De: Pedro Figueiredo - "Demoliu. Vai ter de repor! (a torre)"
1 – Após ter enganado a população com o dinheiro que o “gatuno do bando do BPN” Vitor Raposo teria (mas afinal não tinha…), …só resta ao ditador reconstruir no mesmo sítio e com o mesmo projecto, volumetria e implantação a torre do Aleixo que teve a lata de mandar demolir. “Pela boca têm morrido os peixes”. Morrem pela falta do seu próprio dinheiro – o cujo dinheiro é alvo de tantas fraudes que já nem estes sabem se existia mesmo ou era para existir ou nunca existiu de todo ou se o ladrão que roubou ladrão foi “o próprio”… Já nem sabem. Não morrem pela ética, nem pela imposição da justiça, nem de um novo humanismo. Morrem pela “falta de dinheiro”. Mas morrem (“a falta de dinheiro é ideológica”).
2 - A reposição da torre demolida (parece caricato mas não é) creio ser o único caso flagrante de nova construção que eu admitiria enquanto habitação financiada pelo Estado (dita “social”). De qualquer forma, o PCP uma das muitas vantagens que tem face a outros partidos é um conhecimento adquirido “in situ” das questões humanas e sociais inerentes aos próprios bairros do Estado (ditos “sociais”). Acho bem mais proveitosas as visitas que o PCP faz aos bairros nos domingos de manhã que – imagino – a maior partes das missas ditas nas outras Igrejas. E são tantos estes bairros aqui no Porto e tantas as suas carências. Acho que o PCP teria razão se pusesse a tónica das intervenções necessárias na reabilitação – desta feita inteligente - dos bairros (ditos “sociais”). Não sendo assim, eu acho que o PCP não tem razão em colocar a tónica na construção de nova habitação de raíz. Acho que um Programa Nacional de Reabilitação pode e deve ser feito enquanto Serviço Público. E que – pessoas primeiro – as pessoas a realojar nas reabilitações urbanas terão de ser – “por ordem” – todas as que “necessitam” de um serviço destes, sem excepção: as pessoas que perderam as suas casas nestes últimos anos (e não são poucas); as pessoas que vivem na rua e sem abrigo há anos (ver minhas fotos anexas – e não são poucas); as pessoas e respectivos filhos que nos anos 80 e 90 zarparam para Gaias e Gondomares por falta de alternativa barata e decente no Porto e que – com um “Programa Social Urgente para o Emprego na Cidade do Porto” – possam em simultâneo trabalhar e morar nesta cidade. Urgente. Muito urgente. Para depois morarem em casas existentes reabilitadas e não construídas de raíz.
3 – Esta cidade precisa de Densidade. (...)
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