2010-02-28

- Hoje é dia de inaugurações em Miguel Bombarda
- "Absolut Creative House" mostra 50 projectos criativos a partir de sábado
- Esta cidade não é só para velhos
- A centrifugação
- Manuel Pizarro avança para a concelhia do PS-Porto a pensar nas autárquicas de 2013
- Filipe La Féria - Entrevista ao Semanário Grande Porto, sugestão de Sérgio Caetano
- Reciclagem da Lipor evitou o abate de 390 mil árvores
- Douro Rio não galgava as margens desde 2006
- "Regionalização só interessará se vier acompanhada de um novo modelo administrativo para Portugal" - Paulo Morais em áudio na Renascença

"Felizmente, já não é tanto assim, fundamentalmente pela migração interna."

Tem a certeza? Acho que é da lei natural as pessoas mudarem com o sítio e nunca o sítio com as pessoas, fundamentalmente pela nossa inerente capacidade de habituação. Palavra essa que por sinal, até é muito parecida com a de "habitação".

Mais acredito que, na sua visão neutra, esse visitante francês até se poderia sentir mais inclinado a apreciar a vida na capital, mas, ao que parece, não foi no engodo preferindo a nossa rudeza afável e o nosso trato lhano.
Continuo a dizer que Portugal, como a Espanha, apesar de um país apenas comporta nele várias nações. Em Espanha reconheceu-se o facto pela força, nós aqui preferimos não falar no assunto presumindo esta ideia parva de "união nacionalista". O conceito de "nação", no tempo deste Sr. Dumouriez, era com certeza bem diferente do que aquele que mais tarde se veio a generalizar de "estado-nação".

Numa época de "aldeia global" até fica mal dizer que se é filho da terra; mas o meu bairro é o meu bairro, e o resto é... turismo. Um dos segredos para se estar bem na vida é este (aprendi à força, mas aprendi).

Felizmente, já não é tanto assim, fundamentalmente pela migração interna.

Carlos Nunes

Uma ruptura não implica apenas um novo Governo que faça propostas pacíficas para assumir os erros anteriores, precisamos de um novo Governo que se proponha fazer uma auditoria séria aos últimos 5 anos de governação, a comprovar os erros de gestão que sucessivamente se apontam, que de facto são flagrantes, e a apurar responsabilidades.

Uma autarquia com actos de apuramento da gestão do bem público, como foi o caso na nossa cidade, pode eventualmente prejudicar os munícipes, já que fica sujeita a chantagens várias, como a anulação de projectos estruturais importantíssimos, ao adiamento de outros, e os próprios cidadãos, além de privados desses projectos, verem-se a braços com candidaturas de altas patentes nacionais para cargos de cabeça-de-lista para a Assembleia Municipal do Porto num gozo deliberado, e ter de aceitar. Mas um Governo não está sujeito a essas pressões, é o órgão máximo, de modo nenhum fica no impasse entre projectos e responsabilizações e cumpre-lhe apurar responsabilidades.

O PSD tem-nos dado um exemplo democrático de discussão e opção de liderança, que deve ser exemplo, até nas empresas que muitas vezes encaram a apresentação de propostas alternativas internas como sinal de conflito, em vez de sinal de tentativa de focar várias vertentes para o objectivo final. Só se lamenta que, apesar de 3 alternativas, continue a tentar iludir apresentando soluções para erros irremediáveis, quase como quem já prepara uma desculpa para mais um falhanço. É a eterna esperança decadente, a esperança das vítimas que perante todos os sinais continuam a acreditar, que um dia...

Antes de prosseguir qualquer sentido governativo, há que apurar responsabilidades, doa a quem doer. E partir desse ponto para marcar um novo patamar de exigência. Se mudarmos apenas o Governo sem que se assumam os danos causados, mudamos apenas as figuras e, para isso, mais vale mudar de país.

