2010-08-01
EM GAIA: A marginal de rio, em Gaia – cerca de 5 km entre a ponte D. Luís e a Afurada – pode-se dizer: é 100% ciclável, mesmo sem ciclovia. A marginal de mar, em Gaia – cerca de 15 km entre a Afurada e Espinho – pode-se dizer: possui uma óptima ciclovia, adaptada às várias situações urbanas e semi-urbanas que calha irem acontecendo ao longo do seu percurso. Estes 15 km de ciclovia até fazem lembrar a “Europa civilizada”, onde vão existindo políticas reais de incentivo à mobilidade suave, alternativa e verde.
- Comentário de José Ferraz Alves: "Côa, as "pequenas" coisas que se esquecem: é urgente que a Câmara de Foz Côa ou até o Museu coloquem um pequeno autocarro a fazer o transporte de passageiros desde a Estação até ao Museu do Côa. A única hipótese é um táxi que custa 12 euros por sentido."
- Projectos do Centro Materno-Infantil já custaram milhões
- Há freguesias simpáticas, não há? - Continuo a não perceber a opinião de Amílcar Correia. Será mais um exemplo da defesa do suposto "direito de não cumprir a lei" nos casos em que a lei não dá jeito?
Por certo não vamos assistir a uma nova vontade, oportunidade, o que quer que seja, de deixar de ter o Centro Materno Infantil aqui no Porto e passá-lo para Gaia. Por não ter sido autorizado o Corte Inglês na Rotunda da Boavista, para o mal ou para o bem, está em Gaia! Agora se se dificulta o Centro Materno Infantil, ao que parece irá aparecer em Gaia. Não se entende se é ameaça ou não, mas já aconteceu! Ou estou a mentir?
Como é evidente em tudo, em tudo, e por todos, tem de ser respeitado o PDM, e tudo o mais que por vezes por neste país é desrespeitado, mas esse PDM é um facto, e se olharmos de cima para as nossas cidades vemos em muitas uma trapalhada urbanística, assustadora! Está tudo em conformidade? Está tudo em ordem? Não sei responder, mas por vezes acho que não está. Mas por certo estou errado! Basta hoje usar o Google Earth, não é necessário andar de helicóptero. Basta andarmos a pé nas ruas das nossas cidades e ver tanta barbaridade, tantas ruas sem saída, tanta confusão. Mas por certo estou errado! Logo o País deve ter isso em atenção. Mas por certo estou errado!
O Norte pode e deve ser o Norte, logo Gaia e Porto são Norte, logo por certo muitas situações não terão necessariamente de ficar só no Porto, podem e devem ir para Gaia, Matosinhos, Gondomar, Famalicão, Braga. Sem dúvida. Aqui estou certíssimo. O Norte com e pelo Norte, todos. Mas se o Porto se for esvaziando, se deixar tudo ir para os arredores, entao o Porto fica com “nada” e é muito pouco. Não é exequível pretender tudo ter no Porto, para o Porto não ter tudo, mas largar tudo do Porto talvez seja deixar morrer o Porto. Mas por certo estou errado!
Esperemos que estes assuntos sejam bem entendidos, melhor resolvidos por todos que têm capacidade e vontade para o fazer. E talvez seja necessário mais recato, mais acautelamento, e nem tudo ser diariamente discutido nos nossos media, dado que em determinada altura já não se entende se se fala para ser ouvido nos media ou para ser tudo bem resolvido. Mas por certo estou errado! Veja-se a Justiça! Mas por certo estou errado!
Augusto Küttner de Magalhães
- Câmara de Gaia dá terrenos para Materno-Infantil - Gaia não deixa escapar uma... ;-) Acho bem, até porque Gaia é Porto.
- Ministério da Saúde "mantém a convicção" de que o Centro Materno-Infantil será construído
- Porto recebe "Cinema Fora do Sítio" a partir de dia 6 de Agosto
- Galeria dos Leões apresenta: "Pintura de Modelo do Acervo da FBAUP"
Constantemente vemos aqui no Porto papeleiras e ecopontos totalmente queimados, totalmente desfeitos, actos de puro vandalismo, nada mais do que vandalismo. De facto a prova de que nós, seres humanos, por vezes somos uns autênticos selvagens é visível nestes feitos de imbecilidade extrema. Não se pode atribuir outro significado que não estupidez, dado que a ninguém aproveita estar a destruir estes utensílios que servem para não andar lixo disperso pelo chão da cidade.
E ainda para mais trata-se de algo que é comprado com o dinheiro dos nossos impostos, somos nós que pagamos aquilo, não é pago pelo Presidente da Câmara. É o nosso dinheiro. Por certo não será dos imbecis que queimam, mas talvez de seus pais e cada vez que se deita dinheiro para o fogo é dinheiro que nos falta, quer para substituir o que desapareceu, quer para outros fins alternativos e também muito necessários. Não sendo correcto levar alguma papeleira para casa dado ser um roubo, mas no mínimo teria alguma utilidade, agora a destruição pela destruição... Não, assim não!
Augusto Küttner de Magalhães
- Esta história parece-me muito mal contada. Se o tribunal ainda não decidiu sobre a providência cautelar, por que é que o processo atrasa? Só se a autarquia não estiver segura sobre a sua actuação e preferir esperar para ver:
- Providência Cautelar pode atrasar reabilitação do Bolhão
- Acção judicial volta a atrasar obras no Bolhão
- Câmara avisa que reabilitação do Mercado do Bolhão pode atrasar "meses ou anos"
- Um caso de absoluta incompetência ou má-fé de todos os envolvidos, a empurrarem as culpas de uns para os outros:
- Deslocar Centro Materno-Infantil implica perder verbas do QREN
- Materno-Infantil vai perder em breve verbas europeias
- Demolido edifício em risco na Sé
- Estação de São Bento recupera azulejos
- Tripas à Moda do Porto: Um prato que se confunde com a história da cidade
- Loja da Casa do Infante - Arrendamento - propostas até dia 18.
