De: Augusto Küttner de Magalhães - "Vários"
Para TAF- "A cidade como urinol público" ... vídeo sobre a absoluta ausência de policiamento nas noites da Baixa (é que nem sequer o estacionamento selvagem é punido).
Muito oportuno o que aqui nos mostra, e sem dúvida que não é só o estacionamento selvagem que impera, são as pessoas com comportamentos selvagens que vigoram. E a ausência TOTAL de policiamento, de fiscalização, de multas, de punições - dado que já não se vai lá a bem - vai agravar a situação.
Quanto ao estacionamento, permanente a toda a hora em cima de passadeiras, é o usual, já não é só às noites junto aos locais de diversão. Quanto a urinar, também não faz mal, como está a chover, podem - podemos - fazer todos a céu aberto, até se poupa na água do autoclismo, e a chuva limpa... É indecoro, é porco, é selvagem - estamos a imitar os cães e as cadelas, e agora as jovens, para não se exporem em demasia já encontraram uma forma mais discreta de o fazer: entre automóveis estacionados em espinha, abrindo as portas... Sem dúvida que tornar a cidade em todo o lado num urinol público, e em estacionamento selvagem, era só o que nos faltava... mas, seja!
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Continuamos a brincar com o risco
A prevenção e segurança no trabalho, conjuntamente com as devidas medidas de higiene e segurança, deveriam ser o nosso dia-a-dia, à semelhança de como "quase que por extinto" colocamos o cinto de segurança quando entramos no automóvel, mesmo que não sejamos o condutor.
Neste início de Agosto de 2011, a uma altura de 3 metros estava um trabalhador numa rua bastante movimentada do Porto, a reparar vários aparelhos de ar condicionado que deveriam ser de um supermercado. Podíamos ver a escada encostada à parede, sem qualquer protecção para quem passasse e sem um mínimo de segurança para a pessoa que estava no topo. Podia inclusivamente a escada ser empurrada, abalroada, ou retirada e o trabalhador lá em cima cair.
Olhando para o alto com mais atenção, podia ver-se um trabalhador segurando-se com a mão esquerda no beiral do espaço que tinha os vários supostos aparelhos de ar condicionado, e na outra com um berbequim fazia uns furos. Sem nada que o segurasse à parede, ou seja, bastava um pequeno desequilíbrio, fazer mais força com a mão direita, e vinha parar cá baixo. Como se sabe existem um cintos apropriados que estes trabalhadores devem usar, ficando uma das extremidades agarrada ao edifício, e se algo acontecer o trabalhador fica pendurado. Se não tiver esta protecção: cai e pode ser que não morra, mas que fique paraplégico ou algo no género. E pode cair em cima de quem vai a passar.
Continuamos a brincar com o risco, continuamos a “desenrascar”, continuamos a pensar que só acontece as outros, que sempre se fez assim. Talvez seja necessário todos reformatarmos os nossos pensamentos, mesmo em crise, a valores que são muito importantes, sendo o mais importante o Ser Humano, a Pessoa, que deve começar por se respeitar a si própria, para depois poder e dever respeitar os seus semelhantes. Em todos os aspectos temos de ser mais educados, mais instruídos, mais correctos, mais respeitadores, e todos e não só os outros. E tudo tem que "normalmente" funcionar melhor, desde o comportamento nosso, como as fiscalizações, sejam das empresas, sejam dos organismos que as devem fazer - fiscalizar.
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Guimarães 2012 - AINDA!
Esperemos que em 2012 Guimarães Capital Europeia da Cultura, corra o melhor possível. E, em tempo de Crise, que se passe a ouvir falar UNICAMENTE de Cultura, acabando, deixando, de se ouvir falar em problemas de presidências, de presidentes, de câmaras, de salários, etc., etc. E nesta altura para fechar, tudo o que foi acontecendo neste último ano e meio, deveríamos todos, como contribuintes, ter de saber ao detalhe, quanto recebe de "saída" a anterior Presidente, e quanto recebem o actual e os seus adjuntos. Transparência em tudo. E depois digam-nos o que vai ao pormenor ser GUIMARÃES em 2012. E como estão as instalações, dado que nos dizem - quem por lá tem passado - e estamos em Agosto de 2011, que "aquilo está um autêntico estaleiro"!
Augusto Küttner de Magalhães