De: Augusto Küttner de Magalhães - "Ainda os Comboios"
Parece que estamos todos sintonizados com a necessidade de "destruir" o menos conseguível, Linhas de Comboios. Torna-se necessário preservar o que "ainda" vamos tendo. Claro que voltando à Linha do Tua, por exemplo, já não temos, e como isto vai muito mal, talvez seja de preservar o que ainda temos e não perder mais tempo com o resto. O Douro é das zonas belas que há no Mundo, e voltando à forma de "ver e estar" no Douro, claro que a melhor forma é ir pelo próprio rio, outra é de comboio. E não sendo por vezes economicamente acessível ir "até lá acima" de barco, é possível ir a preços razoáveis até ao Pocinho de comboio. Uma viagem do Porto ao Pocinho e volta é maravilhosa e vamos grandes momentos quase "em cima" da água. E, se possível, ir de comboio até à Régua.
Bem, como vem aqui sendo sugerido ainda é possível, parece, cortar em mordomias e grandes salários, em empresas púbicas, antes de cortar na base, e na ferrovia. Faça-se, sendo de direita ou de esquerda. E ir daqui ao Douro de automóvel é uma maçada, e é igual, andar de automóvel "aqui ou ali". Andar junto ao Douro é inigualável e não se faz de automóvel. E não precisamos de andar de comboio, onde a linha já se foi, mantenha-se o que ainda existe. Mas todos os que aqui estamos a defender este conceito, de ir e estar no Douro sem ser de automóvel, convém praticar e não só indicar, "aos outros"... algo que é muito nosso hábito...