De: Augusto Küttner de Magalhães - "S. João 2013 - Corridas e Regata de Barcos Rabelo"
Apesar deste acumular de crises que são mais que a económica e financeira, mas também de tantos outros valores, como educação – mais que instrução, respeito – por nós e pelos outros, não havendo por nós, como haverá pelos outros – o S. João no Porto continua vivo e a mexer. Óptimo ao Porto. Parabéns a todos que fazem assim continuar. Quanto às Corridas de automóveis, e gostando muito de automóveis e corridas, nem espreitei. Achei que não se deveriam realizar neste momento, dado ser um atentando ao que todos estamos a viver - mal. Mas por certo terão tido imensa afluência. E tampas de saneamento e não só, a ficarem danificadas pelas ruas do Porto, são imensas, mas é de somenos necessidade consertar. Buracos a abrir em todo o lado, para quê consertar? Mas haja Corridas! Mas viva sempre o S. João no Porto. E mais futuro para o Porto… e melhor!
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Mais um ano, em boa hora, a Confraria do Vinho do Porto organizou a Regata dos Barcos Rabelo, com partida no Douro junto ao Fluvial e chegada ao Cais de Gaia. Trata-se de uma forma de uma vez por ano as Casas do Vinho do Porto fazerem recordar junto de quem saiba que há regata e possa presenciar como era transportado em tempos idos o Vinho que vinha do Douro rio abaixo até Gaia, onde nas Caves era armazenado para depois ser comercializado, antes só Vinho do Porto, hoje também Vinho do Douro para consumo interno e por esses Mundos fora. Aproveitámos, minha mulher e eu, pelas 16horas de 24 de Junho de 2013 para assistir à largada dos Barcos Rabelo – já participei numa – e depois à chegada do vencedor, a Cockburn´s – empresa a que já estive ligado, antes de fazer a parte do Grupo Symington, uma entre as várias onde trabalhei e pela qual fui Confrade do Vinho do Porto - ao Cais de Gaia.
Bastantes pessoas nas margens a assistir e até em barcos a acompanhar, e muitas mais por certo poderiam estar se tudo fosse mais e melhor publicitado, e por certo mais “unido” às Festas que tantas pessoas trazem ao Porto e a Gaia, nesta época do ano. E sendo sempre mais uma forma de mais e melhor divulgar o Vinho do Porto, o Vinho do Douro e o Turismo no Porto e no Douro. O País, no que se faz de bem feito! Sempre como uma “via” de relembrar a Memória e a História, que com a exacerbada mediatização destes tempos que estamos a viver - talvez intencionalmente - vão sendo desastrosamente esquecidas. O passado não voltando, felizmente, é sempre – deveria ter que ser, sempre e por todos – um meio de fazer reviver tempos idos e aprender a melhor maneira de hoje se viver em direcção ao futuro. O que não estamos a saber fazer, bem pelo contrário, parece que aparecemos há dias… sem passado e a descobrir mal o futuro! É de louvar a iniciativa anual desta Regata a bem do Vinho do Porto, do Douro, do Turismo, e da união da população às empresas, produtoras e comerciais a bem de um País um pouco – demasiado - à deriva.