Cristina Santos

- Parque Oriental abre até ao final de Abril
- Desfazem-se dos quadros devido à crise
- Pelouro do Conhecimento e Coesão Social divulga iniciativas para Março
- Cinquenta projectos artísticos originais portugueses em exposição no Porto
- Turismo: Norte abre candidaturas para lojas de promoção da região
- Jovens restauram veículo do Museu do Carro Eléctrico
- UPTEC: Pólo Media promove ligação entre indústrias criativas e Universidade
- O impacto dos voos low cost no Porto
- Rio e autarca de Vigo reclamam ligação de alta velocidade - Insistência irracional no TGV em vez de exigência da renovação da rede ferroviária?
- Primeiro templo construído de raiz pela IURD na Europa fica no Porto e abre em Abril - Preocupante sinal de alienação em muitos portuenses e aproveitamento por organizações sem escrúpulos

- Sábado: Inaugurações Simultâneas em Miguel Bombarda, entre as quais destaco agora duas:

• Acervo, onde participa a Ana com uma escultura em ferro
• La Boum PopUpStore - organizada por (e com) designers de moda portugueses e estrangeiros no CCBombarda

Venho ser o mensageiro de uma importante informação recebida de Luciana Faria:

"Queria compartilhar 2 Conferências Internacionais que serão realizadas em Curitiba, no sul do Brasil, na próxima semana. Creio que trazem temas muito pertinentes também para a realidade portuguesa. Em geral, o conteúdo é disponibilizado na net, logo a seguir. O de Redes tem ainda a característica ímpar de estar a ser todo construído (planeado e realizado) pelos membros da rede, em rede. Será transmitido em directo, pela net. Mais informações nos sites acima ou na "Carta Rede Social" que encaminho mais abaixo".

Rangel parece defender a transformação das regiões em colónias. Ontem de manhã, numa súbita e infeliz inspiração, Paulo Rangel informou a Conferência do Diário Económico, ante a estupefacção geral, que com ele as regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve passariam todas a contar com um Secretário de Estado. Ou seja, passaremos a ter o Secretário de Estado do Algarve e o do Alentejo, perante quem passarão a reportar as CCDR’s respectivas, com “poderes reforçados”. Estes Secretários de Estado reportarão a um Ministro do Planeamento.

Em entusiástica ruptura com todas as tendências europeias, assim como as de outros estados democráticos sem colónias, Rangel defende;

• Não um sistema de regiões administrativas eleitas por sufrágio universal, que é o nosso modelo constitucional, à semelhança dos modelos espanhol e alemão;
• Não um sistema de assembleia regional eleita com uma agência de desenvolvimento regional complementar, ou outra variação do sistema anglo-saxónico;
• Nem sequer um sistema semelhante aos Açores e à Madeira, em que existe um Ministro da República, sendo o Governo Regional respectivo eleito por sufrágio universal;
• Nem a manutenção do equilíbrio do nosso actual sistema.

Ao invés Rangel advogou um sistema de reforço político e administrativo do poder do governo central sobre cada uma das regiões! As regiões passam a ser tuteladas pelo seu governante privativo, à moda do antigo Ministro das Colónias. Ou seja, mais sincero que Salazar, que colocou os governadores civis entre o Ministro do Interior e os Distritos, Rangel defendeu que o domínio político do Governo sobre o território passe a ser exercido directamente por um membro do Governo. Quais intermediários, quais poderes regionais. A simplicidade acima de tudo. Rangel considerou ainda que este acréscimo de Secretários de Estado, somado ao reforço dos poderes da Administração Central sobre todo o território metropolitano, através das ineficientes Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, não trará acréscimo de despesa. Palavras para quê?

Embaraçoso é sabermos, é termos todos a certeza, que ele não deseja as consequências da proposta que fez.

Rogério Gomes, Presidente da URBE, ONG Nacional de Ambiente

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Nota de TAF: Isto é o retomar do espírito da proposta estatista de Vital Moreira, sobre a qual eu já escrevi em 2005.

- Curso de Restauro Urbano Integrado, sugestão de Francisco Queiroz e Ana Margarida Portela
- Guia da noite na Baixa do Porto, sugestão de downtownporto.com
- Inaugurações a 6 de Março, sugestões de Exteril e Lab65
- Palestra "Globalização versus Regionalização na História da Arquitectura", 4 de Março, sugestão de Adelaide Pereira
- Salvar o Tâmega, manifestação dia 13 de Março, pelas 12h, na ponte sobre o Tâmega, em Amarante, sugestão de Nuno Quental

Na linha das entrevistas que tenho desenvolvido sobre a Região e o Empreendedorismo, Nuno Camilo fala sobre o comércio tradicional e Ricardo Martins Costa é um jovem de 20 anos que já nos ensina a empreender.
Na próxima terça-feira, Bianca Bast dará a sua visão de uma Berlinense que escolheu o Porto para ser empreendedora.

Numa altura em que as Câmaras Municipais orçamentam conscientemente vendas de património para simular receitas que não se chegam a efectivar.

