De: Augusto Küttner de Magalhães - "É verdade que a CP quer encerrar a linha Régua-Pocinho?"
Esperemos que esta linha se mantenha “viva” para sempre e que até melhore. Por certo espera-se que o diminuir no Inverno uma ou duas ligações/dia seja unicamente por ter um número reduzido de passageiros, e que nos meses fortes de turismo tudo volte à normalidade. Sendo exequível não reconstruir a Linha do Tua, é um desastre não manter - toda, toda - a Linha do Douro, e se possível ir melhorando-a. A Linha do Douro não pode de modo algum deixar de existir até ao Pocinho.
Aqui talvez seja o momento indicado para não só o Minsitério dos Transportes e Obras Públicas, como o Ministério da Cultura, terem muito cuidado com o que estão a fazer, dado que se todos já estão tão mal no retrato, não piorem a imagem que o comum dos cidadãos deles tem. E, algo importante, talvez!, ninguém vai a ministro por obrigação, vai a ministro porque quer, logo cumpra, actue bem, faça obra... Mais uma vez se pede ao Minitério da Cultura que analise todos, todos os casos em que na Cultura, pessoas ganham exorbitâncias para o nível médio, usual, normal, neste País e encaminhe esse dinheiro – a mais, de mais - para onde deve ser encaminhado. Não vale aos cidadãos fazer manifestações de rua nem greves, não resulta, e também não resulta assinar petições, nada acontece, veja-se por exemplo: os deputados continuam a ser 230 e não automaticamente 180 como deviam ser! Os ministérios não passam a ser 10, como no máximo dos máximos deviam ser!
Mas vale estar a muito falar, nestes temas, sem ofender, mas com boa argumentação. Vale não esquecer, vale lembrar estes assuntos. É verdade: a Ponte de D.Maria vai por certo cair – a tal utilização para pedonal a contas de Gaia e Porto ficou esquecida? Mas talvez, já que estamos numa de ter de deixar os chineses nos ajudar, seja de lhes vender a ponte antes que caia de podre.
Mas entretanto vejam os salários e vencimentos que o erário público paga e não deve ter de pagar, e encaminhem esse dinheiro para onde ele deve estar. Mas já, e não arranjem mais desculpas para o não fazer, já! Muito menos “não saber o que devem saber” para isso são ministros – e porque querem!
Augusto Küttner de Magalhães