2010-04-18
A Baixa do Porto faz hoje 6 anos! :-)
Alguns apontadores:
- Metro terá nova estação enterrada em Campanhã
- Linha de Valbom ligará Campanhã a Gondomar em oito minutos
- Prédio da Foz chega ao PSD-Porto - sobre esta carta aberta
- Mil edifícios para recuperar
- Avenida dos Aliados com 11 ecrãs gigantes e fonte tapada para a missa papal no Porto
- Aeroporto do Porto em 11º lugar do mundo em satisfação de clientes, sugestão de Pedro Menezes Simões
- Grande Porto comemora a Revolução de Abril
- A centralização silenciosa
- Rua Escura: A Attraction Store quer mudar a Sé
- Morro da Sé: O bairro "lindo" da gente "nascida e criada" na Rua Escura - fotogaleria
Em Portugal a produção de energia eólica tem o seu pico de madrugada. Porém o pico de consumo é no final da tarde. É conhecido que um dos objectivos da construção das novas barragens é usá-las de forma integrada com a produção de energia eólica. Durante a madrugada usa-se a energia eólica para re-bombear a água para a barragem e as respectivas comportas são abertas no pico do consumo. Portanto as novas barragens actuarão sobretudo como baterias. Porém, não falta inovação na área da «Utility-Scale Power Storage», isto é, sistemas de armazenamento temporário de energia eléctrica em larga escala. Assim, se se quer armazenar a energia desde a madrugada ao final da tarde, não necessitamos de barragens e respectiva destruição de património ambiental... Uma excelente oportunidade de negócio para a nova fábrica de baterias de Aveiro, Efacec, e outras empresas do sector. Será que se conseguem impor ao lobby do betão?
Trocou o domínio .pt pelo .com estando agora em www.grandeportoonline.com.
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Nota de TAF: A propósito deste semanário, analisando os factos conhecidos, o tom optimista desta notícia não tem explicação simpática. :-(
Ora aqui está uma boa notícia. E, para dar o exemplo, sugiro ao Eng. José Sócrates que comece por mandar analisar os projectos que fez (ou assinou) e no fim nos diga aqueles que não constituem verdadeiros crimes urbanísticos.
Quero felicitar em especial o meu caro amigo José Ferraz Alves por esta iniciativa. Espero que consigam atingir os objectivos ambicionados, sempre na via do “caminho faz-se caminhando”. Estou certo que irão conseguir sem grandezas, mas com o que sei que têm: conhecimento, empenho, lucidez e vontades, ser independentes, serem positivamente diferentes, fazendo uma grande aposta num espaço tão importante, que vai, porventura de Aveiro até, sabe-se lá!, à Galiza, com a Galiza dentro. Independente de Partidos, sem ser mais do mesmo, sem mordomias a atingir mas com resultados a conseguir. E por certo teremos que V/ ver e ouvir a bem–fazer, e contamos convosco na mudança com positivismo.
Força! Um forte abraço do
Augusto Küttner de Magalhães
Irá realizar-se este Sábado, dia 24 de Abril, mais uma edição das Feiras Francas, no Palácio das Artes - Fábrica de Talentos. - O conceito "Paixão e Revolução" marcará esta 3ª edição. Novos projectos de ilustração, performativos, de design de moda e de produto serão apresentados no Palácio das Artes. Literatura não estará alheada do projecto: um espaço será reservado a livrarias independentes e editoras emergentes. Estão todos convidados a comparecerem.
João Faria
Palácio das Artes – Fábrica de Talentos
Consta por aí, em cartazes afixados por toda a Vitória, que a Câmara Municipal do Porto não autorizou este ano a realização das actividades de comemoração do 25 de Abril de 1974 organizadas pela Junta de Freguesia habitualmente na Praça da Relação - Cordoaria. Até aqui nada de novo... O mais curioso é o motivo da recusa: a realização da Feira dos pássaros. "Achamos que mesmo com esta dificuldade surpreendente não deveríamos deixar de comemorar Abril com o programa que tradicionalmente realizamos." dizem os cartazes a anunciar os eventos nas traseiras do edifício da Reitoria...
Cumprimentos
Sérgio Caetano
Cerca de 200 pessoas estiveram reunidas em Paredes na primeira sessão formal do Movimento Norte Sim, que não querem esperar que outros tomem nas suas mãos os problemas que são nossos.
José Ferraz Alves
Alguém sabe o que aconteceu a este sítio Internet?
