De: Pedro Figueiredo - "Podem cortar flores, mas não podem parar a Primavera!"

1 - Afinal “o ditador gosta da es.col.a” (risos): Concurso CIS Porto – Abertura de candidaturas para implementação de projetos inovadores com relevante impacto social no Município do Porto

2 - O ditador consegue sempre o que quer. Por isso é que é “ditador!”

3 - Nova Okupação em lisboa, solidária com a Fontinha, porque, “ainda assim” podem cortar flores, mas não podem parar a Primavera!

4 - Sobre a idiotice de transformar tudo o que acontece em Portugal num duelo PS/PSD, Rio/Menezes, Porto/Lisboa ou Eça/Camilo, desviando de forma estúpida as atenções sobre o que interessa discutir e agir: Câmara de Gaia adia debate sobre acolhimento da ES.Col.A

5 - Aconteceu isto no dia da Assembleia em que os partidos da “Junta Nacional” (sem aspas) que apoia o ditador votaram contra o projecto no qual tinham batido com bastões a 19 de Abril: Es.Col.A leva para frente da Câmara do Porto atividades que desenvolvia na Fontinha

6 - O ditador julgava que viria a ter um “fim de mandato” pacífico e onde pode continuar a fazer tudo o que (afinal) sempre fez: despejar peixeiras e floristas, demolir bairros sociais, bater nas pessoas. Not in our name!

7 – O “tribunal” que está a julgar os perigosos manifestantes, acusados de terem sido agredidos pela polícia…perdão, “acusados de resistência e de injúrias à autoridade”, assim é que é, terão a 10 de Maio uma “sentença”… Em principio será qualquer coisa como “trabalho comunitário”… Faz sentido: primeiro fazem trabalho comunitário / depois são despejados e violentamente agredidos por “quem tem o monopólio da força” / depois resistem (pudera!) e insultam. No Porto, sempre ouvi dizer que “caralho” é vírgula, mas pronto… ”moralismo é moralismo”, mesmo no meio de bastonadas que doem, oh se doem, e tasers que descargam electricidade no corpo, dói, oh se dói.

8 – E por falar em “estado de direito” (risos). Na sociedade em que “contra argumentos não há factos”, deixem-me argumentar já que os factos não interessam a ninguém, com “a Constituição, oh, a Constituição” (risos):

Artigo 21.º - Direito de resistência… ”Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.”
Artigo 85.º - Cooperativas e experiências de autogestão… “3. São apoiadas pelo Estado as experiências viáveis de autogestão.”

9 – E por falar em cumprimento da lei por parte do ditador, enquanto chefe supremo do Município do Porto: pôr a gestão do ditador em tribunal, por destruição (sanitas, canalização, rede eléctrica, mobiliário) de património público faz todo o sentido! Amigos Libertários, usar a parte “boa” do tal “estado de direito” (risos)…

10 – E por falar, e por falar, e por falar em… ”Marx”: "o moderno poder de Estado é apenas uma comissão que administra os negócios comunitários de toda a classe burguesa." (Manifesto do partido Comunista)… Mas este senhor “Marx”, como é que ele conhece tão bem a actuação do ditador na CMP?
“- Sr. Ditador, precisamos de um terreno bom, central e um óptimo edifício para fazer um shopping” “- Ok, amigos, arranjo-vos um, mesmo bom, mesmo central – Mercado do Bolhão - só preciso de despejar de lá a populaça e as peixeiras que cheiram mal”
“- Sr. Ditador, precisamos de um terreno bom, central e um óptimo edifício para fazer um shopping” “- Ok, amigos, arranjo-vos um, mesmo bom, mesmo central – Mercado do Bom Sucesso - só preciso de despejar de lá a populaça e as peixeiras que cheiram mal”
“- Sr. Ditador, precisamos de um terreno bom, com vistas de rio espectaculares para fazer um empreendimento” “- Ok, amigos, arranjo-vos um, mesmo bom, mesmo com vistas espectaculares de rio – bairro do Aleixo - só preciso de despejar de lá a populaça que não faz nada, os calaceiros do RSI e os drogas”
“- Sr. Ditador, preciso de um teatro bem central, só para mim para divertir este povo em vez do tédio das intelectualices que por lá passam” “- Ok, amigo, arranjo-lhe um teatro mesmo bom, o Rivoli - só preciso de despejar de lá as companhias de teatro intelectualóide que só gastam dinheiro em subsídios do Estado, calaceiros…”