2009-03-15
Ao ler este post da SSRU, achei que valia a pena escrever eu um outro complementar.
Já tenho aqui escrito que me parece ser interesse de Rui Rio candidatar-se ao Parlamento Europeu. É que os planos de Rui Rio são diferentes dos da Concelhia e da Distrital do PSD, apesar de pelo menos a Concelhia continuar a actuar como se não fossem. Contudo, para Rui Rio "vender bem o seu peixe" no PSD nacional e conseguir ser ele a encabeçar a lista ao Parlamento Europeu, convém-lhe muito apresentar uma solução alternativa para a Câmara do Porto.
Admitindo que o nome de Pedro Passos Coelho seja pouco simpático para a actual liderança do PSD, Rui Rio tem preparado o ambiente para propor Rui Moreira. Por isso talvez José Silva tenha razão, mas não por Rui Rio ir para Lisboa.
2ª feira, 23/3, a partir das 21 horas, a Assembleia Municipal debate o PDM: um balanço crítico dos primeiros 4 anos - nem sequer uma das 24 UOPG previstas foi ainda elaborada; o abandono da reabilitação do edificado, etc. Para quem se interessa por estas matérias talvez compense ir à sessão extraordinária requerida pelo BE.
José Machado de Castro, membro da Assembleia Municipal do Porto
- BAA forçada a vender três dos seus sete aeroportos britânicos - sugestão de Pedro Nunes
- Rui Rio diz que Aeroporto Sá Carneiro está a gerar "união próxima do inédito"
- Casa da Música transmite concerto “online” - hoje em www.casadamusica.tv
- Porto: trabalhadores precários queimam recibos verdes em protesto pela falta de direitos
- Mário Lino desvaloriza derrapagem na inauguração dos Molhes do Douro
- "O Porto tem a vantagem de nunca ter sido capital", defende o bispo D. Manuel Clemente
- Santana Lopes lança site para "ouvir Lisboa" - www.ouvirlisboa.com
- 5.º Aniversário: Do JPN para o exterior - Parabéns! :-)
Nota: este email já seguiu para a caixa do provedor do leitor do Público às 14.30 mas como não recebi nenhuma confirmação e não sei se realmente é lido...
Sobre as conferências Olhares Cruzados que se estão a realizar no Porto na Universidade Católica com o apoio do próprio Público.
Na primeira notícia que vi no caderno local sobre o Porto onde referiam estas conferências diziam que a primeira sessão se ia realizar no dia 16 de Março... afinal era dia 18.
No texto de hoje referem que a próxima sessão é na próxima Quinta-feira... afinal é na Quarta.
Vou confirmar as datas das conferências na vossa página e vejo que surpreendentemente a última sessão (A Regionalização e as Prioridades do Norte) vai ser no dia 19 de Fevereiro... certamente de 2010... Abro o pdf e vejo que afinal é dia 23 de Abril.
Poderiam rectificar estas situações p.f.
Obrigado.
Em vez de se discutir porque está/esteve La Féria no Rivoli discute-se um subsídio de 32 mil euros como se essa fosse a questão principal. Sinceramente não vejo problema nenhum no subsídio se for aplicado em bons projectos. No Renascimento os artistas viviam da aposta dos homens mais ricos, como em Veneza ou Florença - bem sei que isso é mecenato e não entra o contributo público.
Mas este discurso tão fácil e barato da luta ao subsídio é aterrorizador e populista. É o mesmo que dizer 'o vosso dinheiro não é desperdiçado em coisas fúteis'. Falta saber para onde vai, com um buraco financeiro de tamanha dimensão. Talvez para a organização das avionetas, para o Joaquim Barreiros, Marco Paulo (e afins), pista de gelo, Árvore Cónica, jardim de inverno ou feira popular, para a organização dos carros antigos, para as sucessivas indemnizações (há muitíssimas mais para além das mediáticas). Seguindo a lógica e orientação política do que se vai passando, aos interesses do Porto só falta um zoo; faltará?
Meu caro Francisco Rocha Antunes
Então para o compensar das saudades…
Passando por alto as suas considerações quanto a “indignações”, “fúrias descabeladas”, “afrontas pessoais” e “amuos” com que, decerto, apenas pretenderia acrescentar algum colorido à sua entrada, o que é um facto é que por mais pinturas que se façam no pavimento este não alarga.