- Câmara condenada a indemnizar antiga direcção da Culturporto
- Movimento Regionalista Norte Sim apresenta-se hoje para travar o declínio da região
- Aprovado no Porto primeiro candidato estrangeiro a reitor de uma universidade portuguesa
- Segunda linha do Metro do Porto para Gondomar custa 183,6 milhões de euros
- Rogério Gomes assume direção interina do semanário Grande Porto
- PJ apreende no Porto dezenas de pinturas falsificadas
Desenvolvimentos sobre a notícia do JN - "Edifícios à venda para servir hotel: Câmara aliena dez imóveis que interessam ao grupo Pestana"
Na próxima segunda feira (26 de Abril) é votada em Assembleia Municipal a proposta de alienação em hasta pública dos imóveis que integram o hotel Carlton Pestana. Esta proposta refere vários edifícios:
- - conjunto A - os 8 prédios que ocupa o hotel Carlton Pestana em regime de concessão, pagando de renda mensal à CMPorto 3.909,49 euros - a alienar/vender
- - conjunto B - os 2 prédios contíguos ao hotel (parcialmente ocupados por inquilinos camarários) - a alienar/vender
- - conjunto C - os 3 prédios seguintes ao conjunto B (parcialmente ocupados por inquilinos camarários) - a recuperar
São de óbvio interesse público todos os objectivos/metas mencionados na proposta de alienação: o desenvolvimento económico, a reabilitação do património, a necessária amortização do passivo da CMPorto, etc. O que não consigo ver justificado ou esclarecido nesta proposta:
- - porquê é sempre referida a ampliação do hotel como único meio de atingir esses objectivos?
- - o porquê da opção da venda em lote? (a não ser por considerar as necessidades de ampliação do hotel, não permitindo que outras entidades interfiram nessa ampliação, ainda que os objectivos referidos anteriormente fossem na mesma atingidos)?
- - porquê é que o hotel é visto como o único "comprador" capaz de atender a tais objectivos de recuperação, ao ponto de a proposta ser feita à sua medida?
- - o porquê de não ser referido o exercício do direito de preferência dos actuais inquilinos, nem justificar as razões para tais direitos não serem considerados?
- - Neste cenário, porquê é que se justifica a escolha do procedimento de hasta pública como meio de assegurar, ironicamente, a concorrência?
Caro companheiro Paulo Rios de Oliveira, Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD/Porto
Foi ontem noticiado que o Executivo da Câmara do Porto votou contra o embargo a uma obra na Foz relativamente à qual o tribunal tinha aceite uma providência cautelar. O Vereador do Urbanismo (e neste caso bem, na minha opinião) quis que fosse o Executivo a pronunciar-se sobre o assunto. Numa conivência entre (alguns) vereadores da Maioria e da Oposição, os nossos representantes eleitos decidiram fugir às responsabilidades do cargo para o qual voluntariamente se propuseram. Amedrontados com as potenciais consequências das suas acções, refugiaram-se numa gravíssima omissão. Envergonham a cidade e suscitam a indignação dos munícipes.
Este tema, não dizendo respeito apenas ao PSD, justifica contudo análise e acção interna no partido. Tratemos da nossa casa; os outros tratarão da deles. Sugiro por isso que a estrutura eleita do PSD/Porto tome as medidas adequadas para corrigir a situação neste caso concreto, e para que não se repita no futuro.
Ninguém é autarca à força: quem não se sentir confortável no cargo deve ceder o seu lugar a outros.
Saudações cordiais do militante n.º 167506.
- PCP quer que o Estado compre o espólio de O Primeiro de Janeiro
- PCP apela ao Governo para comprar arquivos histórico e fotográfico d"O Primeiro de Janeiro
- Organizador das corridas do Circuito da Boavista será escolhido por concurso público
- PT cortou o telefone aos Bombeiros Voluntários do Porto por falta de pagamento
- Museu do Carro Eléctrico decidido até Junho
- Camionetas sem terminal entopem trânsito na cidade
- Red Bull aceita manter corrida aérea nas ribeiras
- Contas de 2009: CMP reduz passivo
- CCDR-N apresenta apoios no valor de 3 milhões
- Escritores falam sobre o Porto cidade literária
- Seminário "Reflexos da Actividade Jurídica no Município do Porto", sugestão de Nuno Quental
- "A barreira nocturna dos Aliados", a minha crónica mais recente no JN, inspirada por este passeio
Numa das intervenções dos Olhares Cruzados sobre o Porto deste ano, Daniel Bessa referia, para demonstrar o seu optismo em relação ao país, que ele está a encontrar outras coisas para produzir, coisas essas que são “produzidas quase sempre por pessoas com outra preparação”, e continuava dizendo que “a maioria dos casos de sucesso na economia portuguesa são empresas que estão a produzir coisas novas e essas coisas novas são mais sofisticadas”. (Pode ouvir o resto da intervenção aqui.)
Um exemplo disso foi a iniciativa “Oresund@Portic – Scandinavia in search for Portuguese tech companies” organizada pela Portic e que trouxe a Portugal representantes de organizações suecas e dinamarquesas para as pôr em contacto com empresas portuguesas (grande parte do Norte) de base tecnológica.
