2010-08-15
- Avaria nos camiões impede recolha diferenciada do lixo
- Materno-Infantil pode avançar antes do parecer da Câmara
- ON.2 quer data para início das obras do Centro Materno-Infantil do Norte
- Galeria Vieira Portuense recebe artistas galegos
- Assis diz apoiar Carneiro por "acto de coragem"
- Os Planos para o Porto – dos Almadas aos nossos dias 3
- Obras do Campus da Justiça no Porto ainda não arrancaram
- A loja de Seydou Keita só vende produtos feitos em África
- Do incêndio de 1974 à visita de Sartre, 58 anos da história da UP estão na Net (em arquivo-digital.up.pt)
- Jogo Under Siege para a PS3 produzido no Porto - www.undersiegegame.com, sugestão de Carlos Cidrais
- 81 milhões para limpar a Baixa do Porto
- Foz e artesanato juntos há 20 anos
- PCP culpa Governo e JMP pelo "impasse" na Autoridade Metropolitana de Transportes
- Operadores de Leixões pedem diálogo no caso da estilha
- Tribunal de Contas vai decidir materno-infantil - Se a montagem 3D está correcta, parece claríssimo o incumprimento do Regulamento Geral das Edificações Urbanas quanto ao afastamento relativamente ao edifício mais próximo no bairro (a famosa "regra dos 45 graus" - artigo 59º - que, pelo que tenho verificado, pouca gente interpreta correctamente porque não se dá ao trabalho de ler).
- Construção do Centro Materno-Infantil deve começar em Setembro
- "Questões legais estão integralmente cumpridas"
- Santo António não precisou de licenças - “Mesmo que uma entidade estivesse isenta de licenciamento, não deixaria de ter que cumprir a lei. Se a Câmara fizer uma obra está isenta de licenciamento, mas isso não quer dizer que pode violar o PDM” - Como é evidente.
De Miguel Torga – Obra completa. Ensaios e Discursos, Miguel Torga, ed. Circulo de Leitores, pág. 21:
"Um Reino Maravilhoso (Trás–os–Montes)
Vou falar-lhes dum Reino Maravilhoso. Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade e o coração, depois, não hesite. (...)"
As minhas palavras terão forçosamente que se revelar breves, tal é o impacto da "Ilha de Xisto" que é o Alto-Douro no coração de quem o visita. O Douro, transformado também em palavras - A Obra de Miguel Torga. A paisagem não cabe nas janelas do comboio, tão grande ela é. As fotografias que aqui partilho com A Baixa do Porto têm o objectivo de sensibilizar quem ainda não fez esta viagem. A viagem até ao Pocinho é imperdível, e não são estas miseráveis fotos que têm a pretensão de o querer demonstrar. Há-que fazer a Linha do Douro, e só assim ficar a "perceber um pouco mais sobre a vida".
Há praticamente um ano reparei nesta construção em Damião de Góis e questionei a forma como o prédio estava a ser construído, principalmente no que dizia respeito ao impacto que poderia ter nas árvores que aí existiam. Parecia-me que alguma coisa estava mal na forma como o prédio tinha sido projectado ou construído porque aparentemente não considerava a volumetria das próprias árvores que, aparentemente, iam entrar pelo prédio adentro.
A semana passada reparei que houve uma evolução nesse processo. Se as árvores estão a estorvar, então cheguem-se as árvores para o lado, parece ter sido a solução. Mais do que entrar em considerações do tipo que impacto ambiental pode ter retirar árvores (mais ou menos) adultas, por outras mais jovens, o que não percebo é, se iam seguir esta via, então porque razão esperaram pela conclusão do prédio para o fazer... parece um bocado de masoquismo...
Claro que poderiamos fazer outras questões, por exemplo porque razão não fizeram esse prédio no mesmo alinhamento do prédio do bloco anterior? A diferença nesse alinhamento até parece ser igual ao espaço que fizeram avançar as árvores... Já agora... têm mesmo a certeza que é boa ideia voltar a plantar árvores nesse sitio?
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blog.osmeusapontamentos.com
O Mercado de La Ribera de Bilbao começou a perder importância a partir dos anos 70, ficando reduzido quase à função de mercado de bairro, serventia dos habitantes do centro histórico. Em 1984 foi alvo de algumas melhorias e em 1990 foi considerado o mercado coberto mais completo da Europa, 10.000m2 de área coberta, 186 lojas. A degradação era crescente e imparável. No âmbito do Masterplan Bilbao foram projectadas obras que inicialmente previam uma intervenção média, com actualização de infra-estruturas interiores, melhorias funcionais e segurança.
Após o início de obras e uma análise pormenorizada das estruturas do edifício, concluíram que não suportava a intervenção. Uma ala da estrutura e a parte central foram demolidas. A estrutura exterior será refeita numa aproximação ao original, em tons idênticos ao Ferreira Borges, e completada com um cubo de cristal ao centro, formando um hall de entrada com luz directa, e de onde esperam conseguir uma panorâmica sobre a ria e centro histórico. Os materiais que estão a utilizar são sobretudo ferro e pré-fabricados. Vão contar com escadas rolantes, elevadores, acesso para deficientes, arcas congeladoras, e equipamentos novos, incluídos na obra. A obra está orçada em 21 milhões, 5 milhões pagos pelos comerciantes. No rés-do-chão será feita a zona de carga, descarga e aparcamento. No 1º piso cafetarias e serviços, nos restantes as habituais lojas de mercado, com um mínimo de 12 e 14 m2 cada.
