De: Augusto Küttner de Magalhães - "O Reich do Dr. Rio e o não pagamento das SCUTs"

Submetido por taf em Quarta, 2010-11-24 22:55

Por certo que haverá razão no que Honório Novo escreve e por certo a boa atitude no caso da toponímia do, e no, Porto aparecerá da parte dos Drs. Artur Santos Silva e Miguel Veiga, ambos defensores das liberdades, da Cultura! Quanto aos dois não teremos, nem podemos ter, dúvidas. E o Dr. Artur Santos Silva até no Centenário da República tem dado provas de ser um verdadeiro e exemplar democrata.

Quanto ao Dr. Rui Rio e no aspecto cultural, estranhamente não “liga”, vá-se lá saber porquê, e é pena. E é muito senhor do seu nariz… em tudo, mas foi eleito democraticamente! Foi! Logo, é o Presidente da CMPorto. Mas, caro Honório Novo, permito-me discordar da forma, dos títulos que quer colocar, dado que não penso que seja por aí que se vai querer tudo melhorar. Penso – mas por certo estou errado – que tem de ser com mais cuidado, com mais civismo, com mais positivismo, que temos de todos defender o defensável, pela mensagem e não pelo mensageiro. Acho! Mas!

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Sendo mais que evidente que o só pagamento das SCUTs no Norte, e não em todo o País, não é justo. Mas que estas aventuras que têm vindo a ser feitas, desde há 30 anos, de se gastar acima do que temos, teriam de se pagar, e cá estamos todos a pagar. Logo o não pagar as SCUTs – tipo contestar ou anarquizar - o fazer protesto não pagador, nada vai melhorar, dado que alguém vai ter que o fazer/pagar. Não há dinheiro.

Talvez seja muito mais aconselhável todos de Norte a Sul pagarem, ou seja deixar de haver SCUTs neste País, e tudo o que não é necessário e é pago pelo erário público não pode continuar: governadores civis, ministros a mais; fundir alguns ministérios para não serem mais que 10; fundir Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia; diminuir em muito os salários pagos, muito elevados de muita gente pública (sem receio que fujam para o privado, dado que o privado não tem lugar para todos, e por certo aparecerão mais jovens, que terão de ter emprego, e mais trabalho). Talvez tudo mais pela positiva, e haver nos mais jovens mais ideias, e não sempre do mesmo. E todos têm de ajudar, e não sempre e só OS OUTROS. Mas por certo, estarei a “mal ver o problema”!

Augusto Küttner de Magalhães