De: Augusto Küttner de Magalhães - "A Avenida da Boavista já sem obras"
Parecia-nos que o tique das obras que ao comum dos mortais não parecem necessárias havia acabado. Mas talvez não! Ou, como devo ter um problema de entendimento, o erro de análise será meu e ponto. Há uns meses, na Avenida da Boavista, junto à Casa da Música, houve que escavacar “aquilo tudo” interrompendo trânsito, que ficou uma balbúrdia, dado que todos andamos muito nervosinhos e não nos respeitamos, para desfazer o que não tinha de ser desfeito – não parecia estar assim tão mal - e ficar, agora, no final da primeira quinzena de Novembro de 2013, tudo em ordem. Tudo novo. Mas por certo estou a ver erradamente a situação!
Mas permito-me “atirar para o ar algo que muito boa gente tem feito”, haveria necessidade, neste tempo difícil em que se contam os cêntimos pelo menos muitos neste País em declínio, de mexer na Avenida da Boavista, onde tudo estava visivelmente normal. Já, na parte inferior, ou seja entre o cume superior do Parque da Cidade e o chamado Castelo do Queijo se vem remexendo, sem se achar necessário, e agora foi-se fazê-lo mais acima. Bem, mas está agora tudo em ordem, se bem que antes já pareceria estar. E como não vai haver Metro naquelas zonas nas próximas décadas, não haveria que ter de mexer naquela Avenida. Mas mexeram.
Esperemos, e por certo mais um erro/lapso meu, que aquelas mexidas não achadas urgentes e indispensáveis não nos venham a ser um arrependimento, quando houver – já há, já há – necessidade de tapar buracos nas mais diversas ruas do Porto e não for, já não é, e será feito? Quando tampas de saneamento e do que mais possa ser estão a “ir-se baixando” no meio das ruas e nada é feito para ainda pior não ficarem. E os automóveis mandam topadas constantes nos pneus, e não é salutar e é perigoso! Basta andar pela cidade, para ver e sentir!
Por certo aquela obra - Avenida da Boavista - era de extrema necessidade. E está feita, sendo que na prática nada de melhor, novo e edificante apareceu junto à Casa da Música. Erro, de perspectiva de quem isto escreve, por certo! Talvez para futuro, e essencialmente para os que somos de mais dificuldade em entender, nos possam explicar publicamente as opções, em tempo de tantas dificuldades, de fazer obra aqui e não ali. De não reparar buracos, não nivelar tampas de saneamento, e não só e mexer onde nos “parecia” – mas por certo erro de visão - não havia necessidade. Talvez seja, de qualquer forma, um tempo de todos termos direito a mais explicações, com tudo o que mexe com dinheiro público. Ou não! Talvez não!