De: Alexandre Burmester - "Porto - Autárquicas 2013"
Nada tenho contra os partidos, que são a base de sustentação de uma representação da sociedade, tenho sim e muito contra o actual estado da política nacional, seus agentes e a sua forma organizativa. Li os programas de todos os candidatos à Câmara do Porto e confesso que em todos encontrei propostas interessantes, mas também sei o que acontece às promessas após eleições. Por isso, não são as propostas nem as promessas que me seduzem, muito mais do isso são as pessoas e principalmente a possibilidade do Porto saltar fora do esquema partidário e poder ter a liberdade de falar por si só.
Tenho sido um daqueles que de tempo a tempo insistia com o Rui Moreira para que se candidatasse à Câmara do Porto. Digo e repito, “insistia” porque não represento qualquer peso na sua decisão, mas insistia porque vejo no Rui Moreira alguma frescura e novidade no panorama político actual e em particular na cidade do Porto.
O Rui Moreira sendo independente, muito embora tenha muitos políticos profissionais nos seus apoios, não tem por isso qualquer obrigação partidária de agradar ou de obedecer a aparelhos partidários. Não tem que vir dar o amém às políticas nacionais, não tem que estar calado quando essas mesmas políticas venham prejudicar o Porto, o que é comum e que não tem tido ninguém à altura para o defender. Ao contrário, o Rui Moreira tem travado algumas batalhas nacionais pela região, como foi o caso de Leixões ou do Aeroporto. Sabemos é que o governo não lhe ligou grande coisa, até porque lidava apenas com o próprio e quanto mais não fosse com uma simples Associação Comercial local. Coisa diferente seria se fosse o Presidente de Câmara e por trás de si tivesse o peso de uma eleição e ainda mais independente.
Sinto-me por isso solidário com esta campanha.