De: Alexandre Burmester - "Privatização do espaço Público"
Na nossa terra o carro independente de ser necessário no dia a dia de um País mal planeado, é encarado como um bem de luxo, logo é taxado desde o dia que sai do stand até ao tutano da gasolina, dos impostos de circulação e do uso do dia a dia. Nesta fase do assalto que o Estado nos faz todos os dias por conta da falta de meios de pagamento aos “Mercados”, temos de continuar a assistir impávidos e serenos ao roubo que nos fazem os “Queridos” lideres.
Não tardará nada alguém irá inventar uns pórticos para os peões e pagaremos portagem por utilização das vias públicas (método utilizador/pagador). A introdução de bilheteiras nas entradas dos Parques Públicos. Contador de moedas nos bancos de uso público. Cartões pré-pagos para utilização de vias cicláveis e não seguirei a lista para não dar mais ideias bacocas aos bacocos que, por falta de criatividade e outras ideias, não sabem gerir o bem comum.
O bem público há muito que não é público, é do Estado. O Estado há muito deixou de ser de todos, é um bem privado de quem nos governa.
Alexandre Burmester