De: Pulido Valente - "PDM"

Submetido por taf em Quarta, 2012-01-25 17:14

Não me espanta a cegueira do Rio Fernandes que tem mostrado ser leal ao PS e sua gentinha. O que me espanta é que Você não aceite que os princípios do tal presidente de que tanto gostou eram perfeitamente suicidas para o Porto: escritórios/terciário e habitação em partes iguais e que se lixe o ambiente, os pastores e os carneiros que foram pela primeira vez referidos por mim numa crónica no J.N. antes que esse presidente tenha dado ordem ao jornal para parar de publicar as minhas críticas. SIM, FOI ASSIM MESMO, o Aroso confirma e já o escreveu, parece que aqui.

Agora os assassinatos do R.R.: o que se está a fazer é conseguir publicar no Diário da República os “textos” que permitam à CMP fazer o que bem entende. E quem diz aos políticos o que é bom ou mau? Quem são os conselheiros? Que idoneidade moral e técnica têm? V. sabem? Quem “manda” no PDM dentro da câmara?

Porque será que a lei que obrigava a que os edifícios se afastassem dos muros das escolas tivesse sido anulada? E porque será que o artigo 59 do Regulamento Geral de Edificações Urbanas foi comido pelas regras do PDM que permitem que a cércea de um edifício seja determinada não pela largura da rua, entre os edifícios, – PDM – mas pela maior largura do espaço público fronteiro passando a incluir para além da rua e passeios tudo o que não seja particular. Passa a ser indeterminado e, portanto, fácil de manobrar para aprovar quando há um caso como, POR EXEMPLO, o do “shopping” do BOM SUCESSO.

As alterações ao PDM em curso devem ser para arranjar ainda mais maneiras de destruir a cidade. Vamos ver quando tivermos acesso na discussão pública.

JPV
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