De: Cristina Santos - "Pontos de vista diferentes só valorizam"
Pessoalmente prefiro um Estado/Município que deixe à gestão privada, sem subsidiar, sem favorecer e sem intervenção, aquilo que compete aos privados. O financiamento público é feito com base na projecção de rendimentos e poupança dos privados. O Município do Porto, ao não realizar dívida excessiva, permite que no futuro os privados possam por via de rendimentos e poupanças escolher onde pretendem investir, ao invés de não poderem vir a investir em nada, nem usufruir de poupanças, por obrigação para com a garantia que está por detrás da dívida pública. Na prática não acontece, porque as poupanças e rendimentos de hoje foram hipotecados há uns anos atrás pelo Estado nacional mas, se fosse este o modelo geral, o mercado privado de investimento provavelmente teria outra folga a curto-prazo.
Não pretendo elencar nada, o que interessa é o futuro, mas temos de atender que há coisas simples como a organização, a segurança, o reforço da iluminação, recuperação de zonas degradadas e bairros, que favoreceram os investimentos privados, sem isso não acontecem. A propósito de bares e animação nocturna, em jeito de apontamento, não estou por dentro, mas gostaria de partilhar que nas duas vezes que fui à Assembleia em 2012 assisti a contestação serrada por parte dos outros partidos, em peso, à movida nocturna, há as actas onde se pode confirmar.
Em suma, são pontos de vista, apreciei a gestão, concordo inteiramente com o modelo macro e micro levado a cabo. Se vier melhor, cá estarei para assumir que considerava excelente por não ter conhecido melhor. A minha contagem está encerrada, é um desmérito estarmos a discutir Rui Rio e os dias, até parece que não falta fazer nada nesta cidade.