De: Augusto Küttner de Magalhães - "Passadeiras com avisos a peões!"
Na Avenida da Boavista, junto à Rua do Pinheiro Manso, as passadeiras têm umas indicações no chão colocadas ao que parece pela CMP referindo 1166 vítimas/peões no Porto em 2009. Pode-se depreender que em 2009 foram atropelados no Porto 1166 peões em passadeiras, ou em qualquer outro local que não só em passadeiras!
Torna-se estranha esta indicação:
- Não estar em todas as passadeiras da cidade do Porto.
- Não ser mais explícita – quem e onde foi vítima?
- Estar unicamente no chão para ser lida pelos peões e não em algum placard que pudesse também ser lido pelos condutores de automóveis, que não só quando são condutores esquecem-se que já foram peões, como são forçosamente quem atropela os peões.
Quem anda pé, nas ruas do Porto e não só, sabe que corre risco de vida quando quer passar numa passadeira, que fará fora desta. Os condutores por norma quando ao volante esquecem que são ou foram peões e o desrespeito por estes é total. Só deixam passar – o peão - em última circunstancia, uma vez que por norma não param e levantam o braço como que a mostrar desculpa por não terem pretendido parar, mas não param, a não ser que o peão esteja mesmo em frente da sua viatura, na passadeira. E passa quando não é atropelado.
Claro que os alertas terão que ser feitos com mais consistência, para os peões mas essencialmente para os automobilistas. E as polícias, todas, deveriam ser mais fiscalizadoras! Talvez assim diminuísse o número de peões vitimas dos automobilistas que quando ao volante se esquecem que também andam, de quando em quando a pé, ou podem vir a ter de o fazer, até se a crise lhes coarctar a possibilidade de andar de carro! Pena não se assumir estas solicitude em circunstâncias pacíficas de coexistência peão/automobilistas. Seria, talvez, um exemplo que seria seguido em muitas outras situações - pessoas vs seus semelhantes!
Augusto Küttner de Magalhães