De: Augusto Küttner de Magalhães - "8ºs Olhares Cruzados sobre o Porto, 05.04.2011"
Mais um bom momento em 05.04.2011, pelas 21h40, na Católica - Porto, em conjugação, sempre, com o Público. Interessante começar por ouvir Basílio Horta a dar uma imagem do momento económico do nosso país, apesar da crise, e do que se passa a Norte, e da força de grandes empresas e grupos que por cá existem, tais como Amorim, Sonae, Efacec e bastantes mais, e muitas e boas pequenas e médias empresas, bem como a força e empenho das mesmas, aumentado percentualmente as exportações. E, se não exportarmos mais, não vai ser confortável, mas parece estar a ser seguido o bom caminho. Uma panorâmica da AICEP a que preside e referindo que a mesma está bem representada no Norte e no Porto, até para esclarecer algumas dúvidas levantadas noutros locais, por algumas pessoas.
Luís Filipe Pereira, CEO da Efacec, deu-nos uma muito importante ideia da posição da empresa que vem dirigindo entre 2007 e 2010, e foi-nos possível perceber como uma empresa que nasceu no Grande Porto, que tinha passado por um momento menos fácil, conseguiu crescer globalmente. Neste momento estando representada nos mais diversos locais do mundo, com pólos, por forma a abranger os mercados em que a sua engenharia (core business) funciona em parceria com outras empresas com quem trabalha. Um exemplo muito positivo de como se consegue, mesmo num país pequeno, enfrentar um mundo tão global.
Quanto ao moderador desta sessão, Alberto Castro, esteve muito bem, e conseguiu sem interferir excessivamente fazer com que esta conferência sobre Economia, com o subtítulo A aposta nas exportações. Uma oportunidade para o Norte? tivesse corrido muito bem, e tivesse tido uma plateia atenta, e interessada, que essencialmente ouviu, para isso ali estávamos, e falou-se entre si, muito pouco, como assim deve ser (sempre).
Mais uma excelente conferência em que por certo todos aprendemos, estando de parabéns a Universidade Católica, o Público, e todos os intervenientes. Claro que o momento do País é tremendamente difícil, e ninguém consegue prever o que irá acontecer, com ou sem FMI. Mas no final e mais uma vez muito oportunamente Luís Filipe Pereira referiu o que muitos há muito andam a dizer (e muito, muito poucos a fazer) que "isto" só lá vai se todos ajudarmos, se todos fizermos, se todos nos empenharmos. Basílio Horta no fim, querendo ainda mostrar e muito oportunamente um optimismo moderado, claro que referiu que se não houver dinheiro para fazer mover as nossas empresas que já estão em movimento, pode ser a catástrofe e tudo parará.
Sem duvida que foi um bom momento, em que todos muito aprendemos, claro que não saímos precisos de que o País está/estará bem, nem por isso, mas que se todos ajudarem (ajudarmos) e os políticos olharem mais para o País e menos para eles (próprios), ainda iremos sobreviver. Foi bom, e quase que tinha começado à hora exacta, mas desta o atraso já foi só de menos de 10 minutos, o que quer dizer que na próxima sessão, a 12 de Abril, vai ser mesmo às 21h30. Um bom momento, parabéns Católica, parabéns Público, parabéns intervenientes, e obrigado.
Augusto Küttner de Magalhães