De: Pedro Figueiredo - "Menezes, o Fazedor De Pontes"
Como em tudo o que não interessa, primeiro vem o Ditador ("A pseudo-polémica Rio - FDP") e depois logo a seguir vem Menezes para se mostrar com "mais coisas que não interessa como se não bastasse já de coisas que não interessa"... E, assim, Menezes "propõe" só para aparecer, só para se mostrar, só para que falem dele... Vem propor "Pontes". "M" - Fazedor De Pontes (M.F.D.P.) diz que custarão 50 milhões... Não se sabe se à altura serão "de escudos", de "yuans", de euros quase de certeza que não será... Mas 50 milhões: 50 milhões, como? Como 50 milhões tipo Parque Escolar, em que 50 milhões são 4 x 50 milhões?? "M" terá de esclarecer ou "M" terá de se conter nas suas pseudo-ambições...
Nesta altura, em que um presidente de Câmara não tem nem vai ter dinheiro para "Arquitecturas - Louis XIV", eu que até sou arquitecto aconselho a canalização de fundos e de esforços para "Medidas Sociais" que estanquem a tragédia que também se abate sobre Gaia e Porto. A tragédia da não-Reabilitação Humana (e do edificado). Não é com pontes que se resolve o desemprego nestas cidades, nem a miséria das pessoas que eu tenho visto a dormir na rua na Praça da República e nas arcadas perto do shopping Bom Sucesso, e ainda atrás do quarteirão do (ex-)mercado. Nem é com pontes que eu vou travar a emigração forçada dos meus colegas arquitectos que estão a saír para outros países com os seus 15 e 16 de nota final de curso na bagagem e um livro de recibos verdes deixado para trás.
No entanto, se "M" quer mesmo, mesmo, mesmo unir Porto e Gaia(?), então sim, que seja no máximo com uma passerelle exterior ao tabuleiro inferior da Ponte D. Luís, como há tempos propunha o Arq.º Manuel Correia Fernandes, pintada à cor da ponte e obviamente feita em ferro, assim sem fazer mossa à D. Luís que merece o nosso carinho. A gente faz uma colecta neste blogue e em menos de um fósforo temos 50 mil euros que servem e chegam para esta obra que liberta os turistas de uma penosa travessia da ponte de baixo. Os restantes milhões entrego-os aos pobres, aos miseráveis, aos desempregados e aos trabalhadores que bem o merecem, para gastarmos tudo "em vinho" e na economia que bem precisa...
Quanto a unir Porto e Gaia mas desta, administrativamente, sem ser por pontes, lá está outra vez "M" a mostrar-se, a atirar ideias "fáceis" para os ouvidos mais incautos e às mentes mais vazias... "Eu quero ver que equipa maravilha seja capaz - em qualquer partido - de governar em condições um imenso território da Foz ao Freixo, de Espinho a Oliveira do Douro, da Circumbálaçom até à Granja / com menos dinheiro do que ambos os municípios actualmente"... Que "M" ganhe um bocado de visão se é que a sua cegueira (esperteza) não é incurável.