De: Augusto Küttner de Magalhães - "Serralves – 4ª Conferência – O Imaterial"
De facto Serralves está a conseguir, mais um ano, - houve um lapso de tempo, talvez desde 2008, que não estava a assim acontecer – a trazer-nos ensinamentos, tempo de reflexão, de assimilação do contemporâneo às 5ªs feiras à noite, quinzenalmente no Auditório. Desta, 03 de Março de 2011, foi muito agradável e enriquecedor ouvir Ismael Augusto a falar de: Uma sociedade em alta definição.
O assunto é tão actual, tão interessante, o Ismael Augusto sabe e conta tanto que passaram bem mais de 2 horas, sempre a ensinar-nos, claro que é uma noite de semana, claro que as pessoas andam cansadas e apesar de tudo tantos ficámos um pouco cansados, mas com gosto ficámos, foi muito enriquecedor. E para tantos nos quais me incluo, aprendemos - agora - os significados de tantas coisas que vamos ouvindo aqui e ali, mas não entendemos, ficam os nomes, e por vezes nem isso. E de uma forma acessível a não técnicos, foi-nos possível entender, como chega a nossas casas a televisão e como vai chegando cada vez melhor em menos espaço, com menos peso, com muita qualidade.
Mostrou-nos uma imagem da Tower of London, consegue ver-se pela televisão, assim, com melhor qualidade do que ao vivo. Claro que tem várias câmaras a filmar, vários aparatos a recolher som, mas fica brilhante. Depois os conteúdos, pagos, não pagos, de acesso remoto, no directo ou diferido. Mas tudo de forma a todos entendermos. E aprendemos que ficaremos a saber dentro de dias que as mudanças nas nossas televisões, que não as do cabo pagas, vão começar por Alenquer – para o digital, muito melhor imagem e som. Mas pode trazer custos…
Muito que já se andou, graças a americanos, a japoneses e a europeus. E muito ainda se vai evoluir, e também nos falou de espaços para “bandas” para passar a televisão, o telemóvel, e até espaço sobrante, a ser trocado. E se já - hoje - não sabemos escolher com tanto que temos, o que será o amanhã, por certo diferente, por certo melhor, desde que nós saibamos, sempre e mais, adaptarmo-nos ao futuro, até porque não poucas vezes se quer ter tecnologias moderníssimas, com métodos antigos, e não dá! E o futuro é sempre um desafio e cada vez será mais, mas ao futuro só vai melhor funcionar com alguns valores e respeito, sobretudo pelas pessoas como seres humanos que ainda somos. E o futuro é nosso e cada vez mais o deverá ser, com toda esta boa modernidade e tão bem-vinda.
Parabéns a Serralves e parabéns a Ismael Augusto.
Augusto Küttner de Magalhães