De: José Sousa - "A negociata do Aleixo"
Venho trazer a este fórum a notícia publicada no passado dia 14 de Julho, no Jornal de Notícias, em formato pdf (um e dois), já que o link oferecido pelo TAF conduz-nos à notícia em e-paper. Julgo que nos cumpre, num exercício pleno de cidadania, a leitura atenta desta notícia, que não foi desmentida (o site da CMP não fez nenhuma daquelas publicações a que já nos habitou sempre que considera ofensiva uma qualquer notícia contra o senhor Presidente), e análise critica da mesma. Eu chego, em resumo, às seguintes conclusões:
- 1) Vitor Raposo vende os 23% que detém - recebe cerca de 2,6 milhões de euros;
- 2) A CMP aumenta o seu investimento incial juntando um terreno na FOZ - Rua Diogo Botelho;
- 3) Entram no Fundo outros dois investidores - PROIM e CIMENTA - que possuem terrenos na FOZ (Rua Diogo Botelho) junto ao Terreno que a CMP entrega ao FUNDO criando um só terreno com capacidade construtiva nas margens de Diogo Botelho;
- 4) António Oliveira (chegando envolto num profundo nevoeiro, tal qual D. Sebastião, salvador do FUNDO) entra inicialmente com 1,6 milhões de euros.
... e deixo algumas perguntas para discussão:
- 1º Vão as entidades judiciais deste país investigar a origem do dinheiro investido por Vitor Raposo (que agora vai recuperar)?
- 2º Por que motivo são estes os investidores escolhidos e não outros?
- 3º Como se chegou a António Oliveira?
- 4º Não é este um Fundo de Investimento Fechado, que resultou de um concurso público? Estas manobras são legais?
- 5º É legal a integração neste Fundo, constituído ao abrigo de legislação especial para a reabilitação urbana, de terrenos que não foram classificados pelo IRHU? Lembrem-se que os terrenos do Aleixo serão, na interpretação do IRHU, reabilitados!
Existem, provavelmente, outras dúvidas por esclarecer. A mim parece-me, mais uma vez, que tudo se passa de forma muito duvidosa, sem escrutínio... O que vos parece?