ter de multar mas tendo de mostrar mais autoridade, as Polícias em tais ocasiões, deviam melhor querer ter de actuar (estavam – depois do assalto da onda – imensas pessoas para lá dos cordões da Polícia, e a Polícia no local, ou os cordões estavam a mais ou….!!!), bem como no estacionamento indevido de automóveis em tanto local do nosso Porto, em cima de passadeiras, na Avenida Brasil (e não só, Avenida da Boavista e não só!) em 2ª fila, o que implica que raramente se consegue de automóvel fazer o percurso encostado à direita – como manda o código da estrada - do Castelo de S. João até ao do Queijo.
Por vezes encontrar o que temos de positivo seria até mais fácil que só encontrar o negativo, e todos actuarem sempre em conformidade seria óptimo! Teríamos menos motivo de ter de nos estar sempre de tudo a lastimar! A auto-comiserar! E o Porto ficaria muito a beneficiar!
Augusto Küttner de Magalhães
Como me considero cada vez mais um “acupuntor económico” e não um economista, vou agora também fazer a minha parte do trabalho de casa sobre a Suécia e a forma como saiu da sua crise. Sem trabalho de casa não vamos lá. Isto pode parecer pouco agradável para mim, que me considero um “liberal de esquerda”, será que mo deixam ser: “O Estado e os Sindicatos devem participar nos lucros das Empresas”. E esta?
... ler o resto no Partido do Norte - Movimento
Soubemos aqui que vamos ter uma vizinha nova. Tal como nós, vai poder sentir o cheiro do rio e micar as gaivotas. Que bom! O nosso vizinho Deco vai ficar todo contente, e o seu amiguinho preto e branco também. Seja bem vinda à vizinhança, e se apanhar alguma gaivota partilhe um bocadinho que nós até agora só apanhamos um pardal!
P.S. - O pardal teve direito a funeral em "caixão de fósforos", coitadinho...
E ainda uma sugestão - debate hoje 12 de Outubro pelas 21h30 - Sede Porto da candidatura de Manuel Alegre - Largo Tito Fontes, perto do JN:
Tema : "Cidades - Como sair da crise?"
Com Manuel Correia Fernandes, Álvaro Domingues e Pedro Bingre
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Citações do Jornal Público / Suplemento Cidades / 26 de Setembro de 2010 em entrevista a Jaime Lerner, ex-prefeito da cidade brasileira de Curitiba e ex-governador do Paraná – Nos anos 70 e 80 ficou famoso pelo seu trabalho relativo sobretudo às medidas de inteligente sustentabilidade para Curitiba – sobretudo o novo Sistema Expresso de Transportes Públicos Rodoviários e a Reciclagem na cidade.
“O risco da ingenuidade é não ver, por exemplo, que para sair de um edifício verde para outro edifício verde, vamos passar por uma cidade que não é verde”
(…)“As cidades não são problema, são soluções.”
(…)“Hoje é muito claro que as respostas têm de vir das cidades. Temos de ter um olhar mais generoso em relação a elas.”
(…)“Se tivermos um olhar generoso em relação às cidades, teremos um olhar generoso em relação às pessoas. Além do mais, a cidade é o último refúgio da solidariedade.”
(…)“A Cidade é a síntese da sociedade e a síntese da cidade é a rua. Nada que o urbanismo contemporâneo inventou é melhor que a rua tradicional ou a rua de que cada um de nós gosta mais.”
(…)“Começar uma grande mudança é possível, mas temos de ser rápidos, primeiro porque temos de evitar a nossa própria burocracia. Segundo, porque a discussão precisa de ser feita. Uma vez discutido um assunto, votado, aprovado, tem de se iniciar imediatamente, porque senão é como um almoço de uma família muito grande ao domingo, nunca mais termina. E, terceiro, é para evitar a nossa própria insegurança. Às vezes temos boas ideias, mas começamos a pensar se é mesmo boa… mas o importante mesmo é começar. Inovar é começar e não precisamos de grandes recursos. A solução é independente da escala ou dos recursos financeiros. Basta montar uma boa equação e co-responsabilidade. E quando não se tem recursos até é melhor.”
(…)“Muito dinheiro atrapalha. Se quer criatividade, corte um zero no orçamento, se quer sustentabilidade corte dois zeros e se quer solidariedade, assuma a sua identidade, respeitando a diversidade dos outros.”
