De: Augusto Küttner de Magalhães - "Grafitos - «Olha para o que eu digo, ... »"
Nunca há vontade de fazer “as coisas à séria”. Vivemos de remedeios, de fazer muita legislação, muita trapalhada, muita confusão, e depois, bem depois, fica tudo na mesma se não pior! Para além destes riscos, destas gatafunhadas em “pedra”, quer antiga, quer em monumentos, quer em prédios, que não passam de gatafunhos, e que facilmente em alguns locais saber-se-á quem os faz, até por ser “nomes de pessoas… e as paixões de uns por outros”, e andarem lá pela zona, há outros em sítios quase abandonados, que até são obras de ver.
Por exemplo junto às Andrezas onde, sabe-se lá porquê, atiraram com a ponte pedonal abaixo, há, havia(?) umas pinturas muito bem desenhadas e apelativas do lado de Francos, isso é obra, o resto é porcaria, estrago, disparate. «Fale-se menos, façam-se menos legislações e todos mostrem Obra, a pintar, e os que sujam, obrigados a limpar. Sempre, sempre! Estes até ficariam ocupados, a limpar tudo que sujaram, e mais de outros… E mudávamos até atitudes… algo difícil… mas!