De: JA Rio Fernandes - "Este - Oeste: contradizendo quem contradiz Rui Rio"

Submetido por taf em Sexta, 2012-07-13 12:10

Para apurar o que o Executivo fez a Oeste e Este, proponho o desafio de vermos quanto nos custou, custa ou custará:

  • corridas de automóveis na Boavista (incluindo alterações de perfil da Avenida da Boavista);
  • indemnização aos proprietários dos terrenos do Parque da Cidade para expansão do dito, preservando-se a não construção (exceto SeaPark, coisas do Sport Club, pistas para aviões e coisas que tal, reconhecidas como ilegais pela CCDRN, por sinal);
  • o lamentável levantamento de carris, com repavimentação das avenidas do Brasil e Montevideu e da Rua do Passeio Alegre;
  • o apoio ao Fluvial para piscinas (já foi deliberado?);
  • já para não falar em implosões de torres e negócios com amigos de Duarte Lima e outras despesas ocidentais, incluindo a proximidade da Casa da Música, novos atravessamentos na VCI,…

versus

  • quanto ganha a CM anualmente com a concessão do Palácio do Freixo (procurem por favor, que eu não me lembro, mas tenho a certeza que o valor é ridículo);
  • quanto custou fazer o que se fez no dito Parque Oriental
  • há mais coisas? Recuperação de S. Vicente Paulo? Mas não se fez também do lado ocidental a recuperação de bairros? Já agora, proporcionalmente e esquecida a cara ação de despejo no S. João de Deus, será que também aí houve proporcionalidade?

Haja um pouco de rigor. As diferenças são tão evidentes que até a ETAR a leste cheira mal à noite, enquanto que a caminho de Carreiros o ar continua limpo, porque a ETAR é especial para narizes mais requintados... Ainda bem que Rui Rio reconhece o erro de nada ter feito para deixar que se aprofundassem as diferenças. Não espera que viessem contradizê-lo, pretendendo que afinal a leste até se tem investido muito… Por favor: para quem acreditar muito nos “mercados” que veja a variação dos preços do solo e construção junto ao mar ou em Campanhã, a ver se a diferença diminuiu! Para os que não acreditam assim tanto, observem com cuidado a evolução recente do Porto e ajudem a evitar o aprofundamento de uma injustiça espacial que pode acabar mal para todos.