(…)“Não entendo uma cidade que separa a vida do trabalho. A mesma coisa num país: não há economia sem gente.”
(…)“O planeamento demora tempo e é necessário, mas às vezes uma acção, uma ideia pontual, pode criar uma nova energia que ajuda o processo de planeamento”
(…)
Pedro Figueiredo
Muito oportuna a chamada que faz n'A Baixa do Porto ao texto do JN sobre a tragédia que é atravessar a Avenida da Boavista no Pinheiro Manso. Aqui n'A Baixa do Porto já me permiti chamar atenção para essa passadeira, e para o drama que qualquer um de nós – cidadão quando peão - tem para ali atravessar, ainda hoje me aconteceu: as viaturas não param e agora parece que aprenderam um esquema, ou levantam o braço, género a referir, “deixe lá, não o vi”, ou então será “aguente, era só o que faltava ter que travar para o deixar passar”!
Quanto ao tal célebre aviso no chão, já aqui referido, das 1166 vítimas, o número não dá para esquecer! Estava – há semanas - marcado a preto na primeira lista branca da passadeira, agora foi repintado, e em vez de ficar em local visível para os automobilistas, não! Está na pedra do passeio antes de iniciar a passadeira. A ideia deve ser ficarmos ali indeterminadamente a decorar o número 1166 – por mim já o sei de cor e salteado – até que algum civilizado automobilista nos queira deixar passar. Volto a frisar que conduzo, que não ando unicamente a pé, que por certo serei tão ou mais imbecil que todos os restantes automobilistas quando não sou peão, mas opto por duas medidas:
1 - quando conduzo vou com muita atenção a qualquer passadeira e começo a travar antes, se não vier peão troco para o pedal do acelerador. Não sou nada melhor que nenhum meu concidadão, garanto.
2 - quando vou a pé, e cortesmente algum automobilista me deixa simpaticamente passar, agradeço com um acenar de mau e digo “obrigado”. Não sou nada melhor que nenhum meu concidadão, garanto.
Gostaria de deixar uma vez mais um alerta, não há a devida repreensão permanente – não tem de ser multa, basta chamar a atenção - por parte da PSP e/ou Polícia Municipal para com viaturas paradas – mesmo por 5 minutos – em cima das passadeiras. E esta zona aqui referida, bem como S. João de Brito, bem como S. João Bosco, bem como Avenida da Boavista e abaixo do Pinheiro Manso, bem como Av. Gomes da Costa, bem como!... são férteis em automóveis, deixados só por minutos em cima de passadeiras, o que faz com que os outros automobilistas possam não se aperceber de se trata duma passadeira, e que em 1, 2, 3, 5 minutos em cima da passadeira se vai comprar o jornal, tomar o café, levantar dinheiro ao multibanco, buscar a roupa à lavandaria – isto não é ficção é realidade, quem não acredita por favor perca uns minutos e aprecie!
Custa-me imenso ter de deixar este alerta, dado que quando fui sendo mais novo pensei – sou da geração de 60! Que isto tudo se resolvia a bem, que todos éramos compreensivos – quase: Make Love not War!, que havia gratidão, que tudo era bem aceite e compreendido, mas hoje já não penso tanto assim, estarei a ficar velho… por certo… Mas como ainda penso e emociono-me logo como diz António Damásio = existo, vou-me permitindo escrever estes disparates!
Quanto à actuação da CMP, não sei, acredito que algum dia queira actuar. Convém acreditar em qualquer coisa!
Augusto Küttner de Magalhães
O Porto, na Baixa, tem vindo a ser reanimado essencialmente nas noites de 5ªs, 6ªs e sábados, - Galeria de Paris, Leões, Clérigos, Cordoaria... – e ao que parece muito boa gente, essencialmente eles, elas como será?, aliviam as suas bexigas, talvez um pouco mais “enchidas pelas bebidas tomadas” em todo o lado. Como é evidente o cheiro e o aspecto é degradante. Ou se tomam medidas educativas? Quais? Como? Por quem? Ou talvez mais facilmente seja de colocar daquelas casas de banho transportáveis, que hoje podemos ver e até usar em todos os locais onde acontecem eventos e não há instalações sanitárias fixas! Será menos elegante, mas talvez muito mais civilizado! E menos mal cheiroso!