Claro que pode sempre tentar-se a técnica “trompe l’oeil” mas esta, se tem dado excelentes resultados ao nível da gestão camarária (e parece que também foi eficaz nos negócios até há pouco tempo), não se me afigura como a melhor solução para contornar a impossibilidade de dois sólidos ocuparem o mesmo espaço (pelo menos em simultâneo) pois a realidade, quando se trata de leis da física, não é assim tão facilmente manipulável.
Assim nem sequer é necessário ser especialista em trânsito para perceber a enormidade do erro que ali foi cometido, como não tenho a mais pequena dúvida que o caríssimo F. Rocha Antunes já, há muito, terá percebido. Mas claro, se de alguma forma o alivia atribuir a responsabilidade do problema em exclusivo aos “estacionadores abusivos” esteja perfeitamente à vontade pois não será de mim que virá a sua (deles) defesa.
Cumprimentos
António Moreira
Meu Caro António Moreira
Já tinha saudades das suas indignações, portanto o meu post já serviu para alguma coisa.
É verdade que existem problemas na faixa de autocarros que, mesmo não sendo eu um especialista em trânsito, com uma alteração das pinturas do pavimento se calhar se conseguem resolver, como melhor se pode ver pela imagem muito elucidativa que juntou. Mas há-de concordar, mesmo no meio dessa sua fúria descabelada contra mim, que é mais importante impedir que os carros estacionem numa das duas faixas que existem, tal como sempre existiram, no sentido Palácio – Hospital, porque é nessa direcção que as ambulâncias demandam de forma esmagadora as Urgências do que resolver o impacto da curvatura dos autocarros que, por serem mais altos, podem ver claramente se têm alguma ambulância em frente antes de avançarem. Não reneguei, em lado nenhum, as posições que fui assumindo aqui e também nunca precisei de recorrer à afronta pessoal para ter ou não razão. Nem amuei.
Seja bem-vindo à conversa novamente.
Francisco Rocha Antunes
Gestor de Promoção Imobiliária
Só mesmo a “surpresa” (foi o termo delicado que consegui encontrar) que me causou com o teor da entrada do Sr. F. Rocha Antunes para interromper a minha decisão de não mais escrever para a “Baixa do Porto” assumida há já mais de dois anos. Não que eu tenha seja o que for a obstar à sua “indignação” com o comportamento abusivo de uma percentagem significativa dos utilizadores de transportes individuais, e ao incompreensível e abominável laxismo das autoridades policiais e da câmara (desta actual e de todas as anteriores) tendo já por variadas vezes alertado para que a solução para a melhoria da mobilidade na nossa cidade passaria muito mais pelo rigor (tolerância zero) na fiscalização e repressão dos comportamentos abusivos do que na construção de viadutos, túneis e silo-auto(s), para além de ser, obviamente, muito mais económico, se bem que eventualmente tornasse mais difícil encontrar algumas soluções para as dificuldades de tesouraria de alguns partidos ou dirigentes... (mas isso já é outra história).
O que acho francamente de bradar as céus é que quem se refere a “…um pequeno troço da Rua D. Manuel II, que não tem mais de 50 metros, que fica entre o cruzamento da Rua Adolfo Casais Monteiro e o próprio Hospital que, apesar de ser evidentemente proibido, tem sempre carros ilegalmente estacionados…” não se lembre também de referir que se trata precisamente de um pequeno troço cuja largura foi reduzida para pouco mais de metade, levando a que se tivesse tornado impossível o cruzamento dos autocarros que pretendem entrar na rua D. Manuel II, vindos do Carregal (Clemente Meneres), com os autocarros (e, inúmeras vezes, até com automóveis ligeiros) que pretendam virar da Rua D. Manuel II para a rua Alberto Aires de Gouveia, precisamente no cruzamento em frente à entrada da Urgência do Hospital de S. António!
É esta situação, que se repete dezenas (centenas?) de vezes diariamente, que, muito mais que os tais estacionamentos que também condeno, é a efectiva e principal causa do tormento e impotência com que se assiste à forma desesperada com que as ambulâncias procuram atingir a entrada da Urgência e foi que causada, precisamente, pela teimosia do actual presidente da câmara em fazer com que, contrariando todas as opiniões sensatas, fosse colocada, precisamente nesse local, a saída do tristemente famoso “Túnel de Ceuta”.
O irónico da situação é que um dos principais argumentos aduzidos para a defesa dessa solução, não apenas pelo sr. presidente da câmara, mas também (naturalmente) pelos seus parceiros politico-partidários, que incluíam até, pasme-se, o director do referido hospital e o presidente dos Bombeiros Voluntários do Porto (quem quiser averigue quais os partidos onde militam), era a salvaguarda do acesso à Urgência que, claramente, não poderia de nenhuma outra forma ter sido mais comprometida!
