De: Augusto Küttner de Magalhães - "O Porto tem de continuar a sê-lo"
Sem falsos bairrismos e não tendo de considerar o Porto mais que qualquer outra cidade deste nosso País, neste momento de tantas dificuldades e sabendo-se - sem sombra de dúvida - que 2013 será um ano tremendo e que não sabemos como chegaremos a 2014, o Porto tem de se fazer relevar enquanto é tempo. De modo algum com "isso" se pretende não dar atenção a toda e qualquer localidade de Norte a Sul do País. Mas como tudo se reúne e decide na Corte - vulgo Lisboa - o Porto tem de se voltar a fazer ouvir como Porto, como cidade que tem de tudo como têm as melhores do Mundo.
E deixemo-nos de tristezas e passemos sem manifestações, sem nada partir e falando baixo e educadamente a defender todos e cada um, um Porto digno da sua história e da sua memória. E haja gente boa, refrescada sem ideias preconcebidas e que queira fazer diferente sem estar a nada agarrada que aposte no Porto pelo Porto, sem ter de apostar em si e na sua própria promoção, mas antes e unicamente no Porto como ainda segunda cidade deste País em precipício a um ano de fazer exatamente o que a Grécia vem vindo a fazer.
O Porto é: a Baixa, é Serralves, é a Casa da Música, é a Avenida da Boavista, é o Aeroporto, é Leixões, é o mar, o rio, as Pessoas, as indústrias que se perderam e podem outras ser recortadas e criadas. Só com gente descomprometida, jovem, sem demasiadas ambições e egos tremendamente grandes!, será o Porto viável. E a Corte tem de o perceber e cá dentro, no Porto, temos de com educação, diplomacia, bom senso mas alguma firmeza saber mostrar à Corte que o Porto é o Porto e vai ser melhor do que querem - na Corte - que seja!