De: CMP - Gab. Comunicação e Promoção - "Esclarecimento"
A demolição do Bairro do Aleixo, conhecido pela sua degradação e ligação ao tráfico e consumo de droga, constitui um dos compromissos eleitorais do Executivo Municipal. Para concretizar esta decisão, a CMP abriu, em 2008, um concurso público para encontrar interessados em comprar, através da constituição de um Fundo de Investimento, o terreno onde hoje se encontra o Bairro do Aleixo. O vencedor do concurso fica obrigado a gerir esse fundo, que, por sua vez, deverá pagar o terreno em causa através da entrega de casas novas de habitação social para os actuais moradores do bairro. Desta forma, acaba o Aleixo e a correspondente degradação humana e urbanística, as pessoas ficam alojadas em casas novas e a CMP não faz qualquer esforço orçamental.
Quem venceu o concurso foi a Gesfimo, detida pelo BES, que ficou, assim, responsável pela contratação de outros sócios. Em 2009, a Gesfimo indicou, então, para esse efeito, a Espart e o empresário Vítor Raposo, a braços, neste momento, com um processo judicial, que nada tem a ver com este dossier do Bairro do Aleixo. Após a demolição completa do bairro (5 torres), o Fundo de Investimento ficará, então, detentor do terreno e poderá submeter um projecto de licenciamento à Câmara que, como todos os demais, terá de respeitar o PDM em vigor no Município. Só se tudo correr muito rápido e bem, é que tal pedido de licenciamento ainda entrará na vigência do actual Executivo Municipal.
Agora que tem o conhecimento real do assunto, aprecie a forma como o Jornal de Notícias tem desinformado os seus leitores e tem procurado denegrir a Câmara Municipal do Porto.
O Gabinete de Comunicação e Promoção
Câmara Municipal do Porto