Numa altura em que os Governos, aproveitando a inexistência de reais poderes que representem os interesses locais e regionais das populações do Douro, Trás-os-Montes e Tâmega, vendem e hipotecam antecipadamente património ambiental às distantes Administrações da EDP e IBERDROLA, para reduzir deficits orçamentais de curto prazo.

Numa altura em que... no Sabor Portugal se prepara para perder o último troço de vida selvagem.

Numa altura em que ... a barragem do Tua, que só vai aumentar a produção de energia eléctrica em 0,5%, cortará o histórico acesso de Trás-os-Montes por ferrovia à linha do Douro, aniquilando um potencial turístico e a agricultura, que são duas actividades não deslocalizáveis e de alto valor acrescentado, destruindo das mais belas paisagens de Portugal.

Numa altura em que... a barragem de Fridão, em Amarante vai destruir centenas de hectares de Reserva Agrícola e Reserva Ecológica Nacional, pontes antigas, praias fluviais, uma ETAR e muitas habitações.

Numa altura em que, nos dias que correm, tudo se admite vender na busca de receitas, em que a dignidade humana tem sido a primeira.

Numa altura de tanto silêncio, passividade e falta de solidariedade na Região Norte... duas luzes: um discurso de verdadeiro Estadista em D. Duarte de Bragança, consistente ao longo de décadas, na defesa da reabilitação urbana e social das cidades, no apoio à agricultura como vector de fixação de populações no interior, na preocupação com a auto-suficiência alimentar do país e com a preservações do ambiente e das linhas ferroviárias locais e regionais; e o projecto "um lugar para o Joãozinho", uma resposta da sociedade civil, liderada pela Administração do Hospital São João, e num sector da saúde em que o orçamento anual representa 1/3 de todo o QREN 2007/2013, que, não pedindo dinheiro ao Estado, avança para a construção de um modelar hospital pediátrico com o apoio financeiros dos seus 5 mil trabalhadores, de empresas da região e de um engenhoso processo de troca de know-how médico por tempo de publicidade em canais de televisão, e da sua posterior venda a empresas comerciais, entre outras vias de capitalização do projecto. O segredo está numa estratégia "win-win", em que todos ganham. Isto é empreendedorismo social e um exemplo de aplicação do Conhecimento para a Coesão Social, dando resposta a problemas sociais, mas de uma forma económico e financeiramente sustentável e responsável.

Esperando a solidariedade com os mais fracos simbolizada pelo Joãozinho, eu vou estar presente em Amarante na manifestação do dia 13 de Março contra a construção destas barragens que não são necessárias ao país. Sobretudo, não vou ficar passivo a ver rios a correr no sentido contrário da corrente.

José Ferraz Alves

Tenho algum tempo para acrescentar mais:

- Obrigado pelo AEROPORTO SÁ CARNEIRO ser o 3º melhor da Europa e o 1º melhor da Europa até 5 milhões de passageiros.
- Obrigado por termos a Fundação e o Museu de Serralves no Porto.
- Obrigado por termos o PARQUE DA CIDADE NO PORTO
- Obrigado por haver pessoas que têm o gosto de ver que nem tudo é mau neste País.

E muito fica por dizer! Se tivesse muito mais tempo, muito mais diria!

Augusto Küttner de Magalhães

Grupos municipais do Porto na web listados pela ordem que os fui descobrindo:

CDU - cidadedoporto.pcp.pt
BE - porto.bloco.org
CDS/PP - www.cdsppporto.com
PS - saladassessoes.blogspot.com

Está-me a fazer falta o PSD ter o seu espaço para conseguir preparar melhor as entrevistas que tenho feito aos diferentes deputados municipais.
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blog.osmeusapontamentos.com

- "O Tratado de Lisboa, funcionamento institucional da UE e direitos dos cidadãos", Bonjóia, 4 de Março, 21h15
- Entidade de Turismo vende noites em hotéis da região
- Mercados municipais definham e câmaras também têm culpa
- Menos 356 postos de trabalho por dia
- Fluvial reabre piscinas e paga dívidas
- Fantasporto 2010
- Cinco olhares sobre o ensino artístico do Porto
- Lançamento de marca de objectos de autor para vestir no CRAT, 8 de Março, 19h00, sugestão de Conceição Rios

- Confeitaria Primar entra em obras para alugar apartamentos e expor pintura e fotografia, sugestão de Teodósio Dias, que indica também mais informação sobre a inauguração da Ponte da Arrábida em 1963 referida na notícia.

