De: Victor Sousa - "A passadeira-que-não-o-é"
Assisti há dias a uns “patuscos” numas manobras de diversão, fantasiadas de campanha de prevenção, para Zé Povo ver. Passadeiras era o tema. A “ideia” será por o Zé a reflectir, e deixar de colocar em causa esse ícone da civilização, o carro.
Servindo-me então deste prestigiado espaço de opinião, que é a “Baixa”, permito-me contribuir para aquela campanha, mostrando a “passadeira-que-não-o-é”. Feita para uma das muitas obras da cidade, e daquela rua em particular, teve um cariz transitório, e não fará parte do cadastro municipal. Assim, é só esperar pelo próximo atropelamento, que não tardará por certo, para assistirmos aos contorcionismos do enjeitar de responsabilidades. Estes gestores da “coisa pública” são assim. Só se dá por eles quando se discute o OE.
A situação verifica-se na rua Oliveira Monteiro, junto ao Liceu Carolina Michaelis, próximo de um acesso ao Metro, e na vizinhança de uma paragem de autocarros, não lhe faltando utilizadores.