Agora não me esqueci também que um dos mais acérrimos defensores desta mesma solução, aqui na “Baixa do Porto”, da solução que, à evidência mais prejudicou e prejudica, o acesso à Urgência do Hospital de S. António foi, nem mais nem menos, o Sr. F. Rocha Antunes, daí a minha “surpresa” e a razão para o título que achei apropriado a esta entrada.
Apanha-se mais depressa um coxo…
António Moreira
Nós sabemos que é sempre assim, que há as afinidades electivas e a liberdade de escolha. É mais ou menos natural que eu chame apenas as pessoas de quem gosto às minhas festas e, numa extensão do hábito, evite ter as pessoas de quem não gosto nos eventos que organize. Também prefiro trabalhar com rapaziada com quem tenha confiança e alguma proximidade. Mas eu não sou presidente de uma câmara municipal. Não tenho de engolir grandes sapos em cerimónias oficiais, como ter de passear com a ministra da cultura na abertura de uma feira do livro, mesmo no momento em que quase a insultava publicamente por causa de um túnel.
Ainda assim, o resto do mundo existe e temos de conviver com ele. E se alguém faz um bom trabalho ou pode dar uma contribuição relevante, temos de contar com essa criatura. Porque é o bem maior que está aqui em causa e não a nossa festa de aniversário.
Claro que o pequeno Napoleão dos Aliados tem uma visão ligeiramente diferente da realidade e de como lidar com ela. E o que mais me choca não é a proscrição do Manuel Jorge Marmelo por parte da edilidade. A verdade é que o escritor, em comparação com a actuação do edil, já provou publicamente que é quem mais respeita o Porto. O que realmente assusta é a forma como o poder se instala e intromete no normal funcionamento das coisas. Alguém dizer que “como se trata de um evento organizado pela Câmara Municipal, não pode convidar” o Marmelo não será fruto de uma ordem interna, de um despacho ou circular. É consequência de indicações várias, certamente algumas mais directas outras mais subtis, que acabarão por instituir um (novo) código de conduta.
Um código sério.
E uma conduta firme.
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nuno casimiro
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A divulgação dos vencedores do concurso Cobertura Galerias de Paris e a apresentação do número 5 da revista dédalo, que se assume agora como Plataforma de Debate dos Estudantes da FAUP, teve lugar no café Galeria de Paris, numa tarde de tertúlia que tornou o café pequeno. Foi em tom de conversa que se percorreram diversos conteúdos relacionados com o tema deste número, Centripetação.
Galeria Fotográfica e Vídeos disponíveis em dédalo.
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Revista dédalo, aeFAUP
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Agora é que se vai ver se o meu palpite quanto a Rui Rio estava certo ou não. ;-)
Meus Caros,
A falta de policiamento do estacionamento é geral, já todos sabemos. O que não consigo perceber é a falta de policiamento pelo menos em pontos nevrálgicos da circulação de emergência.
Há um pequeno troço da Rua D. Manuel II, que não tem mais de 50 metros, que fica entre o cruzamento da Rua Adolfo Casais Monteiro e o próprio Hospital que, apesar de ser evidentemente proibido, tem sempre carros ilegalmente estacionados. O problema não é esse, porque nós já achamos normal que isso aconteça, o problema é que muitas vezes são um obstáculo à circulação de ambulâncias que a toda a hora vão a caminho das urgências. Desde a entrada do Porto até àquele local as ambulâncias têm quase sempre uma faixa bus que ajuda muito a circular no trânsito citadino. Só naquele troço é que encontram carros estacionados que impedem a existência de espaço de circulação de emergência.
Num caso destes, em que não vale a pena contar com o grau de civismo das pessoas que deixam o carro estacionado sem se aperceberem que estão a impedir a existência de um caminho de emergência, justificava-se uma fiscalização permanente por parte da polícia. Se o caminho das urgências de um hospital central não é uma zona prioritária, não vislumbro o que possa ser.
Francisco Rocha Antunes
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Nota de TAF: Perfeitamente de acordo! Acrescento que há pontos da cidade onde o problema já não é só o estacionamento ilegal, nem sequer o estacionamento em segunda fila. É a paragem em terceira fila! O que fazem a Câmara e a Polícia?