- Logo às 22h00, na SIC-Notícias, há debate entre Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel, dois dos candidatos à presidência do PSD (o terceiro é Aguiar Branco). Dada a relevância para o Porto daquilo que for futuramente defendido pelo PSD, recomendo que se assista. Mesmo já tendo uma opinião formada (no meu caso a favor de Passos Coelho), o simples facto de haver debate permite que todos, em qualquer partido, pensem bem nos vários caminhos alternativos propostos para sairmos da crise. Eu fui tentando ajudar o PSD desde 2008.

O texto seguinte foi transcrito, com a devida vénia, das Cartas à Directora do jornal PÚBLICO de 19 de Janeiro de 2010. Ai se tivesse paciência, o que eu acrescentava a esta lista...

João C.Costa

«Obrigado à Wallpaper por considerar o restaurante Bhule, no Porto, um dos melhores restaurantes do ano de 2009;
Obrigado à revista Aviation Weekly por considerar a fotografia do Red Bull Air Race tirada no Porto / Gaia em 2009 a melhor fotografia do ano aeronáutico;
Obrigado ao Times de Londres por considerar o edifício da Casa da Música um dos cinco mais marcantes da época;
Obrigado ao The Guardian por considerar a Livraria Lello a terceira mais bela do mundo;
Obrigado à revista Wine Spectator por, repetidamente, considerar alguns vinhos do Douro / Porto dos melhores do mundo;
Obrigado ao Financial Times por considerar o novo estádio de Braga um dos quatro "beautiful grounds";
Obrigado à revista "Travel&Leisure" por considerar o Porto um dos destinos mais charmosos do mundo;
Obrigado ao International Architecture Award por referir o edifício Burgo do arquitecto Souto Moura;
Obrigado aos Irlandeses do Norte por se inspirarem no Dragão para a construção do seu novo Estádio Nacional;
Obrigado à ECCS por atribuir ao aeroporto Francisco Sá Carneiro o prémio de arquitectura metálica.
Quanto aos que acham que estas classificações valem o que valem, só lhes digo uma coisa: Shame on you!»

A propósito das mensagens que têm sido aqui trocadas sobre mercados municipais e da recente notícia do JN "Obras recomeçam no mercado da Areosa"

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«Os mercados municipais estão em decadência e ao abandono ou a serem transformados em banais centros comerciais. Renová-los, certamente. Mas segundo que conceito?

Temos defendido que os mercados municipais podem e devem ser alavanca de uma nova relação entre consumidores urbanos e produtores agrícolas de proximidade, com relevo para os produtos frescos, sem prejuízo de alguma "movida" como acontece no interessante Mercado del Angel perto da Plaza Mayor de Madrid. O que de todo não interessa é a sua extinção ou desfiguração total. A saúde do consumidor urbano passa por alimentos produzidos segundo cadernos de encargos que favoreçam a agricultura não destrutiva do ambiente. Uma agricultura baseada na policultura, na fertilização orgânica. Alimentos que não podem deixar de ser mais caros mas não de preço especulativo.

As grandes cadeias de distribuição (que foram quem afundou os mercados municipais, na passividade das "autoridades", aliada à ignorância do público sobre quais os alimentos que o protegem), com a sua política de esmagarem os preços agrícolas em suposto benefício de um consumidor manipulado pelos preços baixos mas que acaba por deixar couro e cabelo nas caixas com seus sacos atulhados de inutilidades ou de pseudoalimentos, estão a pedir uma análise crítica socioeconómica e sanitária e uma crítica em atos através de novos comportamentos de aquisição por parte de um público urbano esclarecido. Que em Espanha vem sendo feita pela campanha "Grandes cadenas de distribuición no gracias".

Disso depende também a revitalização da produção agrícola familiar, de policultura, de proximidade. E disso depende... a paisagem da região entre Douro e Minho! Se não acordarmos, não tardará muito que, morrendo os velhos que hoje ainda mantêm a paisagem agrícola que resta na nossa região, nada mais nos fique a não ser um eucaliptal compacto atravessado de nós rodoviários e ciclicamente em chamas.»

José Carlos Marques

Esta tarde, na Ribeira

- As 7 desvantagens da Linha do Campo Alegre (PDF), por Paulo Pinho, sugestão de Nuno Quental
- Solidariedade para com recepcionistas de Serralves, sugestão do FERVE
- Ninguém quis saber..., sugestão de Alexandre Burmester
- Amanhã nova sessão da Assembleia Municipal do Porto, às 21h00, sugestão de Vítor Silva

- Mercado do Bolhão "está em perfeito estado estrutural"
- Douro subiu em Miragaia (vídeo)