De: Pedro Figueiredo - "Um empresário a gerir a CMP como uma empresa (também eu queria)"
1 – “A CMP tem as contas limpas”. A CMP foi gerida “como uma empresa” por Rui Rio. Foi-nos anunciado à exautão e repetidas vezes para efeitos eleitorais que aquelas eram boas contas. Como um empresário, não como um político.
2 – Numa empresa que fosse de contas limpas, um empresário que chegasse fresco à governação estaria em boas condições de reinvestir. Fosse uma empresa governada por um (bom) empresário, fosse um município governado por um “bom político” (ou seja… um empresário!?).
3 – É sabido (e eu sou de extrema-esquerda e “radical”, por isso este conhecimento nem sequer deveria ser para mim, que estou “out”…) …é sabido – dizia – que vender património, seja numa empresa ou num estado ou num municipio deve ser, em qualquer circunstância o último dos últimos dos últimos actos de gestão.
4 – Na CMP de contas limpas, que não está, portanto, com a corda na garganta, e agora gerida por um empresário, o primeiro acto de gestão do empresário após as eleições ganhas foi, “portanto”…VENDER PATRIMÓNIO, PRIVATIZAR EDIFÍCIOS…no valor de 21 milhões de euros… (ver imagem).
5 – Fosse Vítor Gaspar, seja Passos Coelho, Salazar, Rui Rio, Rui Moreira… só existem hoje para as direitas duas razões para a venda do Estado aos privados. “porque sim!” e “porque não?”. Nesta era dos credores, e da austeridade infinita de programa em programa cautelar, “à cautela” privatiza-se e vende-se “preventivamente” (e sem razão suficiente válida ou lógica, mas ideo-lógica…) o que não é do empresário gestor (mas “nosso”, cidadãos accionistas da CMP).