De: Augusto Küttner de Magalhães - "O Corte Inglês vs o Centro Materno-Infantil"

Submetido por taf em Sábado, 2010-08-07 22:12

Por certo não vamos assistir a uma nova vontade, oportunidade, o que quer que seja, de deixar de ter o Centro Materno Infantil aqui no Porto e passá-lo para Gaia. Por não ter sido autorizado o Corte Inglês na Rotunda da Boavista, para o mal ou para o bem, está em Gaia! Agora se se dificulta o Centro Materno Infantil, ao que parece irá aparecer em Gaia. Não se entende se é ameaça ou não, mas já aconteceu! Ou estou a mentir?

Como é evidente em tudo, em tudo, e por todos, tem de ser respeitado o PDM, e tudo o mais que por vezes por neste país é desrespeitado, mas esse PDM é um facto, e se olharmos de cima para as nossas cidades vemos em muitas uma trapalhada urbanística, assustadora! Está tudo em conformidade? Está tudo em ordem? Não sei responder, mas por vezes acho que não está. Mas por certo estou errado! Basta hoje usar o Google Earth, não é necessário andar de helicóptero. Basta andarmos a pé nas ruas das nossas cidades e ver tanta barbaridade, tantas ruas sem saída, tanta confusão. Mas por certo estou errado! Logo o País deve ter isso em atenção. Mas por certo estou errado!

O Norte pode e deve ser o Norte, logo Gaia e Porto são Norte, logo por certo muitas situações não terão necessariamente de ficar só no Porto, podem e devem ir para Gaia, Matosinhos, Gondomar, Famalicão, Braga. Sem dúvida. Aqui estou certíssimo. O Norte com e pelo Norte, todos. Mas se o Porto se for esvaziando, se deixar tudo ir para os arredores, entao o Porto fica com “nada” e é muito pouco. Não é exequível pretender tudo ter no Porto, para o Porto não ter tudo, mas largar tudo do Porto talvez seja deixar morrer o Porto. Mas por certo estou errado!

Esperemos que estes assuntos sejam bem entendidos, melhor resolvidos por todos que têm capacidade e vontade para o fazer. E talvez seja necessário mais recato, mais acautelamento, e nem tudo ser diariamente discutido nos nossos media, dado que em determinada altura já não se entende se se fala para ser ouvido nos media ou para ser tudo bem resolvido. Mas por certo estou errado! Veja-se a Justiça! Mas por certo estou errado!

Augusto Küttner de Magalhães