À falta de programas radiofónicos que incluam personagens como o Serafim artista do rádio e da revista e da cassete pirata, ouço o parlamento à quarta-feira. Trata-se de um humor aparentemente elitista e académico, que só se compreende seguindo a série.
O argumento contínuo é o ataque de várias personagens ao protagonista de quem se espera sempre uma resposta chavão do tipo “Tenha vergonha Sr. Deputado”, ou “Valha-me Deus Sr. Deputado”, seguido de uma repetição de propostas que anuncia sempre como se fosse a primeira vez e inacreditavelmente deixa de rastos os atacantes, que sem argumentos para a total falta de educação, saem vencidos e a série continua.
Para quem vê apenas as selecções dos media não pode compreender o refinamento deste humor, a desfaçatez, a grande lata e a coragem com que frontalmente se goza todo o país. É uma série cada vez com mais fãs, aliás estou convicta que os portugueses, em especial os Nortenhos, estão pacatos, satisfeitos, não se manifestam, porque estão dobrados sobre a barriga a chorar de tanto rir.
À semelhança da instituição criada por Pina Manique, em Lisboa, o edifício abaixo, na Rua de Augusto Rosa, foi mandado construir, em 1790, pelo corregedor Francisco de Almada e Mendonça para abrigo das crianças desprotegidas da cidade, função que não chegaria a cumprir.
Prisioneiro da incoerência da desorganização do Estado, que já vem de longe, o imóvel começou por ser quartel e prisão militar, tendo, ao longo de dois séculos, abrigado várias instituições. Acolheu a Câmara Municipal, diversas tesourarias, direcções, conselhos e comissões, foi Quartel General da Região Militar Norte, Governo Civil e até Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública. Apesar do comando ter mudado para o Largo 1º de Dezembro, ali ao lado, o edifício abriga hoje, numa situação que se presume de grande desconforto, a numerosa 1ª Divisão da PSP do Porto.
Pergunta-se: o que tenciona o Estado central fazer com este imóvel de interesse patrimonial, além de promover a sua ruína no centro histórico do Porto?
Carlos Romão
Nota: este texto está publicado em A Outra Face da Cidade Surpreendente, onde há outras imagens ilustrativas da situação a que chegou este vetusto prédio.
- Molhes do Douro prontos com ano e meio de atraso
- Proprietários do Dallas querem que a Câmara faça plano de pormenor, ou avançam para tribunal
- Festa da Francofonia leva a língua de Molière a Lisboa e Porto
- Conferência: Utopia, Urbanismo e Ambiente - amanhã e depois, entrada livre, em Valongo - sugestão de Isabel Monteiro
O JPN vai estar, esta quarta-feira, na palestra que terá o ministro da Cultura como protagonista, no arranque do segundo semestre de aulas do Mestrado em Ciências da Comunicação da Universidade do Porto.
A sessão realiza-se pelas 18 horas. Acompanhe tudo através do Twitter do JPN.
Pelos vistos, o vereador Rui Sá defende que quem anda com um Mercedes com valor comercial de 30.000€ (o de aquisição terá sido superior) precisa de habitação social. Não haverá gente com maior necessidade dessas casas? Mas faz algum sentido utilizar os escassos recursos públicos a ajudar quem tem recursos para cuidar de si?
Pedro Menezes Simões
Continua o tempo a não chegar para tudo o que era conveniente, mas entretanto aqui ficam alguns apontadores:
- "Olhares Cruzados sobre o Porto", logo às 21:30 na Universidade Católica na Foz
- Complexo do Dallas à espera da legalização
- Câmara do Porto condenada a realojar família despejada
- Prorrogação aprovada no Parque da Cidade
- Morador "aliciado" a faltar a reunião
- Direitos do Consumidor: Um autocarro para "sensibilizar" os portuenses
- A nova sede da Vodafone na Boavista - sugestão de André Gomes
- Fechou Urgência de Urologia do Santo António
PS:
- Aniversário da revista Um Café põe projecto audiovisual na mesa - próximo Sábado, 21h - sugestão de Hugo Torres
- Solidariedade com a Casa do Conto (onde houve o incêndio há dias) - também Sábado, mas das 13h às 17h - sugestão de Miguel Barbot e vários outros
PS 2:
- "Um bom artigo sobre o Porto, publicado na revista Rotas & Destinos" - sugestão de António Soucasaux
- UP atribui o grau de Doutor Honoris Causa a Belmiro de Azevedo
- Governo vai gastar 120 milhões de euros em 10 mil casas