De referir que Oresund é uma euroregião composta pela Dinamarca (grande Copenhaga) e Suécia (Scania) e é uma das regiões que está a crescer mais rapidamente na Europa. Com 3,6 milhões de habitantes é uma espécie de Sillicon Valley europeia tem >10.000 empresas de base tecnológica que empregam >100.000 pessoas.
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blog.osmeusapontamentos.com
Leia-se as notícias completas:
- Prédio da J. Camilo: Câmara recusa embargar obra na Foz
- Câmara vota contra embargo de obra na Foz
- 47% pagam rendas inferiores a 10 euros
- Fundação da Zona Histórica vende imóveis
- Câmara em silêncio sobre prédio da Foz
- CDU quer gabinete auxiliar de associações de moradores
- Aprovados 2,5 milhões do Prohabita para o Lagarteiro
- Nova linha da STCP já faz a ligação directa entre Vila d"Este e a Boavista
- Hospitais portuenses com resultados díspares nas contas de 2009
- Centro Hospitalar do Porto é a unidade de gestão empresarial com maior prejuízo
- Hospital de Valongo vai passar a ser gerido a partir de hoje pela administração do São João
- Demolições em Matosinhos marcam início de nova fase de requalificação de 16 praias
- Seminário Internacional "Na superfície: imagens de arquitectura e espaço público em debate"
- Exposição PortoGrafia de Pedro Freire de Almeida no Vivacidade, inauguração 6 de Maio às 17h, sugestão de Adelaide Pereira
- Visita de estudo ao Passeio Geológico da Foz do Douro, 1 de Maio, sugestão da Campo Aberto
Solução para o País?
Na próxima 5ª feira, dia 22, a partir das 21h, no Paredes Hotel, o Movimento NORTE SIM promove um debate sobre a temática da Regionalização. Este é o primeiro de um ciclo de debates que o movimento cívico e de cidadania NORTE SIM levará a efeito na Região Norte, sendo que o próximo está já agendado para a cidade de Braga, e em Julho para Vila Real. Pretende-se com este debate promover e levar à discussão pública as temáticas envolventes ao processo de regionalização e que muito penalizam a nossa região, nomeadamente a gestão do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, o Plano Nacional de Barragens e as devidas compensações às populações afectadas, as SCUTs, o TGV, a criação de um Banco Regional, etc.
Em nome do Movimento Norte Sim, CONVIDO a participar e assistir ao debate em causa. Igualmente informo que no dia 3 de Maio iniciar-se-á uma série semanal de programas na RTV (canal 88 TVCabo, 14 Cabovisão e www.rtv.com.pt, às 22h30, também com a minha participação e denominado "2 por 2", dedicados aos temas e causas da Região Norte).
José Ferraz Alves
A minha opinião é que o Museu do FCPorto fazia todo o sentido na Baixa do Porto, ajudando à reabilitação urbana. Cheguei a apresentar essa proposta, pré-eleições, à Elisa Ferreira e ao Paulo Teixeira. Em Manchester, o museu do United é o local mais visitado pelos turistas. No Dragão, pouco acrescenta. Lá querem-se sempre mais títulos e não só memórias.
José Ferrraz Alves
Caro José Ferraz Alves
Compreendo perfeitamente a sua posição que de resto vai de encontro à de muitas, muitas, pessoas e por certo até será mais lógica que a minha. Quando à Centralização do Poder Central, de facto é trágico e como refere cabe também aos Poderes Locais mexerem-se, sem estarem sempre e só a dizer que é uma tragédia os aviões e comboios – principalmente aviões, é mais “in” - estarem sempre cheios para Lisboa. Penso que a muitos se lhes tiram as duas idas semanais a Lisboa, principalmente os que vão aqui do Porto, morrem… apesar de se estarem sempre a lastimar-se. Veja lá: se tinham de estar por cá sempre, de que se tinham de queixar e de quem?
Mas voltando ao Tua, evidentemente que aquela região é linda e única. Mas como não temos dinheiro para tudo, se conseguíssemos bem recuperar tudo o que vai junto ao Rio Douro da Foz até à fronteira, não seria um tremendo impulso ao Turismo interno e externo? Ainda temos dificuldades em fazer todo aquele belo percurso de comboio, ainda temos poucos locais onde ficar em determinadas alturas, p.e, na Régua, no Pinhão, no próprio Tua. Nos arredores do Tua, por exemplo Alijó, deveria ter mais de tudo, o que acho é que se não conseguimos tudo fazer, façamos o que podemos mas muito bem, com muita qualidade. E para todas as bolsas…
Um abraço e espero sempre as suas boas opiniões. Não sou de modo algum dono de nenhuma razão!
Augusto Küttner de Magalhães