Não me parece bem terem demolido parte substancial do edifício. Pode vir a resultar, mas pelo que pude ver há uma descaracterização total, restam basicamente as 2 entradas da estrutura inicial e uma lateral. A obra está subtancialmente atrasada, pelo menos para a data fixada nos painéis de marketing - 2011.
Metro
O metro de superfície (EuskoTren) faz a rota do Museu Guggenheim ao Casco Viejo, com paragem neste mercado, é barato, funcional, mais fácil de perceber, mas pequeno em relação ao nosso. É causa de alguns acidentes, nomeadamente nas rotundas, em que por excesso de tráfego os carros param no semáforo e são abalroados. Sucede principalmente porque a cidade está cheia de vistantes, e com tanto semáforo nas rotundas e várias vias é difícil perceber que se está na linha do metro. O estacionamento é acessivel, a cidade pequena e de percursos fáceis, não há motivo para usar carro. Há muitas senhoras com tacão, não há obstáculos ao equilibrio.
Cristina Santos
Caros,
Tenho ouvido os maiores disparates relativamente a este assunto, dos mais diversos quadrantes...
Considero:
- 1) Ou é tudo gratuito (todas as AEs sem excepção) ou deve ser tudo pago (também sem excepção) - escolham!
- 2) Quem precisa de ser ajudado não é quem acha que tem dinheiro para ter automóvel e para o usar todos os dias! Quem precisa de ser ajudado é quem não tem sequer automóvel, o transporte de mercadorias e o de passageiros - geradores de economia ou de menor impacte ambiental! Não são os ligeiros particulares!
- 3) Por exemplo, a alternativa à A28 é o Metro, não é a N13!
- 4) Quem vive em Viana e trabalha no Porto não precisa de ajuda! Precisa de Bom Senso ou de Terapia Estratégica!
- 5) Que o dinheiro das portagens dê investimento no transporte colectivo e em parques peri-urbanos para rebatimento sobre este!
- 6) etc, etc, etc,
Agora, a propósito, "onde está o Wally inventor das SCUTs?"
- Antigo estaleiro transformado em parque de lixo e de droga, sugestão de Tiago Branco
- Ministério admite dialogar com a câmara sobre o CMIN
- Número de sem emprego há mais de dois anos dispara sobretudo a Norte
- Noites Ritual estão de volta
- Os Planos para o Porto - dos Almadas aos nossos dias 1
- Os Planos para o Porto - dos Almadas aos nossos dias 2
Em 2006 quando ainda se apresentava o Masterplan da nossa cidade e os planos da SRU, realizou-se o Seminário Revitalização Urbana, Qualidade de Vida e Competitividade das Cidades, no qual foi apresentado o exemplo de Bilbao. As coisas demoram a acontecer para os portugueses, pelo que só agora pude ir confirmar o real sucesso do planeamento desta cidade.
Integração da arquitectura moderna nos quarteirões consolidados
Os novos projectos tem a interacção conjunta de escultores, pintores, arquitectos, engenheiros e paisagistas. As fachadas dos novos edifícios, bem como o espaço público reabilitado, não dispensam projectos que incluam todas estas vertentes num desafio estético e conceptual, que não abdica das novas tecnologias e que se centra no visitante/espectador. O resultado é bom. Imagine-se o “Vodafone” da Avenida da Boavista, mas numa área consolidada, mantendo cotas e aprimorado com o gosto de um pintor de obras de arte.
Restauro e conservação
Há telhados precários, há interiores ainda em tabique degradado, escadarias acidentadas, mas no exterior a maioria dos edifícios apresenta-se pintada, com as tradicionais marquises de madeira esmaltadas. Também nestas intervenções há a participação de artistas, os pintores neste caso; é como se a cidade fosse considerada pelos seus administradores como uma obra de arte, em todos os pormenores. A nível de arquitectura exterior ou é tudo novo, ou nada é alterado, não há imitações. A cota dos quarteirões já está equilibrada.
Jardins e espaços públicos
- De Teodósio Dias: "Como já não vai nada no Batalha.... o Batalha aparece nas redes sociais!" - Uma segunda vida para o Batalha
- De Augusto Küttner de Magalhães: "Em vez de Orquestra Nacional do Porto, segundo a oportuna informação da Casa da Música o nome passa para Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Excelente! Bem analisado. Melhor escolhido e decidido/aplicado."
- De José Macedo do Couto: "Um pequeno vídeo sobre a nossa querida Cidade, vista do cimo da Torre dos Clérigos."
Este interessante edifício na Avenida do Brasil, uma antiga garagem, está finalmente a ser recuperado após décadas de inutilidade.
Alguém sabe alguma coisa sobre os moldes da recuperação e a que fim foi destinado o edifício?