Augusto Küttner de Magalhães
- Fundo JESSICA arranca em Portugal, com sede do BEI em Guimarães, por José Ferraz Alves
- O passeio alegre, por Nicolau Pais: "muito inspirado no debate recente do Baixa"
- More Tactics, Less Planning? Quando os convidados se tornam anfitrião / Porto. Práticas Urbanas em exposição na Culturgest., por Pedro Bismarck
- Metro revela cidade antiga, por Raquel Pinheiro: "no site da Metro do Porto é possível encontrar mais informação sobre os sítios arqueológicos de Mijavelhas (Campo 24 de Agosto) e Corgo (Azurara, Vila do Conde)"
O Relatório de Competitividade Global 2010 - 2011, World Economic Forum, considera como primeiro pilar para o desenvolvimento e riqueza económica de um país, a existência de um ambiente institucional são, leal e eficiente, como forma de ultrapassar a crise. Acho que quanto a isto, teoricamente, estamos todos de acordo.
Na análise feita ao nosso país, os principais obstáculos ao investimento identificados foram: burocracia governamental ineficiente, regulamentação laboral, instabilidade política e impostos ... Até aqui também estamos de acordo, o nosso principal pilar está corroído, e o país está prestes a desabar nas nossas cabeças. Não é novidade, todos os relatórios apontam nesse sentido. O que nós precisávamos era de um relatório mais sofisticado, que nos esclarecesse se a eventual desaprovação das medidas drásticas propostas pelo actual Governo corresponde a uma deslealdade institucional para com o país. Sem um relatório desse tipo não conseguimos concluir nada, vemos perfeitamente o problema e já conhecemos de cor esses dados, mas não chega, necessitamos de mais objectividade...
Cristina Santos
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Nota de TAF: escreve Vítor Silva - "No ano passado eu também tinha falado disso. De notar que do relatório anterior para este o factor ineficiência piorou, passando de 19,4 para 20,6"
Neste programa do Porto em Conversa voltamos à reabilitação urbana numa entrevista com Adriana Floret sobre a reabilitação urbana no Porto, as diferenças entre reabilitação e construção nova, as Casas de António Carneiro e a segunda edição das Jornadas de Arquitectura Sustentável.
Dentro deste tema e em episódios anteriores sugiro também a entrevista a Cristina Santos bem como a sessão dos Olhares Cruzados dedicada a este tema com intervenções de Manuel Correia Fernandes, João Ferrão, Arlindo Cunha e Eduardo Souto Moura.
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Temos, acho, de assumir e tentar opinar sobre o que vai de mal, mas também elogiar o que achamos que vai bem. Uns dizem – não estou de acordo – que todos devem fazer tudo bem feito. Ponto. E quem faz mal deve ser chamado a atenção. Não concordo. Sendo evidente que quem faz mal tem de ser corrigido e lhe ser dada mais outra oportunidade até vindo aprender com o erro. E só será grave, muito grave, se nunca mais aprender, não quiser aprender. Mas se noutra área erra, aí também tem direito a aprender. Quanto a quem faz bem, não tem de estar todos os dias a receber festinhas. Mas elogiar não custa, cai bem e deve ser feito. Todos gostamos e é-se verdadeiro e honesto. Algo por vezes arredio!
Vem isto a propósito de ter visto 4 jardineiros a limpar um jardim público, com tremenda eficiência. Três em conjunto limpavam a parte ajardinada e a parte com terra – os caminhos – folhas, lixo e tudo o mais, e juntavam em montes, o quarto num tractor ia recolhendo, todos a trabalhar, tudo a funcionar, sem problemas, sem estar um a ver se o outro trabalhava. Bem feito, parabéns aos próprios e quem os incentiva a assim trabalhar.
Força, é assim.
Augusto Küttner de Magalhães
Inaugurado em Lisboa a 5 de Outubro, o Centro de Investigação da Fundação Champalimaud vai ser, seguramente, uma referência mundial no campo da biomedicina e da investigação em neurociências e oncologia. Este equipamento, à beira Tejo plantado, é um projecto da autoria do arquitecto indiano Charles Correa, custou 100 milhões de euros e ocupa uma área de 50 mil metros quadrados (repete-se, 50 mil metros quadrados à beira rio plantados). Em Lisboa, claro! Onde tudo é possível!
Por cá, onde quase tudo é impossível, vamos continuar à espera do CMIN... trinta anos e alguns milhões de euros depois.
Correia de Araújo
Hoje, ao longo do dia, o blog vai retomando a normalidade. Vou publicar posts já com alguns dias de espera. Esta pequena pausa foi por uma boa causa. :-)