De: Manuel Leitão - "Rui Moreira, um «candidato» à deriva"
Leio hoje no Público que Rui Moreira deu ontem uma entrevista ao Correio da Manhã (porquê a um jornal de Lisboa se até tem coluna reservada no JN?), onde entre outras “nem sim nem não, antes pelo contrário”, admite que possa, talvez, candidatar-se à CMP em Fevereiro. Talvez. Talvez sim, talvez não, subentende-se. Pessoalmente é-me indiferente qual deles escolha – as minhas contas com o personagem são de outro rosário, o do DIAP. E compreendo a sua desorientação perante o vendaval político que o rodeia – nunca teve a compreensão da coisa política: ele é mesmo é dos negócios e com sucesso, ao que consta. No entanto, fiquei espantado, quando abri ontem a minha caixa do correio e lá estava o anedótico “Porto Sempre”, em que, após as 26 primeiras páginas dedicados a si próprio pelo seu director, Rui Rio – incluindo a da atribuição do prémio (Tony?) “Carreira 2012” pela FEP… - logo a seguir, na vigésima sétima, que tem o privilégio de lhe ser dedicada, anuncia que “a política não foi suspensa”. Obrigado, Rui Moreira, por tão profundo pensamento! Eu e os outros 9 milhões e tal de portugueses que para aqui andamos, ficamos muito mais descansados. Talvez…