De: Augusto Küttner de Magalhães - "Serralves: 10ª Conferência (última) O Imaterial"
A Fundação de Serralves, com grande empenho do seu Presidente Luís Braga da Cruz, conseguiu trazer-nos grandes ensinamentos, em momentos de excelente transmissão de Cultura às 5ªs feiras à noite, no Auditório. Desta, 30 de Junho de 2011, a 10ª e última conferência do Ciclo O Imaterial comissariado e muito bem por Artur Castro Neves com os seus vastos conhecimentos sobre sociologia a sua formação e sobre os audiovisuais, com grande experiência profissional ao longo dos tempos, nomeadamente nesta área. Foi muito agradável e enriquecedor "estar com" Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal, e com Fernando Teixeira dos Santos, até há pouco Ministro das Finanças.
A introdução foi feita por Luís Braga da Cruz que fez uma viagem por este Ciclo de Conferências O Imaterial, que foi muito bem conseguido, prestou os devidos elogios a todos os participantes, a todos que ajudaram a que acontecesse e claro a Artur Castro Neves. Este por sua vez fez também uma viagem por estas sessões, e falou no conhecimento de longa data que tem com o orador Carlos Costa e das várias vezes que se cruzaram, nos mesmos projectos profissionais. O moderador Teixeira dos Santos disse que "agora se vai querer manter resguardado", mas que não podia deixar de estar presente em Serralves, no Porto, neste ciclo para o qual havia sido convidado ainda Ministro. Carlos Costa debruçou-se sobre o tema desta conferência: o financiamento global da inovação. Muito interessante o retrato da necessidade de uma maior ligação entre empreendedorismo, empresas e financiamento. Uma indispensabilidade também das nossas Universidades estarem ao momento mais viradas para o mundo do trabalho, sempre em desenvolvimento. O que nos espera o futuro, havendo perspectivas com uma forte interligação entre a banca, as empresas, os empreendedores, dar-se a volta que se espera seja conseguível. Depois seguiram-se as perguntas, às quais Carlos Costa foi sempre apropriadamente respondendo.
Ficamos com uma mais adequada ideia do momento do país, da Europa, dos EUA, do mundo e temos esta oportunidade, de ir em frente, esperemos não a perder. Foi tudo conseguido, foi tudo muito bom.