De: Augusto Küttner de Magalhães - "O efeito positivo dos paredões na Foz do Douro"
Por mero acaso passei na Foz do Douro no sábado 9 de Outubro a seguir à onda que varreu aquela zona, e dei comigo a pensar que a obra dos paredões pode não ser muito bonita, mas é tremendamente eficiente. Se não estivessem ali aqueles paredões, todas as palmeiras e toda a zona da Cantareira teria sido seriamente afectada pelo mar. Já não seria a primeira vez, e com graves consequências, mas ainda bem que não foi! Valham-nos aqueles paredões! Os que os criticaram deviam agora dizer algo. Só mal dizer é muito, mesmo muito pouco! Mas tremendamente o nosso hábito!
E se umas pessoas mais descuidadas se deixaram deslumbrar pela agitação do mar, talvez para a próxima tenham mais cuidado. E por certo sem ter de multar mas tendo de mostrar mais autoridade, as Polícias em tais ocasiões, deviam melhor querer ter de actuar (estavam – depois do assalto da onda – imensas pessoas para lá dos cordões da Polícia, e a Polícia no local, ou os cordões estavam a mais ou….!!!), bem como no estacionamento indevido de automóveis em tanto local do nosso Porto, em cima de passadeiras, na Avenida Brasil (e não só, Avenida da Boavista e não só!) em 2ª fila, o que implica que raramente se consegue de automóvel fazer o percurso encostado à direita – como manda o código da estrada - do Castelo de S. João até ao do Queijo.
Por vezes encontrar o que temos de positivo seria até mais fácil que só encontrar o negativo, e todos actuarem sempre em conformidade seria óptimo! Teríamos menos motivo de ter de nos estar sempre de tudo a lastimar! A auto-comiserar! E o Porto ficaria muito a beneficiar!
Augusto Küttner de Magalhães