- Bom trabalho nestes 2 blogs recentes:
De facto nós nem para “nós” sabemos ser bons. Em pleno mês de Agosto, com um excelente Verão – excepto para aquelas pessoas para quem está sempre tudo mal: se está frio no Inverno, se está calor no Verão, se não está frio no Inverno, se não está calor no Verão! -, com imensos portugueses e estrangeiros a querer estar perto do mar, o que é mais que natural e óbvio, não se justifica estar ainda a haver obras entre a Senhora da Luz e a Avenida Brasil. Camiões, grades, pó, desmazelo. E mais adiante, junto à entrada para a Praia de Gondarém, onde todos os Verões há obras, lá estavam dois camiões em cima do passeio, a trazer mais “obras”
De facto a imagem de estaleiro em plena época em que aquela zona é mais frequentada é desolador. Se, por qualquer motivo, não foi possível acabar esta empreitada a tempo, seria de utilizar o chamado trabalho nocturno, devidamente pago aos trabalhadores, e este desagradável espectáculo já estar findado. Mesmo que tivesse de haver trabalho nocturno e diurno, mas já tudo arrumado, e bem! Esperemos que acabe depressa, para todos aproveitarmos e para não dar má imagem aos turistas internos e aos estrangeiros. Parece que até já com anos nos Allgarves é não permitido fazer obras em pleno Verão!
Já agora, outra obra sem fim à vista: um buraco com meses e mais meses junto à Igreja das Antas, é de facto estranho nunca mais terminar, e como tem uma placa que “reza” que a obra durará 3 meses mas não tem data de início, onde vão (e irão) os 3 meses!
Augusto Küttner de Magalhães
- Comunicado de Imprensa - MPN quer reforço dos poderes das Comissões de Coordenação Regionais, sugestão de José Ferraz Alves
- Catorze flamingos vistos no estuário do Douro, sugestão de Nuno Oliveira
- Centro Hospitalar do Porto vai negociar Centro Materno-Infantil
- Centro Hospitalar do Porto quer cumprir exigências da câmara quanto ao CMIN
- Ar que se respira na região do Porto põe saúde em risco
- Autarca exige mais polícias na Cordoaria
- Maioria das obras na via pública é feita sem um pedido prévio à Câmara do Porto
- Soares dos Reis: Quintas à Noite no Museu
- Encontro marcado com a música no Verão do Porto - Desculpem "linkar" para o site da Câmara, que não é propriamente um local respeitável, mas por vezes há lá informação com algum interesse.
- IURD fecha centros de Vale Formoso e Cedofeita para se concentrar na "catedral" - Por falar em locais não respeitáveis... É assustadora a passividade com que se vai aceitando a acção deste tipo de organizações.
Junto para conhecimento de todos os interessados d'A Baixa do Porto, três documentos apresentados pelo Bloco de Esquerda na última sessão da Assembleia Metropolitana do Porto (19 e 27 de Julho).
- A "Recomendação pela despoluição do rio Ave" foi aprovada pela maioria dos deputados metropolitanos, tendo tido apenas os votos contra do PS.
- A proposta sobre o modelo de gestão do Aeroporto do Porto e a anunciada privatização da ANA (com uma apresentação de suporte em PDF) foi chumbada, tendo obtido apenas os votos favoráveis do BE e do PCP.
- À pergunta do BE em 27 de Julho sobre as diligências/iniciativas da Junta Metropolitana do Porto para fazer face ao flagelo dos fogos florestais na Área Metropolitana do Porto, o Presidente da Junta, Rui Rio, voltou a repetir que "a Junta não tem competências", resposta que o BE não pode aceitar, já que uma das principais competências daquele órgão autárquico é justamente a de "coordenar a actuação dos municípios no âmbito metropolitano". Quantos dos 17 municípios que constituem a Área Metropolitana do Porto não elaboraram os POM (Planos Operacionais Municipais) de combate aos incêndios florestais previstos na Lei nº 20/2009? - esta foi a pergunta do BE que ficou sem resposta.
Pel'O grupo Metropolitano do BE - José Castro
Ainda a propósito do estacionamento na Cordoaria relembro que a Campo Aberto, em Novembro do ano passado, enviou uma carta para a Câmara do Porto a solcitar alguma intervenção sobre este assunto. Aí referíamos, entre outras coisas que: "A vitalidade nocturna do centro da cidade é algo que nos deixa muito satisfeitos, mas há limites para tudo e não é certamente necessário vandalizar os jardins e ocupar todos os passeios disponíveis para que a Baixa tenha vida nocturna."
A resposta que obtivemos dos serviços da Câmara foi a seguinte.
"Subject: FW: Resposta ao processo 104946/09/CMP
Os nossos melhores Cumprimentos
Na sequência do v/ contacto de 2 de Novembro de 2009, que agradecemos e que mereceu a nossa melhor atenção, temos a informar V. Exa. o estacionamento abusivo, existente na zona da Cordoaria e áreas envolventes, é competência de fiscalização por parte da Polícia Municipal e PSP que serão notificadas para intensificar a sua actuação nestes locais.
Desde já agradecemos a atenção demonstrada e manifestamos todo o interesse em atender às sugestões que nos envie.
Teresa Silva
Assistente Técnica"
No caderno Cidades do Público: