De: Cristina Santos - "Por curiosidade - Financiamentos da SRU Lisboa Ocidental"
A SRU Lisboa Ocidental efectuou contrato de financiamento com o IHRU de 16 milhões de euros, para renovações de infra-estruturas, espaços públicos e edifícios. As obrigações resultantes desse financiamento são suportadas pela CML, que já suporta também a quase totalidade dos custos do exercício desta entidade através de subsídios à exploração, nomeadamente os custos com pessoal, reduzidos ano após ano, esforçadamente, e que rondam em média 430 mil euros, para 11 pessoas ao serviço.
A SRU Ocidental efectuou ainda financiamento junto do BES para expropriações, aquisição e conservação/restauro de edifícios, cujos proprietários não manifestaram vontade de participar, são 10 edifícios, cabimentou para expropriações pouco mais que um milhão de euros. Na análise dos resultados físicos da acção da SRU Ocidental demonstra-se claramente que Lisboa permite mercado e rentabilidade no investimento em reabilitação, difícil de superar, há oferta para todos os segmentos, e alta rentabilidade para os investidores privados, cujos investimentos beneficiam não só dos factores burocráticos, mas de toda a valorização que se consegue com essa resposta.
Agora isto só é possivel dada a alavancagem dada pela CML e pelo IHRU. Porque razão não fazemos o mesmo? Será que já o estamos a fazer? Não conheço as contas da Porto Vivo, nem mesmo sei se são públicas. Provavelmente erro meu. Mas era importante saber se estamos a recorrer aos mesmos instrumentos, se podemos recorrer, e não recorrendo apurar as razões. Já que a alavancagem é feita pelo sector público, deve existir igualdade de oportunidades entre municípios.
Cristina Santos